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Extinção dos Desktops


jequichan

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Tem isso também Gustavo, mas o custo da tecnologia cai com o tempo. Não estou falando especificamente desse ou daquele componente de hardware (processador, placa de video), mas sim de componentes que formam essas peças. As técnicas de produção são aprimoradas e barateadas, o custo diminui, e isso reflete no preço final.

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Vamos levar em conta uns detalhes: computadores eram bens de consumo raros. Não eram vendidos em grande escala, não eram montados no Brasil, não havia a diversidade de opções de hoje, a Internet era cara, discada e instável. De 1999 para cá, os computadores passaram a ser vendidos em grande escala pelo varejo, isso aumentou a oferta, gerando uma estratificação nas linhas. Lembro quando havia o Pentium III, foi lançado, o Intel Celeron. A Itautec era uma das poucas empresas que tinha canal de vendas próprio e uma linha especifica, os Infoway, havia a linha Presario da Compaq, Acer Across (o Mappin vendia pela televisão), o Aptiva da IBM, a linha Lince.

Acontece que eu estou falando de Desktops, cujos preços, nos anos 90, passavam dos R$3.000,00, fácil, fácil. Lembro que um Notebook IBM Thinkpad, com fax modem interno, saía por mais de R$5.000,00 nos anos de 96/ 97. Quem comprava, ainda era o felizardo de uma conta de email @ibm.net.

Hoje, os preços baixaram de cujos produtos a qualidade caiu. A Intel concorria com a AMD, a Cyrix e outras (me ajudem que não lembro de todas as empresas). Não havia uma diferença entre os modelos. Hoje um Retina Display e um MacBook Pro comum, de 13", são impossíveis de serem comparados. Os tempos trouxeram opções e essas opções forçaram as montadoras a diversificar as suas linhas. Os preços baixaram? Ou foi a qualidade que caiu? Acho que ambas as respostas se completam.

Os preços dos produtos de menor qualidade são inferiores. Quem prima pela qualidade, vai ter que desembolsar mais de R$6.000,00, pelo menos, para ter um computador que sequer é top de linha.

O equilíbrio de preços só pode ser visto nas linhas cuja qualidade é inferior. Na parte de cima, a concorrência é restrita a quem oferece o melhor dos melhores, o preço deixa de ser problema. Já numa rede de varejo não especializada, como o Extra, o preço vem antes da qualidade, e aqui é correto dizer, sim, os preços baixaram.

Todos os computadores são iguais? Não. Todos têm o mesmo preço, oferta, demanda e qualidade? Não. Todos são vendidos em qualquer rede de varejo? Não.

Logo, os preços não baixaram. Houve uma estratificação de padrões de uso. Não fosse isso, um Retina Display não sairia por até R$12.000,00 e um HP Compaq não poderia ser parcelado em 18x sem juros no Cartão.

Para se tirar uma conclusão, são necessários critérios. Fiz aqui um breve apanhado de critérios objetivos, sem entrar no mérito Fi que é bom para fulano ou beltrano. Isso é um debate à parte.

Os Desktops vão permanecer, mas se for necessário, algumas mudanças vão ser necessárias e serão feitas, garanto.

Abraços a todos,

Gustavo

E o MBP 17" 2011 não era o laptop top de linha no ano passado?

Acho que deixei bem claro: Powerbook 17"- MBP 17"

Eu me lembro de ter visto o "power" por 11.000 na época e comprei o meu MBP 17" TOP 2011 por muito menos

E outra coisa, o retina não deixa meu MPB 2011 17" comendo poeira nem de perto.

Editado por HTVentura
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Vocês falando dos Macs PPC e sinceramente, tenho saudade daquela época quando o Power Mac 5500/250 era um alien e todo mundo falava mal pacas dele para mim. Se passaram quase 15 anos e eu continuo usando a marca que criou aquele computador "alien". E graças a Deus, eu posso te-los ainda.

Que saudades do PM 5500/250 e do iMac 333. Eram coisas do outro mundo.

Mas voltando ao tópico, acho quase impossivel ter a extinção dos Desktop. Mesmo que tenhamos notebooks potentes, ninguém gostaria de carregar um notebook de 21" para cima e para baixo.

E um dos motivos que comprei um iMac i5, foi por isso, quero uma tela grande e que o Mac seja ainda melhor e mais rápido que o meu MBP.

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computadores eram bens de consumo raros. Não eram vendidos em grande escala, não eram montados no Brasil

Existia na ditadura e durou depois algum tempo ainda, algo chamado reserva de mercado e praticamente a importação era proibida.

Aqui se fabricaram/montaram Compaq, IBM, Acer e outros além dos de nomes nacionais.

Inclusive tivemos no Brasil até a fabricação de clone da Apple utilizando engenharia reversa (esse pioneirismo é nosso e não da Samsung, rs.).

Fomos o único país do mundo a fazer isso (entendeu porque Jobs não gostava do Brasil). Somente com a intervenção governamental dos USA a fábrica foi fechada.

Este é um dos principais motivos por sermos até recentemente os últimos da fila para a Apple.

Não podemos esquecer também que quando o mercado se abriu, tivemos computadores Apple "Brasileiros" da linha Performa montados aqui.

Comprar computador no início e meados de 90 eram conseguidos de 3 formas: contrabando, subsídio e financiamento/convênio educacional, ou pagar uma fortuna nos poucos que eram vendidos para usuário final.

Também era possivell (não tinha outra forma), comprar sofware educacional, ou seja voce importava por terceiros ou mesmo pela faculdade e pagava o preço digamos "mais justo" já que não existia praticamente comercio de software no país.

Eu comprei dessa forma o AppleWorks, alguns da Claris, Freehand, Photoshop, Pagemaker, Filemaker e mais alguns outros. Até um do qual não me lembro o nome agora que emulava o Windows 3.1 (SoftWindows acho) no sistema 7.1 da Apple, em uma papelaria que existia no térreo da biblioteca central da Unicamp do lado direita da entrada principal. Eu tinha uns 30 anos na época.

Mercado tinha, o que não tinha era boa vontade do governo em perceber que estava paralisando o Brasil.

Até a Gradiente e a Sharp (vendia também por consórcio) montavam computadores na Zona Franca de Manaus isso na décado de 80,os famosos MSX que eram vendidos em lojas de departamento, como a Sears, Mesbla, etc.. Tive um MSX.

Depois que acabaram com essa palhaçada de "Mercado Fechado", o país começou a engatinhar novamente.

Reserva de mercado para desenvolver a indústria nacional, com benefícios governamentais enriqueceram alguns e sustentou a corrupção por anos. Desta época de mercado fechado a única que sobrou foi a Itautec.

Portanto, não eram eram bens de consumo raros. Eram proibitivos, seja por restrição governamental ou por causa dos preços elevados.

Obs,: Até os anos 00 os fanáticos por mac, eram chamados de Mac evangelistas.

Desviei o tópico novamnte, mas esta semana aqui, temos vários tópicos assim, o fórum está agitado, fazia tempo que não ficava desse jeito. Com algumas discussões também. :)

Editado por stervid
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Maddo Garan,

Continuo achando que o preços não baixaram! Hoje as pessoas compram tudo pq a economia melhorou! Mas disse isso 3x e não vou mais repetir!

Sobre sua segunda frase, você SE perdoa por não ter percebido que eu escrevi em tom de brincadeira irônica para dar uma descontraída no tópico? Se você SE desculpar, primeiro, pela falta de percepção, eu te desculpo também!

Entendo o seu ponto de vista, mas é apenas uma forma diferente de dizer que os notebooks ficaram mais acessíveis.

Você precisa levar em consideração que houve inflação desse tempo todo que estamos discutindo e relembrando e nisso, se algo continuou no mesmo preço em comparação com outras que aumentaram ou acompanharam a desvalorização da moeda, então, relativamente, ficou mais barato.

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A discussão está realmente interessante mas não podemos analisar apenas nacionalmente, pois o título do tópico supõe algo global.

Nessa situação eu ainda acredito que os preços tenham baixado e muito pois, as grandes empresas poderiam segurar o avanço tecnológico (como fizeram com o VHS, CD e etc) e ainda hoje poderíamos ter que pagar preços absurdos por PCs XT ou ATs com monitor de fósforo verde se não fossem empresas como a Apple que lança aparelhos realmente inovadores visando tornar essa tecnologia acessível a maioria das pessoas.

Se pudéssemos mostrar um vídeo dos últimos comerciais do iPhone para nós mesmos na véspera do lançamento do primeiro iPhone (voltando ao passado), não acreditaríamos que tal aparelho foi lançado e que tal tecnologia avançou e se popularizou tão rápido.

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Maddo, vamos lá:

A ironia está nas 3 interrogações que coloquei ao final da primeira pergunta. A brincadeira está em chamar o autor pelo nome. Se eu quisesse ser ofensivo, não teria chamado o Gustavo pelo nome. Teria sido impessoal, que é a forma como a maioria das pessoas faz! (fui impessoal, percebeu a diferença?)

Sobre sua opinião, veja bem, opinião é diferente de argumento. Não tente impor sua opinião sobre a minha pois eu tenho argumentos e convicções que me permitem discordar de você. Opiniões divergentes devem ser confrontadas, e não impostas. Senão o princípio da democracia vai pro limbo.

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Voltando ao assunto do tópico, aqui no Brasil tem um fator importante que é insegurança. Eu não me sinto seguro para andar com um computador de 4000, 5000, 10000 reais por aí. Neste ponto acho que um bom desktop tem suas vantagens!

Se é pra ficar em casa, o tamanho físico dos desktop permitem, teoricamente, configurações superiores! Ah...sei lá! Acho que é mais questão de gosto mesmo!

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Tem isso também Gustavo, mas o custo da tecnologia cai com o tempo. Não estou falando especificamente desse ou daquele componente de hardware (processador, placa de video), mas sim de componentes que formam essas peças. As técnicas de produção são aprimoradas e barateadas, o custo diminui, e isso reflete no preço final.

Claro. Nisso tens toda a razão. Mas com tecnologias mais baratas, as empresas podem desenvolver produtos mais caros, mais exclusivos. Vamos dizer que sempre estamos com os preços em equilíbrio, pois a oferta e a demanda estão quase no mesmo patamar pelos produtos (exceto pelas linhas Pro, Retina Display, Alienware... etc). Acho que depois de reler todos os posts entendi bem o que eu quis dizer, não é só uma questão de preço e o teu último post foi bem claro, técnica + alto nível de produção = preços potencialmente menores.

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Depois que comprei o macbook retina eu abandonei meu velho desktop, uso ele ligado ha um monitor externo com mouse e teclado sem fio, fiz um esquema aqui para deixar o macbook suspenso para melhor ventilação e todo mes faço uma descarga total da bateria (conforme informa a apple para quem usa clamshell mode continuamente).

Eu mesmo já estava com esse plano ha 1 ano mais ou menos de usar um notebook bom como desktop, e não me arrependo nem um pouco hehe

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O desktop do futuro é aquele que já carregamos no bolso. Isso mesmo! Essas pequenas e grandiosas maquinas de processamento que tem telefonia como recurso secundário. O desktop do futuro já utilizamos, que cada vez mais se torna plugável a qualquer display LCD onde quer que cheguemos. E assim será!!! Portabilidade é a palavra de odem, aliada a cloud computing.

O MacMini portanto explora e incorpora esse novo conceito pratico do mundo moderno. Tudo bem minituriarizado eliminando TRAMBOLHOS, fios e liberando espaço para criatividade.

Eu troquei meu MacPro pelo MacMini atual, adicionei (myself) 8GB, e estou bem contente e satisfeito. Acredito cada vez mais na praticidade que a vida moderna nos impõe.

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O monitor externo não seria um trambolho? Como você conecta seu Mac Mini ao monitor? Eu prefiro o iMac all-in-one com teclado e mouse sem fio e uma configuração incoparavelmente melhor!

Sim (em parte) concordo !!! Partindo desse meu princípio tenho que admitir... E no caso o MacMini estaria circunstancialmente como o trambolho. O monitor realmente que deve (ao menos por enquanto) incorporar o hardware de processamento de aplicativos. Por enquanto, pois a tendência é termos displays cada vez mais slim e transcendentes assim como: dobráveis, translúcidos, ologramáticos, etc

Mas sem dúvida o desktop/gabinete como vem sendo concebido (torres etc) já nem combina mais em "nossa"/minha mesa. Eles sem dúvida são coisas para ocupar o lugar dos mainframes e data warehouse.

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Sim (em parte) concordo !!! Partindo desse meu princípio tenho que admitir... E no caso o MacMini estaria circunstancialmente como o trambolho. O monitor realmente que deve (ao menos por enquanto) incorporar o hardware de processamento de aplicativos. Por enquanto, pois a tendência é termos displays cada vez mais slim e transcendentes assim como: dobráveis, translúcidos, ologramáticos, etc

Mas sem dúvida o desktop/gabinete como vem sendo concebido (torres etc) já nem combina mais em "nossa"/minha mesa. Eles sem dúvida são coisas para ocupar o lugar dos mainframes e data warehouse.

Gabinete hoje deveria ter SOMENTE quem quer jogar pesado ou renderizar vídeos. O problema que eu vejo nos All-in-One mais baratos são: hardware porco (coisa que mal segura o OS sem travar), qualidade de som porca, microfone horrível, e por aí vai. Ou seja, periféricos. Não é o que acontece em modelos mais caros (como os da Sony). Agora o que é essencial pra mim pode não ser para os outros.

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(...) O problema que eu vejo nos All-in-One mais baratos são: (...)

Pensei que estivéssemos tratando aqui de state-of-the-art... De fato existem sim muita porcaria no mercado, e quem opta por Apple evita essa realidade.

"travar", pessoalmente desaprendí isso desde quando migrei definitivamente para "unix" a mais de 12 anos.

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  • 2 semanas depois...

Engraçado. Ja eu sigo justamente o caminho oposto da galera. Sempre usei laptop parrudo, só macbook pro topo de linha ligado em monitor, associando mobilidade e potencia de trabalho... Hoje, quero fazer justamente o oposto.

Usar um imac, como 2gb de placa de video e o telão bom para trabalhos mais parrudo, e quero ter um air para mobilidade, dentro e fora de casa e do trabalho, pois os ultra books parrudo perdem em mobilidade muito (inclusive o retina) comparado a um air 11... Minha proxima dupla:

Imac ou macpro na mesa para trabalhos de edição de foto e video + macbook air para rua e mobilidade em casa.. Tudo sincronizado.

Hoje, com um air, da pra fazer trabalhos com mobilidade sem precisar ficar andando para la e para ca com um macbook pro retina. Ja que todo trabalho serio que faço, fico sempre numa mesa e aí o poder do imac vai ser fundamental. A portabilidade do macbook air por incrivel que pareça, ressucitou mmeus planos de ter desktop. O retina ele fica no meio do caminho, quando o assunto é portabilidade e tb fica no meio quando o assunto é desempenho para uso profissional....quando comparado com os atuais AIRS e com uma provavel atualização da linha desktop pro.

Abs.

Editado por Claudio Lisboa
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é por aí... desktop poderá ser apenas o nome. Essa carcaça paquiderme enorme que não existirá mais. Estão com os dias contados. Se o MICROcomputador de mesa do futuro ainda se chamará desktop é outros quinhentos !!!

Teremos sim MICROS de mesa, como hoje eu tenho o MacMini com o poder de grandalhões desajeitados e espaçosos. E esses micros de tão minituriarizados servirão para propósitos móveis, também. Ou não.

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