Placar

Calma! Antes de me crucificar pelo "relativamente simples", deixa eu explicar 😅 Este tópico trata de uma curiosidade técnica e também de uma esperança para um futuro não distante, rs. Há alguns anos atrás se alguém dissesse que era possível aumentar a memória de armazenamento dos iPhones, iPads e iPods, seria instantaneamente taxado de mentiroso, porém com o avanço dos reparos a nível microeletrônico, isso se tornou possível. Não só aumentar o armazenamento, mas também reparar devices com defeitos de memória antes tratados como insolucionáveis (famosos erros 9, 4013 e 4014 do iTunes). O conhecimento começou a se disseminar, ferramentas novas foram sendo desenvolvidas e hoje é comum encontrar esse tipo de serviço em assistências especializadas em reparo de placa lógica. Eu mesmo que nem me considero um gigante do microscópio, tampouco tenho um laboratório super fancy, faço com certa frequência esse tipo de upgrade e reparo. O vídeo abaixo mostra o procedimento de upgrade de armazenamento num MacBook Air 2020 M1. Irei explicar o que ele fez e dizer o porquê de ser mais fácil do que nos dispositivos mobile. Agora vamos lá. Provavelmente você pensou durante todo o vídeo que esse procedimento não é simples "nem aqui, nem na China" (ba dum tss), mas a real é que é simples, apesar de não poder ser feito pelo próprio usuário como nos Macs antigos. Explico: nos iPhones, iPads e iPods, a placa lógica é bem menor, logo a concentração de componentes é bem maior, o que torna o manuseio da estação de solda a ar mais complexo e arriscado. A chance de espalhar ar quente em componentes que não podem sofrer muito calor é grande, demanda muita prática e técnica. Você pode ver como é feito o procedimento em iPhones neste vídeo. A placa do Mac é bem ampla e os chips de memória estão consideravelmente separados dos demais. Outro ponto é que foi "basicamente" tirar dois chips, colocar dois chips e fazer a restauração. Já nos dispositivos mobile o chip NAND é vinculado a outros componentes da placa, até mesmo ao chip responsável pelo WiFi e Bluetooth, e quando é necessário efetuar o reparo ou fazer o upgrade do armazenamento nesses dispositivos, temos que remover também o chip de WiFi/BT (que também tem seus riscos por ficar próximo a diversos componentes importante) e usar um equipamento nada barato pra copiar dados da memória antiga pra nova (número de série do aparelho e outras informações). Então nesse ponto além de mais complexo quanto a remover os componentes sem danificar outros, também existem mais etapas e mais equipamentos necessários. Eu também não vi no vídeo outras complicações possíveis, causadas pelo chip T2 Security ou algo do tipo. -- Lembrando que este procedimento de troca dos chips de memória NÃO remove iCloud e nem senha de firmware/EFI. Já há um bom tempo é comum encontrar no AliExpress os chips de memória NAND dos iPhones em todas as capacidades possíveis, novos ou retirados de outro aparelho que não pôde ser reparado. Antigamente só mesmo removendo de outras placas lógicas que não tiveram reparo. Ainda não existem esses chips do Mac para comprar, e obviamente não deve ter muita placa lógica de M1 "morta" por aí pra remover componentes já que o modelo é relativamente novo, porém existe a possibilidade de que esses chips dos Macs venham a ser vendidos no varejo também. Caso aconteça, estamos falando da possibilidade de fazer upgrade de memória de armazenamento, ou reparar Macs que tenham tido problemas nesses componentes, causados por desgaste, por exemplo. Outro indicativo de que pode começar a rolar em breve, é que já existe stencil de reballing para M1 à venda na China, o que significa que por lá já estão fazendo esses procedimentos com mais frequência, inclusive com memória RAM. Nos novos Macs com processadores M1 Pro e M1 Max aparentemente o procedimento é o mesmo. Os chips já estão mais concentrados na placa (como você pode ver aqui aos 3m32s), o que vai demandar maior perícia, mas mesmo assim continua mais simples que nos dispositivos mobile. É gambiarra? Não! Se feito por um bom técnico que efetivamente sabe o que está fazendo e tem a perícia necessária, é um serviço indetectável. Há até como reaplicar resina após o reparo pra ficar exatamente como veio de fábrica. O sistema reconhece normalmente o novo armazenamento e não existem efeitos colaterais, como pode ocorrer com a função Hibernar quando se faz uso de adaptadores para SSDs NVME M2 nos MacBooks. Briga de cão e gato... A Apple dificultando a vida dos usuários e dos técnicos em relação à reparabilidade, mas há esperança. Como eu disse no início do tópico, um dia iPhones com defeito de placa eram condenados à lata do lixo e hoje tem reparo para quase tudo.

Pare de ficar procurando pelo em ovo. E a propósito: o alumínio dos iPhones são pintados por um processo de anodização; eles não "largam" a cor — ou seja, não desbotam. Provavelmente você anda usando isso aí sem capinha e acabou arranhando, isso sim.

Eu não sei o que tá havendo no seu caso, mas acho que cabe um parêntese importante aqui sobre o exFat: esse sistema de arquivos não oferece suporte ao "Journaling", traduzido pela Apple como "Registro Cronológico" em português. Essa função serve pra manter um diário (daí o termo journaling) de alterações feitas nos arquivos, e em caso de corrupção destes arquivos eles podem ser recuperados. Se houver qualquer interrupção, mesmo que mínima durante uma alteração nos arquivos, pode acabar havendo corrupção e/ou perda de dados usando o exFat. Esse definitivamente não é um bom sistema de arquivos pra se usar em mídias externas, principalmente se for uma unidade que guarda backups e informações importantes, e se forem alimentados via USB é pior ainda, porque o serviço de USB pode ser interrompido no sistema operacional facilmente, ou um mau contato no cabo, conector etc. Não é comum, não é tão inseguro/instável, mas se você armazena arquivos valiosos aí, saiba que a chance é maior de haver perda de dados, e se for esse o caso, considere formatar o HD Externo pra NTFS e usar no Mac softwares como o Paragon NTFS For Mac (acho que tem o HFS for Windows, não tenho certeza, caso prefira o HFS ao NTFS). Reza a lenda que o macOS pode oferecer suporte nativo ao NTFS, bastando só habilitar, mas eu nunca testei. Se quiser testar em algum disco separado, aí tem o passo a passo: https://tecnoblog.net/responde/como-ativar-a-leitura-e-escrita-ntfs-no-mac/

Vindo do futuro avisar que JÁ ESTÁ DISPONIVEL NO ALIEXPRESS, com vários vendedores. modelos: Macbook air m1 a2337 256g 500g 1tb 2tb Macbook pro m1 a2338 256g 500g 1tb 2tb https://pt.aliexpress.com/item/1005004598240710.html Se alguém tiver técnica e habilidade em fazer isso favor me mandar um email :)

Bom dia amigo @Amigos rs Muito obrigado pelas informações técnicas, aprendi muito hoje. Boa colocação, a coisa depende de dois fatores 1) quanto quer gastar, 2) finalidade para os fones, ou seja, para reunião e chamada é uma coisa, para música é outra, para jogo é outra (latência) etc. Eu tentei mil fones, mas, tanto pela praticidade / compacto / bateria boa etc, o que me deu maior qualidade no conjunto da obra foram os AirPods (eu uso PARA MÚSICA LOSSLESS no Apple Music: 16 bits/44,1 kHz (qualidade de CD) até 24 bits/192 kHz), infelizmente Apple NÃO deixa habilitar qualidade maior em fones de outras marcas (talvez só Beats), pois supostamente só usaria SBC simples nos demais fones, já nos seus proprietários, habilitam uma qualidade surpreendente, e fazerem até gracinhas, como Dolby Atmos / Spatial (será que AirPods usam AirPlay, como o CarPlay?): Outro comparativo antigo mostra o alcance em kbps dos codecs; deduzimos que o alcance do SBC nos dispositivos Apple novos cheque aos 500kbps, mesmo usando fones de outos fabricantes, como o Samsung Scalable (nos telefones e fones Samsung) hoje alcançam 900kbps; agora, se vc ouvir música Lossless um tempo, qualquer coisa abaixo de 600kbps se torna quase irritante, dá sensação quase da era mp3 rs (quanto a chamada / reunião, qualquer fone TWS serve bem) PS.: não opino sobre cancelamento de ruído, pois não suporto usar intra! Desculpe se entendi algo errado!

Amigo, a maioria dos fones totalmente sem fio lançados nos últimos três anos, incluindo muitos dos modelos de entrada, também suportam o AAC. Além disso, o SBC é capaz de entregar boa qualidade de áudio quando o emissor tem boa qualidade, como é o caso do iPhone, e o receptor está habilitado a receber áudio codificado com taxas maiores, determinado pelo parâmetro Max Bitpool. Neste link há uma tabela com alguns modelos de fones e suas especificações, incluindo o referido valor. Para uma explicação um pouco melhor de como o SBC pode ter uma qualidade muito boa, estes dois links contém algumas informações interessantes. Amigo, para fins de uso em reuniões, qualquer fone com um bom isolamento e/ou cancelamento de ruído e suporte à versão 5.2 da especificação do Bluetooth devem ser mais do que o suficiente. Aqui, o limitador será simplesmente o quanto você quer gastar e se você gosta ou não de fones intra-auriculares, que são aqueles com a "borrachinha". Pessoalmente, se você não tem problema com intra-auriculares, acredito que um fone como o Moondrop Nekocake (cerca de R$ 300) ou Galaxy Buds2 (cerca de R$ 600) são opções excelentes. Do contrário, os AirPods são realmente a melhor opção em termos de modelos disponíveis no Brasil.

Ah, o Mini, né! rsrs Aparentemente compensa mais... Mais recente, maior capacidade de armazenamento, mais barato, mais portátil, mais rápido em termos de processamento bruto e pelo que você disse a diferença da GPU parece ser irrelevante, pelo menos para o que você precisa já que está considerando entre os dois. https://browser.geekbench.com/mac-benchmarks

Tente abrir o adobe pelo Rosetta, e não pelo app universal. Tem driver de token que não carrega quando o aplicativo é feito para Mac Silicon.