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[Preços] Redação de Carta Aberta à Apple Computer Brasil Ltda.


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Pode me incluir nessa carta e pedir meus dados, sempre atualizei minhas máquinas sem problemas, agora vai ficar difícil. Além do que sou professor e o desconto praticado aqui é ridículo, falando em valores nos EUA são US$ 200 enquanto aqui R$ 200, há algo de errrado nisso. Como querem avançar no mercado brasileiro se os preços para estudantes está fora do contexto da realidade brasileira.

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Fiz a mesma simulação e o preço atingido foi o mesmo. Considerando 20 a 25% de lucro, o valor dificilmente vai passar dos 5,200.00 BRL.

Odigooogle, um detalhe apenas: nesse valor tu já estipulou o lucro antes ou depois da "entrada" do produto no Brasil e do cálculos Impostos de Importação, IPI, ICMS e das Contribuições Sociais? Porque se tu já embutiu o lucro antes, o que eu vejo como mais plausível, qualquer argumento de variação cambial cai por terra, pois a diferença de preço entre o iMac Novo para o Antigo é de quase, exatos, 100.00 USD.

Eu peguei o preço de venda do iMac nos EUA mais US$ 100,00, referente a frete e seguro de cada máquina, chegando ao valor de US$ 1.399,00 por máquina. Este é o "valor aduaneiro" e é com base nele que são calculados os tributos. Portanto, ficou assim:

  • US$ 1.299,00 (preço de venda no varejo EUA - já tem o lucro da Apple americana embutido aqui)
  • (+) US$ 100,00 (frete e seguro por cada máquina - estou chutando este valor)
  • = US$ 1.399,00 ou R$ 2.841,65 (valor aduaneiro)
  • (+) R$ 1.323,58 (os tributos)
  • = R$ 4.165,23

Observações:

  1. Na verdade, precisaríamos saber se a Apple "manda pra cá" os produtos com o preço de varejo nos EUA ou num valor mais baixo e aplica o lucro aqui depois. Como não sabemos isso, vamos optar por tomar por base o preço de varejo nos EUA. Do contrário não seria possível nem começar a fazer as contas. :P
  2. Mesmo que a Apple realmente faça desta forma (preço de importação igual ao preço de varejo EUA) ela ainda terá que aplicar mais uma margem de lucro aqui no Brasil. Esta margem de lucro seria não para a Apple Brasil mas para as revendas (e de quebra os atravessadores [Avnet e Ingram]). Obviamente quando a Apple vende direto ao consumidor em sua Loja Online ela acaba embolsando esse lucro extra também, ou seja, lucra duas vezes.
  3. Teremos que estipular (chutar :D ) o valor dessa margem de lucro, pois ela será necessária para calcular o restante dos impostos incidentes na venda do produto ao consumidor final.

Neste ponto já podemos tirar ao menos uma conclusão: a Apple poderia vender mais barato em sua Loja Online, mas se ela fizesse isso mataria as revendas, que já tem uma margem de lucro bem apertada pelo que eu vi quando trabalhei em uma.

Mais uma conclusão, se a Apple passasse a distribuir por conta própria seus produtos, eliminando a Avnet e Ingram, seria uma "boca a menos" pra alimentar na cadeia do lucro, o que também permitiria um corte nos preços.

Só mais uma curiosidade "curiosa", apesar de a Avnet distribuir os produtos para as revendas, as notas fiscais são emitidas no nome da Apple Brasil, na prática é a Apple que está vendendo para as lojas, não a Avnet. Isso é bem curioso mesmo, pra não dizer estranho...

Editado por Odigooogle
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É muito complicado tentar simular o valor sem saber ao certo o custo do produto para a Apple_Br.

O frete que os americanos pagam é praticamente o mesmo que se paga por aqui pelos produtos oriundos da China, Coréia e arredores.

Se pegarmos os preços de outros Países como um comparativo já ajuda pois não é só no Brasil em que os impostos são caros e com alguns argumentos como o fato de U$100 por lá virar U$1100 aqui, o preço diferente daqui sendo que nos US é igual como o caso do Macbook Air e Macbook Pro e o preço absurdo do Macbook Pro Retina Display deixam muito claro a incoerência na definição desses preços.

Ainda acho que o não emparelhamento da filosofia da Matriz seria uma boa alfinetada pois afeta negativamente a imagem que o brasileiro tem da Apple.

O Brasil teve um crescimento no consumo de aparelhos eletrônicos na última década, muito acima da média mundial, e se os preços dos produtos Apple fossem competitivos, como é nos outros Países, eles teriam um potencial de lucro muito maior do que praticando a atual política de preços pois as pessoas estão comprando das marcas concorrentes (Dell, HP, Lenovo e etc).

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Eu peguei o preço de venda do iMac nos EUA mais US$ 100,00, referente a frete e seguro de cada máquina, chegando ao valor de US$ 1.399,00 por máquina. Este é o "valor aduaneiro" e é com base nele que são calculados os tributos. Portanto, ficou assim:

  • US$ 1.299,00 (preço de venda no varejo EUA - já tem o lucro da Apple americana embutido aqui)
  • (+) US$ 100,00 (frete e seguro por cada máquina - estou chutando este valor)
  • = US$ 1.399,00 ou R$ 2.841,65 (valor aduaneiro)
  • (+) R$ 1.323,58 (os tributos)
  • = R$ 4.165,23

Observações:

  1. Na verdade, precisaríamos saber se a Apple "manda pra cá" os produtos com o preço de varejo nos EUA ou num valor mais baixo e aplica o lucro aqui depois. Como não sabemos isso, vamos optar por tomar por base o preço de varejo nos EUA. Do contrário não seria possível nem começar a fazer as contas. :P
  2. Mesmo que a Apple realmente faça desta forma (preço de importação igual ao preço de varejo EUA) ela ainda terá que aplicar mais uma margem de lucro aqui no Brasil. Esta margem de lucro seria não para a Apple Brasil mas para as revendas (e de quebra os atravessadores [Avnet e Ingram]). Obviamente quando a Apple vende direto ao consumidor em sua Loja Online ela acaba embolsando esse lucro extra também, ou seja, lucra duas vezes.
  3. Teremos que estipular (chutar :D ) o valor dessa margem de lucro, pois ela será necessária para calcular o restante dos impostos incidentes na venda do produto ao consumidor final.

Neste ponto já podemos tirar ao menos uma conclusão: a Apple poderia vender mais barato em sua Loja Online, mas se ela fizesse isso mataria as revendas, que já tem uma margem de lucro bem apertada pelo que eu vi quando trabalhei em uma.

Mais uma conclusão, se a Apple passasse a distribuir por conta própria seus produtos, eliminando a Avnet e Ingram, seria uma "boca a menos" pra alimentar na cadeia do lucro, o que também permitiria um corte nos preços.

Só mais uma curiosidade "curiosa", apesar de a Avnet distribuir os produtos para as revendas, as notas fiscais são emitidas no nome da Apple Brasil, na prática é a Apple que está vendendo para as lojas, não a Avnet. Isso é bem curioso mesmo, pra não dizer estranho...

Pois é, não tem como saber os valores dessa forma.

Não sabemos exatamente quais impostos são aplicados pois dependendo de muitos fatores, área de atuação, tipo de produto, faturamento anual e etc.

O ICMS pago pela compra do produto ou matéria prima, por exemplo, pode entrar como crédito (parcial ou total) que acaba amortizando o custo final do produto e varia de Estado para Estado.

Por isso que algumas concessionárias dizem vender carros pela nota fiscal de fábrica mas na realidade essa nota não representa o valor pago pela loja (senão essa teria prejuízo).

Essa nota serve basicamente para trânsito do produto.

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Eu peguei o preço de venda do iMac nos EUA mais US$ 100,00, referente a frete e seguro de cada máquina, chegando ao valor de US$ 1.399,00 por máquina. Este é o "valor aduaneiro" e é com base nele que são calculados os tributos. Portanto, ficou assim:

  • US$ 1.299,00 (preço de venda no varejo EUA - já tem o lucro da Apple americana embutido aqui)
  • (+) US$ 100,00 (frete e seguro por cada máquina - estou chutando este valor)
  • = US$ 1.399,00 ou R$ 2.841,65 (valor aduaneiro)
  • (+) R$ 1.323,58 (os tributos)
  • = R$ 4.165,23

Observações:

  1. Na verdade, precisaríamos saber se a Apple "manda pra cá" os produtos com o preço de varejo nos EUA ou num valor mais baixo e aplica o lucro aqui depois. Como não sabemos isso, vamos optar por tomar por base o preço de varejo nos EUA. Do contrário não seria possível nem começar a fazer as contas. :P
  2. Mesmo que a Apple realmente faça desta forma (preço de importação igual ao preço de varejo EUA) ela ainda terá que aplicar mais uma margem de lucro aqui no Brasil. Esta margem de lucro seria não para a Apple Brasil mas para as revendas (e de quebra os atravessadores [Avnet e Ingram]). Obviamente quando a Apple vende direto ao consumidor em sua Loja Online ela acaba embolsando esse lucro extra também, ou seja, lucra duas vezes.
  3. Teremos que estipular (chutar :D ) o valor dessa margem de lucro, pois ela será necessária para calcular o restante dos impostos incidentes na venda do produto ao consumidor final.

Neste ponto já podemos tirar ao menos uma conclusão: a Apple poderia vender mais barato em sua Loja Online, mas se ela fizesse isso mataria as revendas, que já tem uma margem de lucro bem apertada pelo que eu vi quando trabalhei em uma.

Mais uma conclusão, se a Apple passasse a distribuir por conta própria seus produtos, eliminando a Avnet e Ingram, seria uma "boca a menos" pra alimentar na cadeia do lucro, o que também permitiria um corte nos preços.

Só mais uma curiosidade "curiosa", apesar de a Avnet distribuir os produtos para as revendas, as notas fiscais são emitidas no nome da Apple Brasil, na prática é a Apple que está vendendo para as lojas, não a Avnet. Isso é bem curioso mesmo, pra não dizer estranho...

Verdade. Peguei as notas de todos os produtos Apple que comprei direto da Apple Store entre 2011 e 2012 e em todas aparece a Apple Computer Brasil Ltda. como vendedora e distribuidora dos produtos. O recolhimento de impostos de circulação de mercadoras e serviços e o IPI são recolhidos pela Apple Brasil. Realmente muito curioso.

Excelente trabalho amigo! Abs! :)

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Pois é, não tem como saber os valores dessa forma.

Não sabemos exatamente quais impostos são aplicados pois dependendo de muitos fatores, área de atuação, tipo de produto, faturamento anual e etc.

O ICMS pago pela compra do produto ou matéria prima, por exemplo, pode entrar como crédito (parcial ou total) que acaba amortizando o custo final do produto e varia de Estado para Estado.

(...)

Não é o caso aqui, nós sabemos exatamente quais tributos são aplicados e as alíquotas corretas, para isso serve o sistema do Ministério da Fazenda. E estamos tratando de importação de produto acabado.

O que nós não sabemos é o valor aduaneiro dos produtos, que interfere no cálculo dos tributos no momento da importação (por isso estamos chutando), e nem os custos e margens de lucro locais, que vão interferir diretamente no cálculo dos impostos que incidirão na venda do produto no varejo.

Mas volto a frisar que realmente nunca chegaremos aos valores exatos pois isso depende de termos acesso a informações sigilosas.

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Verdade. Peguei as notas de todos os produtos Apple que comprei direto da Apple Store entre 2011 e 2012 e em todas aparece a Apple Computer Brasil Ltda. como vendedora e distribuidora dos produtos. O recolhimento de impostos de circulação de mercadoras e serviços e o IPI são recolhidos pela Apple Brasil. Realmente muito curioso.

Excelente trabalho amigo! Abs! :)

Na verdade, Jaccottet, aquele caso se refere a operação de compra e venda entre distribuidor e lojista (revenda). A Avnet revende para as revendas autorizadas mas a nota fiscal desta operação é emitida pela Apple, e não pela Avnet.

No seu caso, como você comprou direto da Apple Online Store, a nota fiscal tem que ser emitida pela Apple mesmo.

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Não é o caso aqui, nós sabemos exatamente quais tributos são aplicados e as alíquotas corretas, para isso serve o sistema do Ministério da Fazenda. E estamos tratando de importação de produto acabado.

O que nós não sabemos é o valor aduaneiro dos produtos, que interfere no cálculo dos tributos no momento da importação (por isso estamos chutando), e nem os custos e margens de lucro locais, que vão interferir diretamente no cálculo dos impostos que incidirão na venda do produto no varejo.

Mas volto a frisar que realmente nunca chegaremos aos valores exatos pois isso depende de termos acesso a informações sigilosas.

Não é tão simples...

Se a Apple_Br possuir uma planta de produção (fábrica) ela recebe incentivos na importação de produtos que não são fabricados por aqui (que é o caso de muitos componentes eletrônicos) e o ICMS não é recolhido no ato, ele entra como débito mas ela recebe crédito para pagamento de ICMS na compra de mercadorias ou de serviços.

Outra coisa é que a Apple_Br deve pagar royalties para a Matriz.

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Não é tão simples...

Se a Apple_Br possuir uma planta de produção (fábrica) ela recebe incentivos na importação de produtos que não são fabricados por aqui (que é o caso de muitos componentes eletrônicos) e o ICMS não é recolhido no ato, ele entra como débito mas ela recebe crédito para pagamento de ICMS na compra de mercadorias ou de serviços.

Outra coisa é que a Apple_Br deve pagar royalties para a Matriz.

Quando a gente pensa que começou a clarear, aí que a coisa complica mais...

Quanto ao ICMS ele não é pago no ato da Importação, mas ele será pago em algum momento por uma das entidades envolvidas na cadeia de venda do produto.

O fato é que é tudo muito complicado no que se refere a impostos.

O sistema tributário brasileiro é vergonhoso, complicado e abusivo! Já passou da hora de dar um basta nisso.

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Quando a gente pensa que começou a clarear, aí que a coisa complica mais...

Quanto ao ICMS ele não é pago no ato da Importação, mas ele será pago em algum momento por uma das entidades envolvidas na cadeia de venda do produto.

O fato é que é tudo muito complicado no que se refere a impostos.

O sistema tributário brasileiro é vergonhoso, complicado e abusivo! Já passou da hora de dar um basta nisso.

Concordo que o nosso sistema tributário seja um labirinto.

Por isso que eu acho que seria melhor nem tentar colocar esses cálculos na carta pois são muito chutados e sem qualquer precisão.

Se citar as discrepâncias dos valores da Apple_Br já bastaria pra Apple US perceber que tem algo errado e pra Apple_Br perceber que alguns de nós (eu gostaria que fossem a maioria*) ficamos insatisfeitos com essa postura.

*Eu digo isso pois eu acho muito pouco a quantidade de assinaturas conseguidas até o momento, sinceramente eu achava que, pelo alcance deste fórum, passaria de mil assinaturas na primeira semana.

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Não é tão simples...

Se a Apple_Br possuir uma planta de produção (fábrica) ela recebe incentivos na importação de produtos que não são fabricados por aqui (que é o caso de muitos componentes eletrônicos) e o ICMS não é recolhido no ato, ele entra como débito mas ela recebe crédito para pagamento de ICMS na compra de mercadorias ou de serviços.

Outra coisa é que a Apple_Br deve pagar royalties para a Matriz.

Fabio Seiji,

Quando uma empresa recebe incentivos, estes não são aplicados diretamente - exceto quando o produto do incentivo seja aquele cuja fabricação total ou parcial seja feita em solo nacional - e não sobre os impostos aplicados no momento da importação. Os incetivos fiscais são, em geral, a nível de IPI,e funcional como retorno. Eles pagam, e recebem parte da quantia de volta depois, no fim do ano fiscal ou da vigência do período - dependendo de como foi negociado e se o acordo é de cooperação ou comercialização. (Mais ou menos como nos fazemos com o IR.)

Fabio Seiji, o royalties pagos a Apple Inc pela Apple BR não envolvem os produto diretamente, por isso não interferem na importação per se.

O pagamento do royalties dá-se pelo uso da marca, e pode ser cobrado por percentual ( o que ocorre em empresas pequenas), ou de forma fixa, o que é mais comum em multinacionais. O royalties em geral é cobrado tri ou quadrimestralmente, ou ainda, em raros casos, anualmente; e pode estar atrelado a rendimentos inesperados, ou seja, somente quando o rendimento da Apple BR superar um determinado valor. Abaixo disso, ficaria num valor pré-estabelecido.

E pode-se reduzir ainda mais o pagamento de royalties, utilizando pouca divulgação da marca, porque paga-se o royalties pela licença do uso do material, e se você não usa tudo, paga, consequentemente, menos. Desconfio até que seja uma das razões pela qual muito pouco marketing é aplicado aqui, para que a Apple BR não precise dispender ainda mais.

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Pode me incluir nessa carta e pedir meus dados, sempre atualizei minhas máquinas sem problemas, agora vai ficar difícil. Além do que sou professor e o desconto praticado aqui é ridículo, falando em valores nos EUA são US$ 200 enquanto aqui R$ 200, há algo de errrado nisso. Como querem avançar no mercado brasileiro se os preços para estudantes está fora do contexto da realidade brasileira.

Meneses, em 05 November 2012 - 23:52, disse:

Gustavo, amigo, espalha este link, é mais fácil:

http://bit.ly/apple-precos

Santiago, pode adicionar seu apoio preenchendo esse formulário. ;D

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Fabio Seiji,

Quando uma empresa recebe incentivos, estes não são aplicados diretamente - exceto quando o produto do incentivo seja aquele cuja fabricação total ou parcial seja feita em solo nacional - e não sobre os impostos aplicados no momento da importação. Os incetivos fiscais são, em geral, a nível de IPI,e funcional como retorno. Eles pagam, e recebem parte da quantia de volta depois, no fim do ano fiscal ou da vigência do período - dependendo de como foi negociado e se o acordo é de cooperação ou comercialização. (Mais ou menos como nos fazemos com o IR.)

Fabio Seiji, o royalties pagos a Apple Inc pela Apple BR não envolvem os produto diretamente, por isso não interferem na importação per se.

O pagamento do royalties dá-se pelo uso da marca, e pode ser cobrado por percentual ( o que ocorre em empresas pequenas), ou de forma fixa, o que é mais comum em multinacionais. O royalties em geral é cobrado tri ou quadrimestralmente, ou ainda, em raros casos, anualmente; e pode estar atrelado a rendimentos inesperados, ou seja, somente quando o rendimento da Apple BR superar um determinado valor. Abaixo disso, ficaria num valor pré-estabelecido.

E pode-se reduzir ainda mais o pagamento de royalties, utilizando pouca divulgação da marca, porque paga-se o royalties pela licença do uso do material, e se você não usa tudo, paga, consequentemente, menos. Desconfio até que seja uma das razões pela qual muito pouco marketing é aplicado aqui, para que a Apple BR não precise dispender ainda mais.

Exatamente, porém, alguns incentivos podem ser oferecidos por tempo limitado ou por uma empresa fundar sede em determinada Cidade ou Estado, além de programas por enquadramento como o "Simples" ou Ministerial e até mesmo negociação direta com Prefeito, Governador ou Presidente.

Mesmo para um produto importado, se esse produto e/ou componentes não é fabricado em território nacional e dependendo da quantidade, pode estar pagando menos imposto que pagaria por vias comerciais varejista.

Eu citei os Royalties pois essa pode ser uma das desculpas para a Apple_Br tentar aumentar os preços por aqui, mas eu duvido pois a maioria das empresas preferem não divulgar o nome oficial e se esconder por detrás da marca representada por joint venture ou outro tipo de acordo.

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Verdade. Peguei as notas de todos os produtos Apple que comprei direto da Apple Store entre 2011 e 2012 e em todas aparece a Apple Computer Brasil Ltda. como vendedora e distribuidora dos produtos. O recolhimento de impostos de circulação de mercadoras e serviços e o IPI são recolhidos pela Apple Brasil. Realmente muito curioso.

Excelente trabalho amigo! Abs! :)

Uma coisa que notei nesse site do governo, que foi ótimo aliás, obrigada @Odigooogle! Facilitou MUITO. :lol:

Mas minha ressalva é que a cotação é baseada pelo dia, mas a Apple utiliza um sistema de cotação por média ou por currency cushion (não sei qual dos dois métodos ela utiliza com certeza, mas suspeito seriamente que seja currency cushion).

MAS para nosso propósito de argumentação da Carta fica mais do que ótimo utilizar esses dados. Afinal, a Apple Inc nunca disse a ninguém "hey, nós hiperfaturamos o câmbio em cima de vocês, então o cálculo de vocês está errado"

Se mandarmos isso, ou eles admitem isso, ou dão algum outro tipo de explicação mais plausível. De qualquer forma eles vão ter que se pronunciar de forma mais detalhada e contundente. :P

Sobre a importação:

Fui atrás de certas informações a respeito da importação da Apple com uns professores.

A tributação de 16% dá-se porque a Apple - segundo meus antigos professores de Comex e o de DIPri, com quem acabei de almoçar, tem regime de incentivo fiscais desde que abriu a Apple Store Online educacional, e criou um regime diferenciado para o B2B.

O que garantiu um sistema de importação de eletrônicos subsidiado. (quando um produto, embora importado, traz benefícios ao desenvolvimento de alguma parte do país, e portanto não precisa sofrer tantas medidas protecionistas, já que, mesmo que represente uma concorrência com a indústria nacional, contribui de outras formas para o desenvolvimento - o que é pseudo garantido suprindo o mercado B2B e estudantil, nesse caso específico - que é o mesmo regime que a Dell - a maior empresa dessa área com esses subsídios no Brasil - e a HP tem aqui. Embora ele tenha me informado que a HP foi multada e perdeu parte desse incentivo em Dezembro do ano passado, e a Samsung tomou o lugar dela como segunda maior fornecedora de equipamentos para educação)

Eu perguntei sobre o iPhone também, e eles me disseram o seguinte, apesar de ser montado no Brasil, a Apple não pode vender o produto desbloqueado mais barato do que as operadoras vendem o mesmo produto sob as mesmas condições, porque ela poderia ser multada por prejudicar o mercado nacional. Afinal, todos comprariam desbloqueado da Apple Store se fosse tão mais vantajoso.

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Uma coisa que notei nesse site do governo, que foi ótimo aliás, obrigada @Odigooogle! Facilitou MUITO. :lol:

Mas minha ressalva é que a cotação é baseada pelo dia, mas a Apple utiliza um sistema de cotação por média ou por currency cushion (não sei qual dos dois métodos ela utiliza com certeza, mas suspeito seriamente que seja currency cushion).

MAS para nosso propósito de argumentação da Carta fica mais do que ótimo utilizar esses dados. Afinal, a Apple Inc nunca disse a ninguém "hey, nós hiperfaturamos o câmbio em cima de vocês, então o cálculo de vocês está errado"

Se mandarmos isso, ou eles admitem isso, ou dão algum outro tipo de explicação mais plausível. De qualquer forma eles vão ter que se pronunciar de forma mais detalhada e contundente. :P

Sobre a importação:

Fui atrás de certas informações a respeito da importação da Apple com uns professores.

A tributação de 16% dá-se porque a Apple - segundo meus antigos professores de Comex e o de DIPri, com quem acabei de almoçar, tem regime de incentivo fiscais desde que abriu a Apple Store Online educacional, e criou um regime diferenciado para o B2B.

O que garantiu um sistema de importação de eletrônicos subsidiado. (quando um produto, embora importado, traz benefícios ao desenvolvimento de alguma parte do país, e portanto não precisa sofrer tantas medidas protecionistas, já que, mesmo que represente uma concorrência com a indústria nacional, contribui de outras formas para o desenvolvimento - o que é pseudo garantido suprindo o mercado B2B e estudantil, nesse caso específico - que é o mesmo regime que a Dell - a maior empresa dessa área com esses subsídios no Brasil - e a HP tem aqui. Embora ele tenha me informado que a HP foi multada e perdeu parte desse incentivo em Dezembro do ano passado, e a Samsung tomou o lugar dela como segunda maior fornecedora de equipamentos para educação)

Eu perguntei sobre o iPhone também, e eles me disseram o seguinte, apesar de ser montado no Brasil, a Apple não pode vender o produto desbloqueado mais barato do que as operadoras vendem o mesmo produto sob as mesmas condições, porque ela poderia ser multada por prejudicar o mercado nacional. Afinal, todos comprariam desbloqueado da Apple Store se fosse tão mais vantajoso.

É exatamente como citei acima, são muitos programas de incentivos que pode acontecer até no nível individual como foi com a fábrica da Foxconn, Mercedes e da Toyota.

Agora, esse último parágrafo ficou um pouco estranho pois vai contra a lei de livre comércio... e se a fornecedora tivesse um preço de varejo menor as operadoras certamente comprariam por um preço menor ainda e todos baixariam de preço.

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É exatamente como citei acima, são muitos programas de incentivos que pode acontecer até no nível individual como foi com a fábrica da Foxconn, Mercedes e da Toyota.

Agora, esse último parágrafo ficou um pouco estranho pois vai contra a lei de livre comércio... e se a fornecedora tivesse um preço de varejo menor as operadoras certamente comprariam por um preço menor ainda e todos baixariam de preço.

Bom, Seiji, eu até argumentei isso com o meu professor, mas ele disse que não se aplica aqui, e exemplificou dizendo que em outros países as operadoras só vendem o aparelho atrelado a contratos, e somente a apple (ou outras autorizadas, que não são operadoras) vendem o produto desatrelado do serviço de telefonia. Aqui no Brasil não acontece, e ela poderia abaixar o preço do produto se na própria Apple Store tivesse também o produto atrelado a um serviço como ocorre na Apple Store US. Aí a concorrência seria de igual pra igual, porque na Apple Store teria tanto os com planos como o aparelho livre. Assim como nas operadoras.

No caso, isso não ocorre por aqui, porque a maçã não quer se atrelar as operadoras porque a tecnologia da telefonia aqui não acompanha a evolução tecnológica da Apple.

Se a companhia se atrelar a operadoras, e o sinal não for de qualidade (como sabemos que não é), podem culpar o iPhone, o que diminuiria sua popularidade e pegaria mal pra marca.

Eu particularmente não sei até que ponto a livre concorrência se aplica aqui, porque as operadoras não concorrem com a Apple, porque o interesse delas é vender o plano, eles oferecem o aparelho a preços menores se você comprar o plano. E a apple não vende o plano... então acho que a livre concorrência não se aplica de forma direta aqui. Mas isso ninguém me disse, sou eu especulando...

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