[iPhone] Incentivos Fiscais

[Rafael Milanski]

Vale a pena lembrar que a Foxconn também produz componentes eletrônicos para atender outras empresas e não somente para a Apple. Então talvez vejamos autosuficência em outros eletrônicos.

A Foxconn está vindo com força, acho que está interessada em um ambiente politicamente mais seguro e provavelmente ela desejará exportar para outros países sendo o Brasil, quem sabe, uma espécie de "porto seguro" caso tenham problemas na China ou caso a imagem da empresa continue sendo arranhada por acusações.

nao nao cara, nao e isso nao,

as empresas de 3 mundo estao procurando produzir seus produtos nos paises sub-desenvolvidos, com isso ela tem mao de obra mais barata, com isso tem um lucro muito maior,

quem faz greve tem que levar uma peia muito grande, greve de bancarios e etc, tem que apanhar de cinta tudo. O camarada aceita trabalhar por aquela quantia de dinheiro e do nada faz greve pra aumentar o salario??? tem que demitir tudo e chamar alguem que queira trabalhar, isso a foxccon tem que fazer. mar rapah.

[Gustavo Jaccottet]

Vale a pena lembrar que a Foxconn também produz componentes eletrônicos para atender outras empresas e não somente para a Apple. Então talvez vejamos autosuficência em outros eletrônicos.

A Foxconn está vindo com força, acho que está interessada em um ambiente politicamente mais seguro e provavelmente ela desejará exportar para outros países sendo o Brasil, quem sabe, uma espécie de "porto seguro" caso tenham problemas na China ou caso a imagem da empresa continue sendo arranhada por acusações.

Exato. Mas o foco é o iPhone, o Presidente da Foxconn deixou exatamente isso claro, que montam para Dell, Acer e destacadamente para a Apple. O Brasil, em especial o estado de São de Paulo, está oferecendo uma malha de recursos humanos bastante qualificada e a Foxconn paga razoavelmente bem se comparado a algumas empresas que te mandam para Manaus. O foco nunca foi produzir iPhone, iPads... no Brasil para o mercado brasileiro e sim, finalmente, produzir os componentes aqui em vez de apenas montar. O que fica faltando é a inauguração de uma fabrica de Microprocessadores, o que segundo a perspectiva deve acontecer não antes de 10 anos. Neste quesito fundamental seremos dependentes, o núcleo de todo equipamento eletrônico virá de fora e o agravamento de valor, para fins de arrecadação do Estado com Impostos, para a formação de engenheiros mais qualificados aqui, ficará ainda em hold. Quando eu falo formar engenheiros, não me refiro a acadêmicos com um diploma em mãos, senão a engenheiros formados dentro dessas empresas, brasileiros dominando a linha de produção de microprocessadores do começo ao fim, que abasteçam a da ECU de um Mille Fire ao MacBook Retina Display. Compreendem? Não adianta muito ter 90% da produção aqui se os 10% que representam o que mencionei é feito ainda no exterior. Claro que o avanço é notável e a Foxconn como toda empresa visa o lucro e não entra nessa empreitada para perder.

Abração a todos

[Gustavo Jaccottet]

nao nao cara, nao e isso nao,

as empresas de 3 mundo estao procurando produzir seus produtos nos paises sub-desenvolvidos, com isso ela tem mao de obra mais barata, com isso tem um lucro muito maior,

quem faz greve tem que levar uma peia muito grande, greve de bancarios e etc, tem que apanhar de cinta tudo. O camarada aceita trabalhar por aquela quantia de dinheiro e do nada faz greve pra aumentar o salario??? tem que demitir tudo e chamar alguem que queira trabalhar, isso a foxccon tem que fazer. mar rapah.

No Brasil há uma boa justiça do trabalho. Não diria excelente, mas ela é boa. Com juízes excelentes, bons promotores do trabalho mas com péssimas delegacias regionais do trabalho, a quem competiria fiscalizar todas as empresas, sempre que uma ou outra ilegalidade fosse vista. É uma e uma vergonha dizer que isso não acontece nem no papel. A DRT deve ter 10 funcionários para atender a toda região metropolitana de trabalho. No demais, a Foxconn tem de se adequar à legislação trabalhista brasileira, caso contrário terá prejuízos e sem dúvidas há dois ou três bons escritórios de advocacia assessorando a Foxconn nesse sentido. Ou você assinaria um cheque de Hum Bilhão de Reais para perder esse valor investido?

[uk lima]

Não se esqueçam, "produção nacional" não existe!

O Brasil só produz minério de ferro e soja, assim mesmo o minério só cata no chão.

Pelo que eu saiba brasil não possui nenhuma planta de semi-condutores, e coisas afins.

A palavra certa é - Montadora, e não fábrica. A Foxxcom não vai tornar a fabricação 90% nacional, vai tornar a montagem 90%. O brasil é um pais primário, só faz coisas primárias, não produz chips, não produz carros, nem nada. E a política molusca é de desindustrialização mais ainda, conseguimos retorna,r a nível industrial, à era pré-JK. Isso é, voltamos aos anos 50.

[Gustavo Jaccottet]

Não se esqueçam, "produção nacional" não existe!

O Brasil só produz minério de ferro e soja, assim mesmo o minério só cata no chão.

Pelo que eu saiba brasil não possui nenhuma planta de semi-condutores, e coisas afins.

A palavra certa é - Montadora, e não fábrica. A Foxxcom não vai tornar a fabricação 90% nacional, vai tornar a montagem 90%. O brasil é um pais primário, só faz coisas primárias, não produz chips, não produz carros, nem nada. E a política molusca é de desindustrialização mais ainda, conseguimos retorna,r a nível industrial, à era pré-JK. Isso é, voltamos aos anos 50.

A notícia fala em fabricação de 90% e ela não está errada, pelo menos do ponto de vista jurídico e fiscal. Do ponto de vista jurídico/ fiscal, produção não induz necessariamente que a matéria prima venha do país e sim que o produto seja fabricado dentro do país, ou seja, que a matéria prima seja transformada em leds, tampas, gabinetes... quanto aos semicondutores, isso vai demorar anos e anos... por isso se fala em 90% e tem sido assim mesmo... o Brasil dificilmente vai dominar a produção de microprocessadores. Montar é quando o produto vem desmontado e apenas é formatado, é dado a ele a forma final no país de destino.

[Deriks]

Bom, aqui está a boa Notícia:http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2012/09/19/smartphones-feitos-no-pais-serao-mais-baratos e depois de vocês lerem virão algumas más notícias.

Os Smartphones agora, fabricados em solo nacional, serão 10% mais baratos. A questão é esperar se o iPhone 5 já virá importado ou será todo ele vendido com estoques nacionais. o problema é que o governo quer que o celular, para receber o benefício, não custe mais do que 1k, R$900,00. Complicado agora!

1k reais põe o iPhone fora de questão logo de cara...

[Gustavo Jaccottet]

1k reais põe o iPhone fora de questão logo de cara...

Calma hehehe... o decreto ainda não saiu e esse valor de 1k é o valor de custo, sem lucro. É o valor da nota, sem o recolhimento de impostos e tudo mais e como não saiu o decreto que regulamente a lei nesse aspecto, nada impede que se dê upgrade nesse valor mencionado. O preço de nota do iPhone passa de 1k, mas muito pouco. Ficando abaixo de 1k, entra nos benefícios da lei do bem. Só para esclarecer, os benefícios fiscais são com base no valor de nota, de custo, não no valor de venda. O preço final do produto não interessa para a concessão dos benefícios fiscais.

Abração!

[Gustavo Jaccottet]

Só um adendo: a lei beneficia a produção de roteadores, pois veio junto com o Plano Nacional de Banda Larga, em que o governo fixou: não haverá chance de mudança na frequência da rede 4G. São três faixas: 450MHz, 700MHz e 2,5GHz (apenas esta já licitada). Dentro desse parâmetro, podem esperar que o regulamento vai exigir que os benefícios sejam para aparelhos que sustentem essas frequências e/ou 3G, apenas. Nada de Smartphones apenas com suporte EDGE, os quais o governo quer ver longe do mercado. O regulamento deve sair até a segunda semana de outubro, valendo desde a data de sua publicação.

[Gustavo Jaccottet]

Prezados,

Aqui está o artigo de lei que amplia os incentivos fiscais aos Smartphones: VII - telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à internet em alta velocidade do tipo Smartphone classificados na posição 8517.12.31 da Tipi, produzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder Executivo;

As regras, como visto no final, são definidos pelo Governo, via decreto, ou seja, podem mudar a qualquer momento. Eu junto aqui um resumo das regras para os tablets: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/923841-governo-define-regras-para-producao-de-tablets-no-brasil.shtml

Tudo indica que os incentivos fiscais vão ser dados a todos os Smartphones produzidos no Brasil em 2012-2013, depois as regras passam a exigir um número x de componentes nacionais, produção em escalas pré-definidas e por aí vai. Mas a questão é que o decreto deve sair ainda essa semana e a faixa de queda de preços de é 10% a 25%.

Agora vem a pergunta: a empresa é obrigada a repassar os incentivos? Não. Mas o governo criou uma série de mecanismos, como desconto em imposto de renda, encargos trabalhistas, tudo para incetivar esse repasse.

A verdadeira má notícia é que o governo vai manter a frequência da internet em 4G em 450MHz e 700MHz (faixas ainda não leiloadas) e 2,5GHz, faixas já arrematadas e incompatíveis com os demais aparelhos, como o iPhone 5 e Novo iPad.

A faixa de 700MHz será leiloada já em 2013 e esta é tida como a melhor faixa. A de 450MHz será destinada para áreas rurais e cidades mais afastadas, com menores investimentos. O incentivo aos Smartphones é uma complementação ao Plano Nacional de Banda Larga. O problema é: o iPhone A1429, que será comercializado no Brasil, em princípio, usa as seguintes faixas: UMTS/HSDPA/HSUPA (850, 900, 1900, 2100 MHz); GSM/EDGE (850, 900, 1800, 1900 MHz).

Como podemos ver, em nenhuma delas há menção a 700MHz ou 2,5GHz.

Abraços!