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Apple trouxe a audiofilia para perto da grande massa?


Luciano Pavarotti

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Bom dia, pessoal.

Vocês perceberam que estamos vivendo um momento de grande sacudida no mercado da música?

Já existiam serviços que ofereciam audio de alta resolução (lossless), mas era reservado a um nicho específico de usuários (os audiófilos). Porém, a partir do momento em que os gigantes Apple Music e Spotify, que são os serviços usados pela esmagadora maioria, anunciaram o recurso, tudo mudou. Houve um reboliço no mercado e agora só o que vemos são youtubers falando sobre fones de ouvido específicos para audio lossless, DAC (digital to analog converter), amplificadores etc. e usuários comuns se interessando por esse mundo da audiofilia. Eu mesmo sou um deles. Antes eu estava decidido a comprar os Airpods Max, mas, com a chegada do lossless, mudei totalmente de ideia (já que esses fones não são compatíveis com esse recurso) e agora estou pensando seriamente em comprar uns fones legais, tipo o HD600 da Sennheiser e um DAC, pra poder aproveitar 100% o lossless.

Mas será que vou gostar da experiência? Será que audiofilia e audio lossless são pra todo mundo? Será que vou gastar dinheiro à toa? Tenho visto dezenas de vídeos e me parece que esses fones específicos têm menos grave do que nós da grande massa estamos acostumados (pois o som puro realmente não tem tanto grave). Aí eu já fico com receio de achar o som lossless fraco e não me acostumar.

E outra: esses equipamentos mais sofisticados e puristas parecem exigir uma maior equalização manual por parte do usuário, né? Então como é a rotina musical de um audiófilo? A cada faixa que se inicia ele precisa reajustar todos aqueles controles de equalização, pra chegar ao melhor som? Imagine uma playlist que envolve gêneros musicais diferentes...é preciso mudar a equalização toda hora? Se for, talvez seja melhor eu comprar os AirPods Max mesmo e ser feliz, pois, no fim das contas, eu quero é curtir as músicas, não ficar ajustando equalização o tempo todo, em busca do audio perfeito (nada contra quem gosta, mas apenas acho que pode não ser minha praia). Eu quero ter um audio o mais próximo possível da perfeição, obviamente, mas não quero ter de ficar configurando equipamento o tempo todo para isso.

Qual a opinião de vocês? Algum audiófilo aqui poderia nos dar alguns conselhos quanto a isso?

Desde já quero demonstrar minha gratidão por qualquer ajuda.

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  • 2 semanas depois...

Te sugiro assistir vídeos do canal Mind The Headphone no youtube. O cara é dono da Kuba, indústria de fones brasileira. Nunca vi uma pessoa que entenda mais de áudio (para consumo), do que ele. Pelas suas impressões, imagino que você não conheça, porque ele explica exatamente o contrário das premissas das quais você está partindo. 

Tem um vídeo específico que ele explica justamente sobre esses novos serviços, e, segundo ele, dificilmente (ou nunca) alguém consegue distinguir alguma diferença acima de 320 ou 360 kbps, e ele explica por quê. Outra coisa também que ele afirma veementemente - e nesse caso é bem mais objetivo, até porque o cara fabrica fones - é que não existe essa coisa de fone próprio para lossless.

Vale a pena conferir, porque ele é muito criterioso. Um dos reviews mais rigorosos que eu já vi dele foi justamente de um dos fones que ele fabrica, o Kuba Disco. E, apesar de odiar a apple, disse que o airpod max é um dos fones que ele mais gostou. 

Quem sabe você não economiza uma grana?

 

Editado por roberktum
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14 horas atrás, roberktum disse:

Te sugiro assistir vídeos do canal Mind The Headphone no youtube.

Opa, tranquilo? Valeu pela dica, mas eu já conheço o canal dele. Ele é realmente fera! No Brasil não conheço alguém que entenda mais de audio. Eu fiz o teste cego que ele propõe em um de seus vídeos e, das 20 músicas (que temos que tentar distinguir qual é mp3 e qual é lossless), acertei 15. Eu não acho que tenho ouvidos especiais e também não acho que os audiófilos os tenham (talvez alguns sim, mas não todos), então formei uma convicção de que o audio lossless é sim perceptível e que isso é uma questão de equipamento.

Eu sempre achei o audio do Apple Music bem superior ao do Spotify, mesmo tendo, grosso modo, a mesma taxa de compressão. Com lossless então imagino que fique ainda melhor. 

E tenho assistido a dezenas de vídeos do Leo (do Mind The Headphone) e de vários canais gringos. Tem alguns pontos em que todos são unânimes:

- Não é possível ouvir audio lossless (ao menos ainda) em nenhum fone da Apple, pois bluetooth não tem largura de banda suficiente para transmitir e, mesmo quando cabeado (no caso dos AirPods Max), tem alguma coisa que faz com que não transmita em lossless (agora não me lembro o que é).

- Pra ter a experiência do lossless, você precisa de um fone bom, cabeado e ligado e um DAC/amplificador.

- Até com a qualidade dos cabos e conectores você precisa se preocupar (o conector lightening/P2 da Apple, por exemplo, não transmite lossless e, portanto, não pode ser usado), senão você não estará ouvindo lossless.

Eu não estou aqui defendendo minha opinião não. Quero deixar isso bem claro. Trata-se apenas de uma convicção, baseada no que vi e li, além da minha própria percepção auditiva (tanto no teste cego quanto na diferença entre o Apple Music e o Spotify). Pode ser que eu compre um bom fone Sennheiser, AKG ou Beyerdynamic, ligue em um DAC e, no final das contas, prefira o som dos AirPods Max (que também quero testar). Mas, a essa altura do campeonato, eu não poderia deixar de testar também uma opção que seja lossless. Eu não me daria por satisfeito, pois sou muito investigador, curioso. Tenho que testar eu mesmo pra ouvir com meus próprios ouvidos (rs) se vou sentir diferença ou não. 

Editado por Luciano Carvalho
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47 minutos atrás, Luciano Carvalho disse:

Eu não estou aqui defendendo minha opinião não. Quero deixar isso bem claro. Trata-se apenas de uma convicção, baseada no que vi e li, além da minha própria percepção auditiva (tanto no teste cego quanto na diferença entre o Apple Music e o Spotify). Pode ser que eu compre um bom fone Sennheiser, AKG ou Beyerdynamic, ligue em um DAC e, no final das contas, prefira o som dos AirPods Max (que também quero testar). Mas, a essa altura do campeonato, eu não poderia deixar de testar também uma opção que seja lossless. Eu não ficaria satisfeito. Tenho que testar eu mesmo pra ouvir com meus próprios ouvidos (rs) se vou sentir diferença ou não. 

Rapaz, eu não tenho condição de discutir isso com ninguém, quanto mais com quem já tem conhecimento, como é o seu caso. Equipamento sempre faz toda a diferença, e a qualidade do sistema é a qualidade do elo mais fraco, sem dúvida. Inclusive nem me lembro o que o Leo falou sobre essa questão do bluetooth que você menciona e faz todo o sentido.

E a principal questão: como você disse, esse negócio é orgânico, você tem que colocar no ouvido pra ter alguma impressão, e a chance de eu comprar um equipamento de milhares de reais é nula, seja fone ou caixa acústica (especialmente o fone) então nunca saberei por mim, é um mundo ao qual eu não pertenceria nem que tivesse bala na agulha!

Aqui é lugar de troca de impressões mesmo. Como as opiniões do Leo me fizeram ficar mais tranquilo com relação a esse tipo de assunto (sempre discutiam comigo esse negócio de vinil, por ex), eu quis compartilhar. Quando você tiver resolvido tudo, conte aí como foi sua conclusão, sempre bom saber. 

Abs.

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16 minutos atrás, roberktum disse:

Rapaz, eu não tenho condição de discutir isso com ninguém, quanto mais com quem já tem conhecimento, como é o seu caso. Equipamento sempre faz toda a diferença, e a qualidade do sistema é a qualidade do elo mais fraco, sem dúvida. Inclusive nem me lembro o que o Leo falou sobre essa questão do bluetooth que você menciona e faz todo o sentido.

E a principal questão: como você disse, esse negócio é orgânico, você tem que colocar no ouvido pra ter alguma impressão, e a chance de eu comprar um equipamento de milhares de reais é nula, seja fone ou caixa acústica (especialmente o fone) então nunca saberei por mim, é um mundo ao qual eu não pertenceria nem que tivesse bala na agulha!

Aqui é lugar de troca de impressões mesmo. Como as opiniões do Leo me fizeram ficar mais tranquilo com relação a esse tipo de assunto (sempre discutiam comigo esse negócio de vinil, por ex), eu quis compartilhar. Quando você tiver resolvido tudo, conte aí como foi sua conclusão, sempre bom saber. 

Abs.

Eu também não tenho condição alguma de discutir esse assunto. Sou completamente leigo e tudo que escrevi acima é baseado apenas nas informações que consumi nos últimos dias. Antes de a Apple lançar o lossless, eu sequer sabia o que é um DAC. 

Acho que é questão de tempo (espero que pouco) para a Bluetooth.com (a empresa responsável pelo padrão bluetooth) atualizar a tecnologia para que tenha uma largura de banda suficiente pra transmitir lossless. Caso não faça isso, certamente a Apple criará ela mesma uma solução (talvez usando o Airplay - não sei se é possível, é só uma suposição). Mas eu não vou esperar não. Vou fazer os testes com o que temos hoje e depois coloco aqui minhas conclusões sim. 

Abraço.

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20 horas atrás, Luciano Carvalho disse:

Eu também não tenho condição alguma de discutir esse assunto. Sou completamente leigo e tudo que escrevi acima é baseado apenas nas informações que consumi nos últimos dias. Antes de a Apple lançar o lossless, eu sequer sabia o que é um DAC. 

Acho que é questão de tempo (espero que pouco) para a Bluetooth.com (a empresa responsável pelo padrão bluetooth) atualizar a tecnologia para que tenha uma largura de banda suficiente pra transmitir lossless. Caso não faça isso, certamente a Apple criará ela mesma uma solução (talvez usando o Airplay - não sei se é possível, é só uma suposição). Mas eu não vou esperar não. Vou fazer os testes com o que temos hoje e depois coloco aqui minhas conclusões sim. 

Abraço.

A Apple é capaz de ditar o mercado, assim como aconteceu com a popularização dos notchs, da impressão digital, dos processadores 64 bits em smartphones, o emparelhamento de fones no celular (hoje qualquer fone é só abrir a caixinha do lado do celular e ele já reconhece), dentre outras tantas coisas.

Com o Apple Music oferecendo uma qualidade superior, muitas pessoas (assim como eu mesmo) foram pesquisar o que era o lossless e as formas de compressão de áudio. Acredito que, quando chegar um Bluetooth 6.0 ele já será compatível com essas frequências, espero que tenhamos acesso à essa tecnologia o quanto antes.

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23 horas atrás, Luciano Carvalho disse:

Opa, tranquilo? Valeu pela dica, mas eu já conheço o canal dele. Ele é realmente fera! No Brasil não conheço alguém que entenda mais de audio. Eu fiz o teste cego que ele propõe em um de seus vídeos e, das 20 músicas (que temos que tentar distinguir qual é mp3 e qual é lossless), acertei 15. Eu não acho que tenho ouvidos especiais e também não acho que os audiófilos os tenham (talvez alguns sim, mas não todos), então formei uma convicção de que o audio lossless é sim perceptível e que isso é uma questão de equipamento.

Eu sempre achei o audio do Apple Music bem superior ao do Spotify, mesmo tendo, grosso modo, a mesma taxa de compressão. Com lossless então imagino que fique ainda melhor. 

E tenho assistido a dezenas de vídeos do Leo (do Mind The Headphone) e de vários canais gringos. Tem alguns pontos em que todos são unânimes:

- Não é possível ouvir audio lossless (ao menos ainda) em nenhum fone da Apple, pois bluetooth não tem largura de banda suficiente para transmitir e, mesmo quando cabeado (no caso dos AirPods Max), tem alguma coisa que faz com que não transmita em lossless (agora não me lembro o que é).

- Pra ter a experiência do lossless, você precisa de um fone bom, cabeado e ligado e um DAC/amplificador.

- Até com a qualidade dos cabos e conectores você precisa se preocupar (o conector lightening/P2 da Apple, por exemplo, não transmite lossless e, portanto, não pode ser usado), senão você não estará ouvindo lossless.

Eu não estou aqui defendendo minha opinião não. Quero deixar isso bem claro. Trata-se apenas de uma convicção, baseada no que vi e li, além da minha própria percepção auditiva (tanto no teste cego quanto na diferença entre o Apple Music e o Spotify). Pode ser que eu compre um bom fone Sennheiser, AKG ou Beyerdynamic, ligue em um DAC e, no final das contas, prefira o som dos AirPods Max (que também quero testar). Mas, a essa altura do campeonato, eu não poderia deixar de testar também uma opção que seja lossless. Eu não me daria por satisfeito, pois sou muito investigador, curioso. Tenho que testar eu mesmo pra ouvir com meus próprios ouvidos (rs) se vou sentir diferença ou não. 

Eu estou na "audiofilia" faz uns 5 anos, já tive fones famosos como HD600, 650 e LCD-2 e já ouvi uma penca de outros, todos com amplificação a altura, e nunca percebi diferença e nunca vi ninguém passar no teste na minha frente, não com fone de ouvido, a pessoa acerta uma música ou outra mas não da pra dizer que passou no teste, provavelmente tu tem uma audição especial mesmo.

Logo que posso dizer é se o mercado der essa virada, vai ser uma das maiores casos de efeito placebo que já vi na vida, não é que a musica lossless não tenha diferença, e que as pessoas nunca vão pagar o que é preciso para ouvi-las em um fone, as empresas estão oferecendo esses serviços por que hoje em dia armazenamento é o menor custo que ela vai ter na estrutura dela, então é um "diferencial" bem barato.

Essa discussão é uma das coisas que sempre vai dar treta na audiofilia, mas na minha experiência, muito do que as pessoas sentem é efeito placebo quando se trata de audio, os efeitos de DAC e Amplificador é o campeão disso

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5 minutos atrás, Chico O Terrível disse:

Eu estou na "audiofilia" faz uns 5 anos, já tive fones famosos como HD600, 650 e LCD-2 e já ouvi uma penca de outros, todos com amplificação a altura, e nunca percebi diferença e nunca vi ninguém passar no teste na minha frente, não com fone de ouvido, a pessoa acerta uma música ou outra mas não da pra dizer que passou no teste, provavelmente tu tem uma audição especial mesmo.

Logo que posso dizer é se o mercado der essa virada, vai ser uma das maiores casos de efeito placebo que já vi na vida, não é que a musica lossless não tenha diferença, e que as pessoas nunca vão pagar o que é preciso para ouvi-las em um fone, as empresas estão oferecendo esses serviços por que hoje em dia armazenamento é o menor custo que ela vai ter na estrutura dela, então é um "diferencial" bem barato.

Essa discussão é uma das coisas que sempre vai dar treta na audiofilia, mas na minha experiência, muito do que as pessoas sentem é efeito placebo quando se trata de audio, os efeitos de DAC e Amplificador é o campeão disso

Fala, Chico. Blz?
Ok, é a sua opinião e eu respeito, mas então o que mantém as pessoas na audiofilia (como você, que está nela há 5 anos), se não faz diferença alguma?

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14 minutos atrás, Luciano Carvalho disse:

Fala, Chico. Blz?
Ok, é a sua opinião e eu respeito, mas então o que mantém as pessoas na audiofilia (como você, que está nela há 5 anos), se não faz diferença alguma?

Posso falar por mim, não é o lossless, e ouvir música com qualidade apenas, independe do formato do arquivo.

O que falo do efeito placebo, é a pessoa que tem um Kuba Disco (usando o exemplo do Leo) e acha que comprar um amplificador/dac de entrada vai melhorar alguma coisa no resultado final, a menos que a pessoa esteja tentando ouvir o fone um equipamento muito merda, esse amplificador/dac deve ser provavelmente bem parecido ou igual o que tem lá dentro do equipamento dela, no final o que vai conseguir e talvez uma altura maior, a melhora é tudo placebo. Isso também explica o sucessos em partes de fones como o Beats Solo na época que foi lançado.

Só o Kuba Disco, sem nada, vai ser o maior upgrade que tu pode ter dentro da faixa de preço dele

Editado por Chico O Terrível
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7 minutos atrás, Chico O Terrível disse:

Posso falar por mim, não é o lossless, e ouvir música com qualidade apenas, independe do formato do arquivo.

O que falo do efeito placebo, é a pessoa que tem um Kuba Disco (usando o exemplo do Leo) e acha que comprar um amplificador/dac de entrada vai melhorar alguma coisa no resultado final, a menos que a pessoa esteja tentando ouvir o fone um equipamento muito merda, esse amplificador/dac deve ser provavelmente bem parecido ou igual o que tem lá dentro do seu equipamento, no final o que vai conseguir e talvez uma altura maior, a melhora é tudo placebo. Isso também explica o sucessos em partes de fones como o Beats Solo na época que foi lançado.

Só o Kuba Disco, sem nada, vai ser o maior upgrade que tu pode ter dentro da faixa de preço dele

Entendi. Vou considerar isso nos meus testes.
Obrigado!

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Audiófilos e músicos têm uma coisa em comum: o apreço por instrumentos musicais ou voz. O objetivo de ambos é sempre obter o melhor destes. Se você quer um fone HD600 é pra tentar ouvir o parafuso do pedal de bateria do John Bonham, a respiração da Beyoncé ou o barulho que faz o dedo do João Gilberto quando a umidade se descola da corda do violão. Portanto não pode existir filtros que danifiquem essa audição: amplificadores ruins, falantes ruins, equalizadores desnecessários, ruídos elétricos e formatos de áudio com compressão. Lembre-se que não tem a ver com conforto, visto que as frequências “indesejáveis” de um instrumento tocado ao vivo na sua cara, vão estar presentes… mas se você é audiófilo, vai desejar manter esse som, assim como alguém que prefere manter o amargo do cacau no chocolate. 

Editado por Ravy
Esqueci uma palavra que muda o sentido de tudo
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Acredito que a Apple deu um passo para a audiofilia com a inclusão de Lossless e High-Res Audio pro Apple Music, porém falta dominar um pouco mais a experiência, como por exemplo permitir acesso exclusivo aos DAC para atingir o "Bit-Perfect" coisa que o TIDAL por exemplo faz, onde o mesmo na minha humilde opinião ainda domina o mercado nesse nicho.

O Diferencial e o que deixa o TIDAL acima ainda é o MQA como formato de altíssima resolução, que traz as musicas em qualidade de Estúdio, porém necessita de um DAC especifico para o realizar "unfolding" final do arquivo pra obter a máxima qualidade.

ou seja os pontos negativos ainda do Apple Music é a biblioteca ainda bem baixa de arquivos High-Res Lossless (24 / 192)  se for comparar com o TIDAL / MQA, e a pobre integração com os DAC tanto mobile quanto no desktop, com a falta de acesso exclusivo ao mesmo.

Editado por leandroneves
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Aproveitando a discussão, estou com uma dúvida é queria compartilhar com os colegas. Uso um fone Phillips PRO6305BK com um adaptador Lightning/P2 num iPhone XR. Também possuo um iPad Air3. Hoje, ao ouvir música no iPad pelos fones, conectei pela entrada lightning, até aí tudo bem. A minha surpresa foi que, ao usar a entrada P2, o som ficou muito melhor, mais cristalino e mais alto. Voltei para a entrada lightning e aumentei o volume, mas não é a mesma coisa, parecia que o som perdia parte da equalização. Alguém usa o cabo lightning/P2 pode fazer o mesmo teste num iPad e perceber se é isso mesmo? Pq se for, o lightning/P2 faz perder qualidade do áudio. No iPhone XR, ouvindo a mesma música pelo fone, na mesma equalização (flat) é a similar a ouvir com um fone pela entrada lightning no iPad. Mas quando escuto pela entrada P2 do iPad o som sai melhor!

 

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Em 06/08/2021 at 12:23, Luciano Carvalho disse:

Opa, tranquilo? Valeu pela dica, mas eu já conheço o canal dele. Ele é realmente fera! No Brasil não conheço alguém que entenda mais de audio. Eu fiz o teste cego que ele propõe em um de seus vídeos e, das 20 músicas (que temos que tentar distinguir qual é mp3 e qual é lossless), acertei 15. Eu não acho que tenho ouvidos especiais e também não acho que os audiófilos os tenham (talvez alguns sim, mas não todos), então formei uma convicção de que o audio lossless é sim perceptível e que isso é uma questão de equipamento.

Fala Luciano, tudo bem?

Me colocando no meio de sua conversa com o amigo roberktum, gostaria de colocar alguns pontos que acho importantes. Acredito que você acompanhe o MacMagazine e, portanto, tenha acompanhado as discussões que ocorreram nas matérias relativas ao tema, que foram muito bacanas. Caso não tenha visto, recomendo que dê uma olhada.

Citar

Eu sempre achei o audio do Apple Music bem superior ao do Spotify, mesmo tendo, grosso modo, a mesma taxa de compressão. Com lossless então imagino que fique ainda melhor. 

Verifique as configurações de normalização de volume nos dois serviços e mantenha ambas iguais. Para se realizar um teste comparativo, em um mesmo sistema, entre dois áudios é de extrema importância  que eles estejam no exato mesmo volume, qualquer variação irá afetar os resultados, uma vez que nosso cérebro invariavelmente tem preferência por aquele que tem volume mais alto. Obviamente que suas conclusões podem ser iguais.

Citar

Pra ter a experiência do lossless, você precisa de um fone bom, cabeado e ligado e um DAC/amplificador.

Acredito que essa seja uma afirmação muito interessante. Sinto que nos últimos anos houve ou uma supervalorização do conjunto DAC e amplificador dedicados ou então uma desvalorização das versões integradas desses componentes. De fato, muitas vezes as soluções integradas empregadas nos celulares e computadores deixam a desejar, mas isso tem sido cada vez menos comum. Falando de iPhones especificamente, eles tem total capacidade de entregar uma qualidade ótima, não justificando um investimento em um conjunto externo a menos que se tenha de fato ótimos transdutores, ou seja, fones de ouvido/caixas de som. Dê uma pesquisada nas análises dos chips integrados usados nos iPods de mais de 10 anos atrás e você irá perceber que nem naquela época eles deixavam a desejar, ou eram incapazes de entregar "som lossless" (algo equivocado por conceito). Até por volta da época do iPhone 5, portais voltados para som de alta qualidade realizavam testes laboratoriais com os aparelhos e geravam especificações para os DACs/Amplificadores que se mostravam ótimos. Infelizmente muitos desses sites não existem mais.

Nesse tema, embora discorde em alguns pontos dele, tenho que concordar com o Leonardo, do canal mencionado. Muito mais se vale investir em fones ou caixas do que em DACs e/ou amplificadores, que são quase sempre um dos últimos pontos de investimento.

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Até com a qualidade dos cabos e conectores você precisa se preocupar (o conector lightening/P2 da Apple, por exemplo, não transmite lossless e, portanto, não pode ser usado), senão você não estará ouvindo lossless.

Os sistemas integrados são sim muito bons. Aliás, como disse acima, esse conceito de que o conector Lightning-P2, por exemplo, não entrega "som lossless" é equivocado por definição, uma vez que esse termo refere-se apenas ao arquivo conter exatamente a mesma informação do arquivo que o gerou. Note que, antes de um arquivo lossy chegar ao seu fone/caixa, e em alguns casos ao próprio DAC caso a decodificação seja via software (como é o caso do Spotify), o mesmo será decodificado gerando um sinal LPCM exatamente como no caso de um arquivo lossless. Qual a diferença. então? O último será exatamente igual ao arquivo original, já o primeiro não. Tudo isso podendo ocorrer muitos antes de chegar no DAC. Em resumo, essa afirmação é equivocada e muito errada conceitualmente falando.

Editado por Amigos
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14 horas atrás, leandroneves disse:

Acredito que a Apple deu um passo para a audiofilia com a inclusão de Lossless e High-Res Audio pro Apple Music, porém falta dominar um pouco mais a experiência, como por exemplo permitir acesso exclusivo aos DAC para atingir o "Bit-Perfect" coisa que o TIDAL por exemplo faz, onde o mesmo na minha humilde opinião ainda domina o mercado nesse nicho.

O Diferencial e o que deixa o TIDAL acima ainda é o MQA como formato de altíssima resolução, que traz as musicas em qualidade de Estúdio, porém necessita de um DAC especifico para o realizar "unfolding" final do arquivo pra obter a máxima qualidade.

ou seja os pontos negativos ainda do Apple Music é a biblioteca ainda bem baixa de arquivos High-Res Lossless (24 / 192)  se for comparar com o TIDAL / MQA, e a pobre integração com os DAC tanto mobile quanto no desktop, com a falta de acesso exclusivo ao mesmo.

Amigo, infelizmente o MQA é mais uma das tecnologias voltadas para o mercado de som de alta qualidade que, ironicamente, não trazem maior qualidade. Um das técnicas, bem inteligente aliás, deles é a de basicamente não compartilhar detalhes mínimos a respeito da tecnologia além das vagas frases que acompanham seus materiais publicitários. A realidade é que se trata de um codec lossy, ou seja, com perdas. Até ai, sem problemas (embora isso possa chatear alguns iniciantes no assunto). Porém, tanto a ideia quanto a implementação não são muito boas.

Eles querem colocar dentro de um áudio com especificação do famoso "padrão CD" (Red Book), ou seja, sinais amostrados a 44.1kHz com 16 bit por amostra, não apenas a informação padrão de um "CD", que seria todo o conteúdo sonoro até aproximadamente 22.5kHz, mas também informações de frequências superiores. Como não existe milagre, o que eles fazem é basicamente aplicar filtros para "comprimir" o áudio das frequências abaixo de 22.5kHz e adicionar ruído que, quando lido pelo DAC específico que você mencionou, pode ser interpretado como o conteúdo das frequências acima disso. Na prática você está sacrificando qualidade de áudio na faixa de frequência que você poderia escutar em troca de adicionar uma representação de baixíssima qualidade (pense em algo como o pior MP3 possível) das frequências que você nem consegue ouvir e, mesmo que conseguisse, você estaria ouvindo algo péssimo. Pior do que isso é que, durante o processo de codificação para MQA, são adicionadas diversas distorções no sinal por conta dos (péssimos) filtros por eles usados. Não me parece uma boa troca.

Nesse site existe um bom texto dando uma visão geral do funcionamento do MQA: https://audiophilestyle.com/ca/reviews/mqa-a-review-of-controversies-concerns-and-cautions-r701/. Apesar de um pouco técnico, ele é ótimo para desmistificar alguns conceitos amplamente difundidos sobre o codec.

Editado por Amigos
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10 horas atrás, Amigos disse:

Amigo, infelizmente o MQA é mais uma das tecnologias voltadas para o mercado de som de alta qualidade que, ironicamente, não trazem maior qualidade. Um das técnicas, bem inteligente aliás, deles é a de basicamente não compartilhar detalhes mínimos a respeito da tecnologia além das vagas frases que acompanham seus materiais publicitários. A realidade é que se trata de um codec lossy, ou seja, com perdas. Até ai, sem problemas (embora isso possa chatear alguns iniciantes no assunto). Porém, tanto a ideia quanto a implementação não são muito boas.

Eles querem colocar dentro de um áudio com especificação do famoso "padrão CD" (Red Book), ou seja, sinais amostrados a 44.1kHz com 16 bit por amostra, não apenas a informação padrão de um "CD", que seria todo o conteúdo sonoro até aproximadamente 22.5kHz, mas também informações de frequências superiores. Como não existe milagre, o que eles fazem é basicamente aplicar filtros para "comprimir" o áudio das frequências abaixo de 22.5kHz e adicionar ruído que, quando lido pelo DAC específico que você mencionou, pode ser interpretado como o conteúdo das frequências acima disso. Na prática você está sacrificando qualidade de áudio na faixa de frequência que você poderia escutar em troca de adicionar uma representação de baixíssima qualidade (pense em algo como o pior MP3 possível) das frequências que você nem consegue ouvir e, mesmo que conseguisse, você estaria ouvindo algo péssimo. Pior do que isso é que, durante o processo de codificação para MQA, são adicionadas diversas distorções no sinal por conta dos (péssimos) filtros por eles usados. Não me parece uma boa troca.

Nesse site existe um bom texto dando uma visão geral do funcionamento do MQA: https://audiophilestyle.com/ca/reviews/mqa-a-review-of-controversies-concerns-and-cautions-r701/. Apesar de um pouco técnico, ele é ótimo para desmistificar alguns conceitos amplamente difundidos sobre o codec.

 

Amigos, estou sim ciente de toda controvérsia que se criou na comunidade audiófila em volta do MQA e sua técnica de compressão que criou um debate sem precedentes, onde nessa analises profundamente técnicas tentam "desmitificar" em A + B a tecnologia, são analises digamos ultra-sonicas.

a grosso modo em volta do MQA é o seguinte , comparo por exemplo a fotografia. fazemos as fotos parecerem mais reais e mais naturais, adicionando distorções, artefatos e ruídos que não existem na imagem original ou seja (Filtros). na técnica estamos adicionando informações artificiais e a imagem é melhorada qualitativamente ao degradá-la quantitativamente, é mais ou menos por ai comparando por exemplo um arquivo RAW com um PNG (Lossless) com filtro.

e não sou defensor de algumas filosofias da Meridian em volta do MQA, como por exemplo: DRM e as altas taxas de licenciamento em volta do produto.

mas vou te dizer pelas minhas impressões sinceras, tenho um DAC dedicado de MQA que faz o desdobramento total em 8x (2x Software / 4x Hardware) , no fim tenho um arquivo decodificado em 24 / 384 kHz com essa técnica, há alguns álbuns que ao comparar com um  ALAC 16 / 44 ou até 24 / 192 do Apple Music, para os meus ouvidos foram claramente superiores...

Editado por leandroneves
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4 horas atrás, leandroneves disse:

 

Amigos, estou sim ciente de toda controvérsia que se criou na comunidade audiófila em volta do MQA e sua técnica de compressão que criou um debate sem precedentes, onde nessa analises profundamente técnicas tentam "desmitificar" em A + B a tecnologia, são analises digamos ultra-sonicas.

a grosso modo em volta do MQA é o seguinte , comparo por exemplo a fotografia. fazemos as fotos parecerem mais reais e mais naturais, adicionando distorções, artefatos e ruídos que não existem na imagem original ou seja (Filtros). na técnica estamos adicionando informações artificiais e a imagem é melhorada qualitativamente ao degradá-la quantitativamente, é mais ou menos por ai comparando por exemplo um arquivo RAW com um PNG (Lossless) com filtro.

e não sou defensor de algumas filosofias da Meridian em volta do MQA, como por exemplo: DRM e as altas taxas de licenciamento em volta do produto.

mas vou te dizer pelas minhas impressões sinceras, tenho um DAC dedicado de MQA que faz o desdobramento total em 8x (2x Software / 4x Hardware) , no fim tenho um arquivo decodificado em 24 / 384 kHz com essa técnica, há alguns álbuns que ao comparar com um  ALAC 16 / 44 ou até 24 / 192 do Apple Music, para os meus ouvidos foram claramente superiores...

Agora entendi seu ponto, amigo. Inicialmente tive a impressão de que você estava pontuando uma superioridade técnica do codec.

Acho importante as análises técnicas pois elas ajudam a compreender melhor as ferramentas que temos para nos apresentar o que gostamos: a música. Mas isso pode ser algo extremamente pessoal.  De fato, uma análise "não técnica" só pode ser feita individualmente.

Obviamente que, assim como no caso da fotografia, a melhora qualitativa é totalmente subjetiva. Ora, existem pessoas que adoram o som de fitas cassete e inclusive tentam emular as mesmas, ainda que quantitativamente elas apresentem baixíssima fidelidade. Não duvido que para você o MQA seja realmente superior, embora tecnicamente ele esteja "degradando" o áudio.

Nesse sentido, acho interessante a abordagem do TIDAL, que nos permite escolher entre usar ou não a tecnologia. Infelizmente isso é raro no mundo do áudio, onde em geral um formato substitui outro sem quaisquer considerações de seu mérito técnico ou de seu apelo ao gosto individual.  Bom mesmo seria se tivéssemos o mesmo cenário do Japão, onde ainda se pode comprar vinis, CDs, MDs, fitas cassete, CDs codificados com MQA e etc. Assim, cada um pode escolher aquilo que lhe soa melhor, ou que lhe apresente os melhores atributos.

Editado por Amigos
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43 minutos atrás, Amigos disse:

Agora entendi seu ponto, amigo. Inicialmente tive a impressão de que você estava pontuando uma superioridade técnica do codec.

Acho importante as análises técnicas pois elas ajudam a compreender melhor as ferramentas que temos para nos apresentar o que gostamos: a música. Mas isso pode ser algo extremamente pessoal.  De fato, uma análise "não técnica" só pode ser feita individualmente.

Obviamente que, assim como no caso da fotografia, a melhora qualitativa é totalmente subjetiva. Ora, existem pessoas que adoram o som de fitas cassete e inclusive tentam emular as mesmas, ainda que quantitativamente elas apresentem baixíssima fidelidade. Não duvido que para você o MQA seja realmente superior, embora tecnicamente ele esteja "degradando" o áudio.

Nesse sentido, acho interessante a abordagem do TIDAL, que nos permite escolher entre usar ou não a tecnologia. Infelizmente isso é raro no mundo do áudio, onde em geral um formato substitui outro sem quaisquer considerações de seu mérito técnico ou de seu apelo ao gosto individual.  Bom mesmo seria se tivéssemos o mesmo cenário do Japão, onde ainda se pode comprar vinis, CDs, MDs, fitas cassete, CDs codificados com MQA e etc. Assim, cada um pode escolher aquilo que lhe soa melhor, ou que lhe apresente os melhores atributos.

 

Exato, Perfeita colocação, Amigos.

Creio do mesmo modo, para que os apaixonados pela música e a busca pela melhor qualidade em volta da própria, a democracia ao acesso de conteúdo seja o ponto primordial que as empresas deveriam visar..

como disse anteriormente, foi um passo importante  sim o acréscimo ao Lossless / High-Res ao serviço Apple Music, disponível mundialmente, ja cria um diferencial em paralelo com o Spotify, e cria-se já uma competição de certo modo justa com o TIDAL que ja domina essa metodologia.

hoje como citei anteriormente, há entraves técnicos a enfatizar que pode desagradar ainda alguns entusiastas, como a falta de acesso exclusivo do Apple Music ao DAC, e a falta de compatibilidade de muitos dispositivos com o formato ALAC para transmissão Lossless Wireless, ja que não é um codec muito difundido.

Exemplo:  Apple Music via Wi-Fi para um Soundbar com Chromecast, pela incompatibilidade com ALAC ele faz um fall-back para o AAC (Lossy),  já o TIDAL utiliza o FLAC que é um codec amplamente suportado pela maioridade dos dispositivos.. a transmissão é efetuada em modo Lossless

 

 

 

 

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Em 07/08/2021 at 22:29, Thiago Ferraz disse:

Aproveitando a discussão, estou com uma dúvida é queria compartilhar com os colegas. Uso um fone Phillips PRO6305BK com um adaptador Lightning/P2 num iPhone XR. Também possuo um iPad Air3. Hoje, ao ouvir música no iPad pelos fones, conectei pela entrada lightning, até aí tudo bem. A minha surpresa foi que, ao usar a entrada P2, o som ficou muito melhor, mais cristalino e mais alto. Voltei para a entrada lightning e aumentei o volume, mas não é a mesma coisa, parecia que o som perdia parte da equalização. Alguém usa o cabo lightning/P2 pode fazer o mesmo teste num iPad e perceber se é isso mesmo? Pq se for, o lightning/P2 faz perder qualidade do áudio. No iPhone XR, ouvindo a mesma música pelo fone, na mesma equalização (flat) é a similar a ouvir com um fone pela entrada lightning no iPad. Mas quando escuto pela entrada P2 do iPad o som sai melhor!

 

O conector lightning/P2 da Apple não serve, não transmite lossless. O pessoal está usando o conector lightning/USB-A, depois um DAC e aí sim conecta o fone. Não sei se há outra alternativa.

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