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Vou começar esse

 

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Li boas referências sobre o livro, apesar de uma crítica que li num jornal local dizer que a Malala se trata apenas de um bode expiatório em relação ao regime talibã. Ela seria um troféu da conquista do ocidente sobre os costumes do Afeganistão. Diversas organizações internacionais que defendem o relativismo cultural (como a proteção aos costumes dos povos do oriente, principalmente), estão criticando essa obra. 

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Mto legal esse tópico... boas indicações do pessoal.

 

O último livro que li foi A Fúria dos Reis, do George R. R. Martin. Tirando o grande número de nomes (que não consigo lembrar sem consultas recorrentes hahah), a narrativa é bem envolvente, com a mistura de fantasia com jogadas políticas.

 

Agora estou lendo dois: A vida como ela é - Nelson Rodrigues (físico); Alta Fidelidade - Nick Hornby (Kobo).

 

E vi que há alguns posts rolaram alguns comentários sobre o skoob e concordo que ele é muito bom pra organizar listas do que vai ler e do que foi lido. Também é bom para marcar livros desejados... volta e meia perco alguns minutos pra organizar as coisas por lá.

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Comecei ontem. O livro é tão bom (bem diferente do filme do Jack Black), que quando fui dormir até sonhei com ele.

 

A narrativa é por parte do autor, como se ele estivesse relatando sua experiência em uma carta.

 

Ele só peca por ficar dando spoilers em o que vai lhe acontecer já nos próximos capítulos.

 

Exemplo: "Então o cavaleiro XXXX apareceu para me visitar, mas este cavaleiro será importante mais para frente, porque foi ele que me livrará da corte, como o leitor poderá ver mais para frente."

 

Fala sério!

 

As+viagens+de+gulliver_livrus.net.jpg

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Mto legal esse tópico... boas indicações do pessoal.

 

O último livro que li foi A Fúria dos Reis, do George R. R. Martin. Tirando o grande número de nomes (que não consigo lembrar sem consultas recorrentes hahah), a narrativa é bem envolvente, com a mistura de fantasia com jogadas políticas.

 

Agora estou lendo dois: A vida como ela é - Nelson Rodrigues (físico); Alta Fidelidade - Nick Hornby (Kobo).

 

E vi que há alguns posts rolaram alguns comentários sobre o koob e concordo que ele é muito bom pra organizar listas do que vai ler e do que foi lido. Também é bom para marcar livros desejados... volta e meia perco alguns minutos pra organizar as coisas por á.

 

"A vida como ela é", como qualquer outro livro do Nelson Rodrigues é algo sensacional. 

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Ele só peca por ficar dando spoilers em o que vai lhe acontecer já nos próximos capítulos.

Exemplo: "Então o cavaleiro XXXX apareceu para me visitar, mas este cavaleiro será importante mais para frente, porque foi ele que me livrará da corte, como o leitor poderá ver mais para frente."

Fala sério!

]

É só uma técnica narrativa relativamente comum. Não são spoilers, apenas o autor usa este artifício manipular o leitor. Além do que quase sempre é mais legal o desenrolar da história, não o seu desfecho.

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  • 2 semanas depois...

Li boas referências sobre o livro, apesar de uma crítica que li num jornal local dizer que a Malala se trata apenas de um bode expiatório em relação ao regime talibã. Ela seria um troféu da conquista do ocidente sobre os costumes do Afeganistão. Diversas organizações internacionais que defendem o relativismo cultural (como a proteção aos costumes dos povos do oriente, principalmente), estão criticando essa obra. 

 

Achei interessante no começo, principalmente pela diferença de realidade, algo tão simples como ir à escola é algo fora de questão para milhões de crianças, principalmente, meninas no Paquistão. Vale mais como um diário da vida dela até aqui, espero que ela consiga seguir uma vida normal e fazer algo maior mais pra frente.

 

Esse é um artigo interessante: http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2013/11/malala-nabila-worlds-apart-201311193857549913.html

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Terminei de ler o "Clarabóia", do Saramago. É um bom livro, mas não chega perto dos maiores, como o "Ensaio Sobre a Cegueira", "Viagem do Elefante", "Memorial do Convento"... os personagens são rasos e não se chega realmente a se importar com eles.

 

Comecei o abaixo.

 

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Estou gostando bastante, especialmente por ter uma opinião muito próxima à minha do que realmente está acontecendo com a internet e o reflexo social disso tudo.

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Terminei de ler o "Clarabóia", do Saramago. É um bom livro, mas não chega perto dos maiores, como o "Ensaio Sobre a Cegueira", "Viagem do Elefante", "Memorial do Convento"... os personagens são rasos e não se chega realmente a se importar com eles.

Comecei o abaixo.

Imagem Postada

Estou gostando bastante, especialmente por ter uma opinião muito próxima à minha do que realmente está acontecendo com a internet e o reflexo social disso tudo.

e o que está acontecendo?
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e o que está acontecendo?

 

O autor começa citando uma hipótese levantada por um pesquisador:

 

 - Se colocarmos 100 macacos em frente de 100 máquinas de escrever, estatisticamente falando, há a hipótese de um deles escrever uma palavra;

 - Colocando-se infinitos macacos em frente de infinitas máquinas de escrever, há a probabilidade de termos um novo romance no nível do Saramago.

 

Agora pense no tanto de lixo que foi gerado para conseguirmos esse romance... pois é, os macacos somos nós e as máquinas de escrever, a internet. Hoje produzimos uma quantidade inacreditável de lixo amador para, talvez, identificarmos alguém com algum talento. Também vivemos em uma sociedade onde o amadorismo é cultuado, como sinônimo da "democratização da informação": na internet não se diferencia o articulista que viveu anos no Oriente Médio, tem profundo conhecimento dos problemas locais do adolescente de cuecas que acha que islã é sinônimo de terrorismo.

 

A discussão é bastante interessante e tenho algumas opiniões para muitos consideradas radicais sobre esses assuntos. Li outro dia a justificativa da Popular Science do por quê do fim dos comentários em suas reportagens, indicando como eles podem ser nocivos e até enviesar o entendimento da matéria. Vale a leitura.

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Grande idéia para um tópico. Em paralelo aos livros (ou melhor, excertos) de Filosofia e de Direito, ontem terminei de ler "Encontro com Rama", do Arthur C. Clarke. Gostei muito e recomendo a todos que gostam de ficção científica. Estou terminando de ler a peça "Macário", do Alvares de Azevedo. Indico apenas para quem já conhece e aprecia o autor.

"Vidas Secas" é um dos meus livros favoritos de um dos autores que mais gosto. Para ter uma idéia, li "S. Bernardo" em uma sentada só. Comecei a ler quando acordei e terminei na hora do almoço.

Encontro com rama está na minha lista para próximos livros, hoje estou lendo "sobre a redoma" do stephen king!!!

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Uma curiosidade interessante já que o Álvares de Azevedo foi citado: o irmão mais novo, Artur, foi um contista de mão cheia, na minha opinião um dos melhores contistas brasileiros. Para quem gosta, aí vai um link para uma pequena coleção de contos dele:

 

http://www.colegioobjetivocabreuva.com.br/Livros%20objetivos/quem_conta_um_conto.pdf

 

 

Para quem tem 5 minutos para investir, recomendo o "Quem conta um conto..."

 

 

Abraços a todos!

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Cometi um equívoco. O conto citado é do Machado de Assis e não do Artur Azevedo. Falha minha!

 

Para remediar:

 

 

De cima para baixo

Arthur Azevedo


Naquele dia o ministro chegou de mau humor ao seu gabinete, e imediatamente mandou chamar o diretor-geral da Secretaria.

Este, como se movido fosse por uma pilha elétrica, estava, poucos instantes depois, em presença de Sua Excelência, que o recebeu com duas pedras na mão.

— Estou furioso! — exclamou o conselheiro; — por sua causa passei por uma vergonha diante de Sua Majestade o Imperador

— Por minha causa? — perguntou o diretor—geral, abrindo muito os olhos e batendo nos peitos.

— 0 senhor mandou-me na pasta um decreto de nomeação sem o nome do funcionário nomeado!

— Que me está dizendo, Excelentíssimo?...

E o diretor-geral, que era tão passivo e humilde com os superiores, quão arrogante e autoritário com os subalternos, apanhou rapidamente no ar o decreto que o ministro lhe atirou, em risco de lhe bater na cara, e, depois de escanchar a luneta no nariz, confessou em voz sumida: 

— É verdade! Passou-me! Não sei como isto foi...

— É imperdoável esta falta de cuidado! Deveriam merecer-lhe um pouco mais de atenção os atos que têm de ser submetidos à assinatura de Sua Majestade, principalmente agora que, como sabe, está doente o seu oficial-de-gabinete!

E, dando um murro sobre a mesa, o ministro prosseguiu:

— Por sua causa esteve iminente uma crise ministerial: ouvi palavras tão desagradáveis proferidas pelos augustos lábios de Sua Majestade, que dei a minha demissão!...

— 0h!...

— Sua Majestade não o aceitou...

— Naturalmente; fez Sua Majestade muito bem.

— Não a aceitou porque me considera muito, e sabe que a um ministro ocupado como eu é fácil escapar um decreto mal copiado.

— Peço mil perdões a Vossa Excelência — protestou o diretor-geral, terrivelmente impressionado pela palavra demissão. — 0 acúmulo de serviço fez com que me escapasse tão grave lacuna; mas afirmo a Vossa Excelência que de agora em diante hei de ter o maior cuidado em que se não reproduzam fatos desta natureza.

0 ministro deu-lhe as costas e encolheu os ombros, dizendo: 

— Bom! Mande reformar essa porcaria!

0 diretor-geral saiu, fazendo muitas mesuras, e chegando no seu gabinete, mandou chamar o chefe da 3a seção, que o encontrou fulo de cólera.

— Estou furioso! Por sua causa passei por uma vergonha diante do Sr. Ministro! — Por minha causa?

— 0 senhor mandou-me na pasta um decreto sem o nome do funcionário nomeado!

E atirou-lhe o papel, que caiu no chão.

0 chefe da 3a seção apanhou-o, atônito, e, depois de se certificar do erro, balbuciou: 

— Queira Vossa Senhoria desculpar-me, Sr. Diretor... são coisas que acontecem... havia tanto serviço... e todo tão urgente!...

— 0 Sr. Ministro ficou, e com razão, exasperado! Tratou-me com toda a consideração, com toda a afabilidade, mas notei que estava fora de si!

— Não era caso para tanto.

— Não era caso para tanto? Pois olhe, Sua Excelência disse-me que eu devia suspender o chefe de seção que me mandou isto na pasta!

— Eu... Vossa Senhoria...

— Não o suspendo; limito-me a fazer-lhe uma simples advertência, de acordo com o regulamento.

— Eu... Vossa Senhoria.

— Não me responda! Não faça a menor observação! Retire-se, e mande reformar essa porcaria!

***

0 chefe da 3a seção retirou-se confundido, e foi ter à mesa do amanuense que tão mal copiara o decreto:

— Estou furioso, Sr. Godinho! Por sua causa passei por uma vergonha diante do sr. diretor-geral!

— Por minha causa?

— 0 senhor é um empregado inepto, desidioso, desmazelado, incorrigível! Este decreto não tem o nome do funcionário nomeado!

E atirou o papel, que bateu no peito do amanuense.

— Eu devia propor a sua suspensão por 15 dias ou um mês: limito-me a repreendê-lo, na forma do regulamento! 0 que eu teria ouvido, se o sr. diretor-geral me não tratasse com tanto respeito e consideração!

— 0 expediente foi tanto, que não tive tempo de reler o que escrevi... 

— Ainda o confessa!

— Fiei-me em que o sr. chefe passasse os olhos...

— Cale-se!... Quem sabe se o senhor pretende ensinar-me quais sejam as minhas atribuições?!...

— Não, senhor, e peço-lhe que me perdoe esta falta...

— Cale-se, já lhe disse, e trate de reformar essa porcaria!...

***

0 amanuense obedeceu.

Acabado o serviço, tocou a campainha. Apareceu um contínuo.

— Por sua causa passei por uma vergonha diante do chefe da seção! 

— Por minha causa?

— Sim, por sua causa! Se você ontem não tivesse levado tanto tempo a trazer-me o caderno de papel imperial que lhe pedi, não teria eu passado a limpo este decreto com tanta pressa que comi o nome do nomeado!

— Foi porque...

— Não se desculpe: você é um contínuo muito relaxado! Se o chefe não me considerasse tanto, eu estava suspenso, e a culpa seria sua! Retire-se!

— Mas...

— Retire-se, já lhe disse! E deve dar-se por muito feliz: eu poderia queixar-me de você!...

***

0 contínuo saiu dali, e foi vingar-se num servente preto, que cochilava num corredor da Secretaria.

— Estou furioso! Por sua causa passei pela vergonha de ser repreendido por um bigorrilhas!

— Por minha causa?

— Sim. Quando te mandei ontem buscar na portaria aquele caderno de papel imperial, por que te demoraste tanto?

— Porque...

— Cala a boca! Isto aqui é andar muito direitinho, entendes? — Porque, no dia em que eu me queixar de ti ao porteiro estás no olho da rua. Serventes não faltam!... 

0 preto não redargüiu.

***

0 pobre diabo não tinha ninguém abaixo de si, em quem pudesse desforrar-se da agressão do contínuo; entretanto, quando depois do jantar, sem vontade, no frege-moscas, entrou no pardieiro em que morava, deu um tremendo pontapé no seu cão.

0 mísero animal, que vinha, alegre, dar-lhe as boas-vindas, grunhiu, grunhiu, grunhiu, e voltou a lamber-lhe humildemente os pés.

0 cão pagou pelo servente, pelo contínuo, pelo amanuense, pelo chefe da seção, pelo diretor-geral e pelo ministro!...

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Achei interessante no começo, principalmente pela diferença de realidade, algo tão simples como ir à escola é algo fora de questão para milhões de crianças, principalmente, meninas no Paquistão. Vale mais como um diário da vida dela até aqui, espero que ela consiga seguir uma vida normal e fazer algo maior mais pra frente.

 

Esse é um artigo interessante: http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2013/11/malala-nabila-worlds-apart-201311193857549913.html

 

Camila,

Recém vi a tua resposta. O artigo que tu mencionou é bem interessante. Parece que só olhamos para o nosso próprio umbigo e nos esquecemos que existe, mundo afora, um número considerável de pessoas, mais da metade da população mundial, que são privados de seus direitos, os quais nós temos e não sabemos usar.

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  • 1 mês depois...

Pessoal, eu não sei se posso fazer esse tipo de post aqui. Se não puder, por favor, me avisem para que eu retire.

 

Estou aqui colocando uma sugestão de um livro de contos de suspense/terror, chamado Visões Noturnas, que é de minha autoria.

 

Segue a sinopse e a capa do livro. Grande abraço!

 

"Até onde vão seus medos? Uma aposta para saber se um dos integrantes de um grupo de amigos tem coragem suficiente para entrar em um cemitério à meia-noite. Um suicida que descobre, no último instante, que sua vida não é tão ruim assim. Bichos de pelúcia que ganham vida e passam a ameaçar seu dono. Uma dívida não paga e um agiota dando uma última chance ao devedor, que terá que passar por uma prova sombria. Uma antiga casa onde um bem-sucedido – porém infeliz – homem de negócios viveu sua infância, e que pode resolver todos os seus problemas. Visões Noturnas é uma coletânea de contos, na qual os personagens estão sempre prestes a descobrir que cada novo acontecimento possui sempre um outro lado, sombrio e assustador. Enfrente seus medos, dê as mãos ao autor e deixe-o guiá-lo por Monserrat, uma cidade onde tudo pode acontecer."

 

 

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