Lendo sua resposta e analisando mais friamente, é isso mesmo.
Eles sabem que o público geral não está sedento por um VR, sabem que é um nicho específico de entusiastas, que nem mesmo sabem o que vão fazer com os óculos depois de comprar, mas vão comprar pela tecnologia.
E aí que o negócio começa a engatinhar, porque só depois que chega nas mãos dos usuários é que vão conseguir ter uma base do que as pessoas passam mais tempo fazendo, e a partir disso ir moldando o produto nos próximos modelos.
É um dispositivo novo, que pode mudar a vida das pessoas, ou entrar na lista das invenções que deram errado. Só o tempo vai dizer. Como você disse, tivemos o Windows 8 mirando nos notebooks touchscreen, tivemos Kinect e PS Move, tivemos TVs 3D que vinham com óculos. São apostas pra ver se cai nas graças do povo. Algumas falham, outras dão certo, como o iPad.
A usabilidade dos VR é muito sem sentido por enquanto. É um dispositivo individual, não consegue compartilhar a experiência nem com outra pessoa dentro de casa, não é necessário, não é barato, não é prático, é ruim de levar pra rua, ruim de transportar até o trabalho, é frágil, manutenção vai ser terrível, isso sem falar na bateria/tomada toda hora. A pessoa tem que encontrar um uso muito bom pra compensar isso tudo, o que nem a empresa que vende encontrou ainda (talvez o que chegue mais perto de convencer o público é aquela experiência de cinema).
Pelo menos a Apple teve coragem de meter a cara e lançar, vamos ver se disso tudo vai sair alguma coisa útil.