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    Amigos recebeu reputação de Chico O Terrível em Apple trouxe a audiofilia para perto da grande massa?   
    Amigo, infelizmente o MQA é mais uma das tecnologias voltadas para o mercado de som de alta qualidade que, ironicamente, não trazem maior qualidade. Um das técnicas, bem inteligente aliás, deles é a de basicamente não compartilhar detalhes mínimos a respeito da tecnologia além das vagas frases que acompanham seus materiais publicitários. A realidade é que se trata de um codec lossy, ou seja, com perdas. Até ai, sem problemas (embora isso possa chatear alguns iniciantes no assunto). Porém, tanto a ideia quanto a implementação não são muito boas.
    Eles querem colocar dentro de um áudio com especificação do famoso "padrão CD" (Red Book), ou seja, sinais amostrados a 44.1kHz com 16 bit por amostra, não apenas a informação padrão de um "CD", que seria todo o conteúdo sonoro até aproximadamente 22.5kHz, mas também informações de frequências superiores. Como não existe milagre, o que eles fazem é basicamente aplicar filtros para "comprimir" o áudio das frequências abaixo de 22.5kHz e adicionar ruído que, quando lido pelo DAC específico que você mencionou, pode ser interpretado como o conteúdo das frequências acima disso. Na prática você está sacrificando qualidade de áudio na faixa de frequência que você poderia escutar em troca de adicionar uma representação de baixíssima qualidade (pense em algo como o pior MP3 possível) das frequências que você nem consegue ouvir e, mesmo que conseguisse, você estaria ouvindo algo péssimo. Pior do que isso é que, durante o processo de codificação para MQA, são adicionadas diversas distorções no sinal por conta dos (péssimos) filtros por eles usados. Não me parece uma boa troca.
    Nesse site existe um bom texto dando uma visão geral do funcionamento do MQA: https://audiophilestyle.com/ca/reviews/mqa-a-review-of-controversies-concerns-and-cautions-r701/. Apesar de um pouco técnico, ele é ótimo para desmistificar alguns conceitos amplamente difundidos sobre o codec.
  2. Obrigado!
    Amigos recebeu reputação de Luciano Pavarotti em Apple trouxe a audiofilia para perto da grande massa?   
    Fala Luciano, tudo bem?
    Me colocando no meio de sua conversa com o amigo roberktum, gostaria de colocar alguns pontos que acho importantes. Acredito que você acompanhe o MacMagazine e, portanto, tenha acompanhado as discussões que ocorreram nas matérias relativas ao tema, que foram muito bacanas. Caso não tenha visto, recomendo que dê uma olhada.
    Verifique as configurações de normalização de volume nos dois serviços e mantenha ambas iguais. Para se realizar um teste comparativo, em um mesmo sistema, entre dois áudios é de extrema importância  que eles estejam no exato mesmo volume, qualquer variação irá afetar os resultados, uma vez que nosso cérebro invariavelmente tem preferência por aquele que tem volume mais alto. Obviamente que suas conclusões podem ser iguais.
    Acredito que essa seja uma afirmação muito interessante. Sinto que nos últimos anos houve ou uma supervalorização do conjunto DAC e amplificador dedicados ou então uma desvalorização das versões integradas desses componentes. De fato, muitas vezes as soluções integradas empregadas nos celulares e computadores deixam a desejar, mas isso tem sido cada vez menos comum. Falando de iPhones especificamente, eles tem total capacidade de entregar uma qualidade ótima, não justificando um investimento em um conjunto externo a menos que se tenha de fato ótimos transdutores, ou seja, fones de ouvido/caixas de som. Dê uma pesquisada nas análises dos chips integrados usados nos iPods de mais de 10 anos atrás e você irá perceber que nem naquela época eles deixavam a desejar, ou eram incapazes de entregar "som lossless" (algo equivocado por conceito). Até por volta da época do iPhone 5, portais voltados para som de alta qualidade realizavam testes laboratoriais com os aparelhos e geravam especificações para os DACs/Amplificadores que se mostravam ótimos. Infelizmente muitos desses sites não existem mais.
    Nesse tema, embora discorde em alguns pontos dele, tenho que concordar com o Leonardo, do canal mencionado. Muito mais se vale investir em fones ou caixas do que em DACs e/ou amplificadores, que são quase sempre um dos últimos pontos de investimento.
    Os sistemas integrados são sim muito bons. Aliás, como disse acima, esse conceito de que o conector Lightning-P2, por exemplo, não entrega "som lossless" é equivocado por definição, uma vez que esse termo refere-se apenas ao arquivo conter exatamente a mesma informação do arquivo que o gerou. Note que, antes de um arquivo lossy chegar ao seu fone/caixa, e em alguns casos ao próprio DAC caso a decodificação seja via software (como é o caso do Spotify), o mesmo será decodificado gerando um sinal LPCM exatamente como no caso de um arquivo lossless. Qual a diferença. então? O último será exatamente igual ao arquivo original, já o primeiro não. Tudo isso podendo ocorrer muitos antes de chegar no DAC. Em resumo, essa afirmação é equivocada e muito errada conceitualmente falando.
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