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OLED - Burn-in após 3 anos e meio de uso


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Gostaria de compartilhar nas próximas linhas minha experiência e opinião com a tela Super Retina da Apple após pouco mais de 3 anos de uso, no iPhone X. Bem, segundo o site da Apple no artigo ''Sobre as telas Super Retina e Super Retina XDR do iPhone'' um trecho diz o seguinte:  ''Com o uso estendido em longo prazo, as telas OLED podem exibir pequenas mudanças visuais. Esse é um comportamento esperado e pode incluir "persistência de imagem" ou "gravação", no qual a tela exibe uma marca tênue remanescente da imagem, mesmo após ter sido substituída por outra. A persistência da imagem é temporária e desaparece após alguns minutos de uso. A gravação pode ocorrer em casos mais extremos, como quando a mesma imagem de alto contraste é exibida continuamente em alto brilho por longos períodos. [...] Desenvolvemos as telas Super Retina e Super Retina XDR para ser a melhor em termos de redução dos efeitos de "gravação" OLED. Isso inclui algoritmos especiais que monitoram o uso de cada pixel para produzir dados sobre a calibração da tela. O iPhone usa esses dados para ajustar automaticamente os níveis de brilho de cada pixel, conforme necessário, para reduzir os efeitos visuais de "gravação" e manter uma experiência de visualização consistente.'' 

Bem, eu diria que as afirmações se mostram verdadeiras no sentido de manter a visualização consistente, usei e ainda uso diariamente um iPhone X, e o Burn-in é pouco perceptível, a Apple fez um bom trabalho. Mas em alguns momentos, sinto que poderia ser melhor, a Apple poderia dar mais detalhes sobre como esse sistema funciona e incluir outros métodos de evitar o Burn-in, por exemplo: a LG mostrou um tempo atrás uma tecnologia para as TVs que evita quase 100% esse dilema, além de mover os pixels sutilmente, a tela passa por uma calibração e produz dados sobre cada pixel, mas nesse caso, o usuário tem acesso e pode ver com detalhes a situação da tela, seria bom ver esse tipo de tecnologia nos celulares. E assim como a Apple criou o carregamento otimizado no iPhone, que evita o envelhecimento precoce da bateria, poderia criar um sistema parecido para tela, no qual durante a noite, o sistema iria analisar e calibrar a tela pixel por pixel, e ao final, exibir um relatório para o usuário, mostrando como está a situação do OLED. 

Mas qual foi sua experiência com Burn-in?

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Penso que as estratégias para retardar o burn-in em painéis maiores, como os das televisões, não funcionem muito bem em telas pequenas, como as dos smartphones. Algo como manter os pixels em constante movimento (como essa tecnologia da LG que você citou) numa tela de 6" sem afetar a experiência do usuário deve ser difícil, pra não dizer impossível, e também em TVs e monitores (mais nas TVs) as imagens são dinâmicas, sempre em constante movimento e atualização. Agora pense na UI do iPhone, cheia de elementos estáticos e em locais pré-definidos como ícones, indicador de bateria, sinal de operadora, relógio, dock etc e que ficam as vezes por horas sendo exibidos todos os dias (as pessoas usam muito mais o celular do que a TV, creio eu).

Eu estou no meu terceiro iPhone com tela OLED (X, Xs Max e 13) e antes já havia possuído dois Androids com tela OLED (Moto X2 e Galaxy S7 Edge). Meu S7 Edge apresentou manchas na tela características de burn-in com menos de dois anos de uso. Aí existe também o uso particular de cada usuário. Eu por exemplo uso muito pouco o telefone durante o dia. Raramente eu jogo, não costumo ficar pendurado em redes sociais etc, então na maior parte do tempo a minha tela está desligada. Nesse caso, talvez eu use um telefone por muito mais tempo em relação a um usuário com outros hábitos de uso sem perceber qualquer mancha na tela.

De qualquer forma, esse é um revés da própria tecnologia desses painéis. Dá pra atrasar o aparecimento, mas vai manchar inevitavelmente, se o usuário mantiver o aparelho por muito tempo e não tiver que trocar a tela por um dano acidental, por exemplo, ainda mais se fizer um uso mais constante no dia a dia.

 

EDIT: a título de curiosidade, se liga no meu uso do celular. Tirei da tomada ontem às 10 da manhã, e hoje, um dia depois, às 18:50 está com 18% de carga kkkkkkkk

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Editado por BetoGaleazzo
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De fato, analisando por esse ponto de vista concordo plenamente, por se tratar de uma tela menor, a movimentação dos pixels seria perceptível, mas agora que temos o 14 Pro Max com o Dynamic Island ocupando bem menos espaço que o Notch Convencional, acho que daria para mover sutilmente os pixels na parte superior, onde fica o ícone da bateria, mas acho dificil a Apple empregar essa tecnologia.

Há muitos anos, tive um Galaxy J3 2016 da Samsung, basicão diga-se de passagem. Usei por 1 ano e meio e rapidamente já deu Burn-in com o teclado, icones da parte superior e os botões de ligação do WhatsApp.

Hoje em dia uso um iPhone X (que me atende muito bem) e um S20 FE ao mesmo tempo, o X tem mais ou menos 3 anos de uso como falei e o S20 FE tem 1 ano e meio, e mesmo que a diferença seja grande, o celular da Samsung já começou a dar Burn-in com o ícone da bateria, ao ver um vídeo no Youtube por exemplo, a depender da cena, não precisa de muito esforço para notar que há uma mancha, uma ''bateria fantasma''. Então, como algo que ocorreu comigo mesmo, vejo que realmente, as telas do iPhones foram muito bem pensadas para resistir a isso, eu mesmo só percebi que o meu iPhone começou a ter esse problema porque fui a uma sala totalmente escura, coloquei o brilho da tela no minimo e uma abri uma imagem cinza, ainda sim precisei de atenção para perceber. O chato é que após fazer isso, não consigo mais ''desver''. Isso só é mais um exemplo do quão dificil é perceber essas coisas. Como gosto de ''fuçar'' e ir a fundo, acabei por fazer esse teste, mas acho que uma pessoa ''normal'' não fará kkk.

**raramente uso o brilho máximo na tela, sempre gosto dela mais escura, menos de 50% do brilho quase o tempo todo, passo uma média de 3 - 4 horas no celular por dia, esse é o meu perfil de uso.

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Lembro de ter lido alguns anos atrás essa matéria que falava que o Apple Watch ajustaria os elementos na tela pra evitar o burn-in, mas não sei se aplicam esse método nos softwares atualmente.

https://appleinsider.com/articles/20/07/09/apple-works-to-avoid-screen-burn-in-on-apple-watches

Quando peguei o Watch Series 6 esse era meu medo principal, fiquei os primeiros dias com a tela sempre ativa ligada pra curtir a experiência, mas devido ao aumento perceptível do uso da bateria optei por desliga-la. Hoje em dia só ativo o recurso quando vou em eventos com muitas pessoas ou quando estou treinando na academia para que possa ver melhor o progresso. Dois anos de uso e não há nenhum burn-in até o momento.

Em dispositivos Apple felizmente nunca passei por isso, mas em 2012 peguei um Galaxy S III no lançamento e fiquei 3 anos com o aparelho, no final de sua vida ja dava pra ver a barra de notificações fixa permanente na tela, naquela época o Android ficava com a barra escura 100% do tempo, só no Android KitKat resolveram isso adaptando a cor dela de acordo com o app.

Eu atualmente não usaria o modo de tela ativa ligado o tempo todo em nenhum dispositivo, não só pra evitar o burn-in mas principalmente conservar a bateria. Em casos extremos, os 5% de bateria a mais gastos pelo recurso poderiam ajudar em alguma emergência.

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O true tone e o night shif, e reduzindo o ponto branco poderão ajudar a retardar esse processo natural, visto que o oled é orgânico! Atualmente uso um xs que já tem 4 anos e nem sinal de burn in! Usei um s4 q peguei no lançamento e depois de 3 meses já estava com a tela manchada na parte do teclado. A tecnologia da Apple é a melhor nesse ponto! Eu acho…

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Editado por Wolney Reis
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Também tenho usado esse recurso de reduzir ponto branco, Night Shift só utilizo as vezes. Algo que eu também tenho feito (sei que ainda não vou trocar de iPhone, por isso quero cuidar disso) é usar o acesso guiado quando vou ficar muito tempo em um app, como editor de foto por exemplo, dessa forma, a barra de navegação branca que fica embaixo some, e assim pelo menos nessa região da tela, consigo evitar o Burn-in. Ainda tenho esperança que a Apple libere uma atualização onde o usuário possa escolher se quer tirar essa barra de navegação, até porque todo usuário já sabe onde deslizar, isso pode ser bom para quem está começando mas quem usa há mais tempo, não precisa dessa indicação de onde deslizar, no Android é possível remover os 3 botões e essa barra branca também, ficando com 100% de aproveitamento dessa região. 

E de fato, também me surpreende o fato de que até hoje a Samsung não faz nada para evitar Burn-in nos seus celulares, a One UI já é bem madura e deveria cuidar disso, como o IOS cuida mas...é esperar para ver. 

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  • 2 semanas depois...
Em 23/12/2022 at 10:32, Marcelozao disse:

Comentando, tenho uma plasma da LG(que era para ser campeã no tema) e após 17 anos sem burn-in :)

Isto vai variar muito do uso burn in da em telas que fica muito parada numa imagem apenas, exemplo o povo que fica escutando Spotify na TV que fica bem pausado a movimentação pode ocorrer em poucos anos. Eu tive uma Samsung de plasma doei pra um asilo da santa casa depois de 10 anos de uso pelo que sei até hoje está ok.

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Pelo que já vi por aí a questão do burn-in tá mais ligada ao brilho em si do q outra coisa… em celular é meu segundo OLED… o primeiro foi lá atrás com o Galaxy X q era AMOLED… usei ele por 3 anos e zero burn…. Ao mesmo tempo q tenho aqui em casa até hoje uma Plasma da LG (a tal da New Plasma)… que tem tbm 17 anos já! A bichinha teve q trocar placa por causa de raio e já teve q trocar fonte, mas o painel tá aí perfeito!

mas ambos os casos é sempre usado o brilho dinâmico… e geralmente esse brilho fica baixo… quem usa sob o sol com brilho máximo é muito difícil não ter pq né… brilho no talo o tempo todo

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Meu primeiro celular com tela OLED foi um Moto Maxx que comprei em 2015! 
Dois anos depois que eu peguei um outro aparelho, a tela tinha um leve burn in na barra de menus que ficava na parte inferior. Peguei um vídeo no Youtube que exibia umas cores e deixei rodando por uma hora com o brilho no máximo e problema resolvido. 

Claro que hoje em dia a tecnologia das telas OLED melhorou muito, assim com o software que evita ao máximo que os mesmos padrões de cores fiquem sendo exibidos por muito tempo.

 

Basicamente esse problema de burn-in em telas OLED inexiste hoje em dia. Claro que situações mais extremas podem aparecer algum burn-in, como por exemplo um iPhone que é usado por um restaurante para tirar pedidos. Mas para o uso cotidiano, esquece que dificilmente irá acontecer. 
 

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  • 2 semanas depois...

infelizmente burn in não tem solução, assim como algo que fica muito tempo no sol, a luz emitida pelos pixel queima aos poucos as camadas de vidro e polarização do display, e dá a impressão de que há algo marcado ali, como na tecnologia OLED os próprios pixels emitem luz diretamente nessas camadas, então fica mais visível, principalmente onde há imagens claras recorrentes contrastando com imagens escuras, uma boa forma de evitar isso é o uso de temas escuros, algo que a indústria adotou massivamente

Editado por Henrique Mard
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1 hora atrás, Marçal Nardelli disse:

iPhone X aqui. 5 anos de uso sem nunca ter me preocupado com brilho, acesso guiado etc e zero burn-in

Cara, admiro demais quem compra o CEL novo e consegue ficar por tantos anos com o mesmo aparelho, ou seja.. Faz valer 100% a pena do dinheiro desprendido. Parabéns demais. É seu aparelho único? Já trocou a bateria dele? 

Abs

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Eu tenho uma TV OLED Evo(1) (teoricamente o supra sumo do OLED e sem burn in) da LG que completará um ano de uso no dia 3 de fevereiro. Sempre segui as orientações do fabricante, contraste dinâmico ligado, brilho automático, TV em ambiente com pouca iluminação externa (para manter o brilho automático baixo). A única coisa que eu fiz na TV foi a calibração para deixar a colorimetria em SDR (Rec.709) e em HDR (Rec.2020) corretos e pasmem: ela já teve um levíssimo burn in com logo de emissora de TV que foi corrigido com o OLED Care da própria TV. Já o Nintendo Switch OLED(2) está lindíssimo. Antes do Switch tive um PS Vita(3) fat com OLED sem nenhum problema durante todos os anos de serviço. Apple Watch estou no terceiro (tive um 2(4), um 5(5)  estou num 8(6) atualmente) nunca tive problema, iPhone com OLED estou no 13(7) (o meu primeiro iPhone com OLED, com um ano de uso) então não tenho muito parâmetro ainda e meu pai teve um Samsung com tela Super AMOLED(8- não lembro qual) que além do burn in ficou com cores "pastéis".

Total: 8 dispositivos com OLED.

Saldo: 2 dispositivos com problema de burn in, 1 corrigido com recurso do próprio aparelho.

Posso conviver com esses números.

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Em 28/01/2023 at 10:33, fabiowap disse:

Cara, admiro demais quem compra o CEL novo e consegue ficar por tantos anos com o mesmo aparelho, ou seja.. Faz valer 100% a pena do dinheiro desprendido. Parabéns demais. É seu aparelho único? Já trocou a bateria dele? 

Abs

Eu acho, pelo que vejo, que na maioria das vezes é por necessidade mesmo a permanência do iPhone ou de outro Smartphone por muito tempo. 

O meu 8 por exemplo tem 4 anos, bateria 100% de saúde e Cycle Count 113. E só trocarei quando der algum defeito ou quando a bateria não der mais.

Só uma minoria de brasileiros é que consegue pagar U$ 1.068,93 ou R$ 5.671,00 por iPhone 14 Pro, que é o que a maioria que pode, geralmente compra.

Editado por Engemec
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11 horas atrás, Engemec disse:

Eu acho, pelo que vejo, que na maioria das vezes é por necessidade mesmo a permanência do iPhone ou de outro Smartphone por muito tempo. 

O meu 8 por exemplo tem 4 anos, bateria 100% de saúde e Cycle Count 113. E só trocarei quando der algum defeito ou quando a bateria não der mais.

Só uma minoria de brasileiros é que consegue pagar U$ 1.068,93 ou R$ 5.671,00 por iPhone 14 Pro, que é o que a maioria que pode, geralmente compra.

Tem sentido, mas quando disse pensei também em 2 pessoas que tem muita grana e até pouco tempo usavam um iPhone 8 com os 4 anos mesmo. Só trocou agora pelo 13 normal por conta da bateria. 

É gente que não liga mesmo pra tecnologia talvez, sei que é a minoria e claro, a pessoa tem "idade" já se comparado a gente. Rsrs

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