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Velocidade máxima AirPort Extreme


Posts Recomendados

Em 14/01/2021 at 15:58, Gilson Carvalho Filho disse:

Qual é o seu Mac? O meu caso é o seguinte eu tenho um Macbook Air 2017, minha internet é Brisanet 500Mbit de download e 100Mbit de Upload, Mas a internet via wifi 5ghz não passa de 210Mbit, alguém sabe dizer se essa é a velocidade maxima que a placa wifi desse mac suporta? 

Chateado com tudo isso, resolvi usar a internet no macbook via cabo pra tentar utilizar toda a velocidade da internet que eu contrato, mas como o macbook não tem porta ethernet eu precisei comprar um adaptador usb, pra não ter duvidas, pesquisei bem na intert e encontrei um modelo da TPlink UE300 que tem suporte a USB 3.0 e promete uma internet gigabit de até 1000Mbit/s, pra fazer a conexão adequada vi que um cabo de rede cat5e já seria o suficiente pra transferir dados na velocidade que eu precisava, mas por via das duvidadas comprei um cat6, e fui rapidamente testar, a internet não passou de 200Mibt, decepção total, pra ter certeza que o problema era no meu equipamento testei a internet com o cabo no computador do meu irmão, um Nitro 5, a internet bateu 500Mbit estralando, Alguém consegue me ajudar com isso? o Macbook air 2017 possui limitação de velocidade de internet em 200Mibt?

Bom dia, Feliz 2021

Estou com o mesmo problema por aqui também. E esse tópico do fórum vai esclarecer muitas dúvidas e com certeza solucionar nosso problemas. 
 

Por enquanto, posso comentar que aprendi a utilizar o Network Utility, uma ferramenta incrível escondida no macOS. 
 

Outro detalhe importante é preciosas a Tecla Option ao Clicar no ícone do Wi-Fi. Experimenta aí!!’ 
 

Vai abrir a mesma janela com as redes Wi-Fi disponíveis, mas vai te mostrar diversos parâmetros do wi-fi que estiver logado. 
 

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10 horas atrás, Paulo Magrani disse:

A ubiquiti UI já disponibilizou devices Wi-Fi6e 6GHz 802.11AXE?

Olá @Paulo Magrani, cara, ainda vc não vai precisar dessa tecnologia por muito tempo a não ser que seja uma questão de muita necessidade.
A minha casa tem 800m2, eu espalhei 4 UAP pro e tenho rede gigabit em praticamente qualquer canto da casa.
Vc precisa muito mais de um bom dimensionamento de roteadores do que um roteador onde a maioria dos dispositivos lançados em 2020 não vão utilizar todos os benefícios em sua totalidade.

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Possuo os MacBook Pro M1 e um 2012 e a Vivo Fibra 300/150. Com adaptador e cabo, usando o modem da Vivo, a velocidade passa de 400MB fácil. Com a rede 5GHz do modem a velocidade oscila entre 350 e 370MB. Até aí, ok. Possuo dois Time Capsule de 4a geração e um Airport Express q estende a rede de 5GHz. Mesmo estando apenas com o Time Capsule principal conectado ao modem  e ligado por cabo no MacBook, a velocidade atinge apenas 210MB, pela rede 5GHz do TC, em torno 150/170MB. O podem precisa estar em modo router para não prejudicar o funcionamento da TV e do telefone. Portanto, a configuração da aba Internet do Utilitário Airport só pode ser Estática ou DHCP. Na aba rede Apenas DHCP ou DHCP e NAT. Já troquei cabo q liga o TC e o modem, restaurei para configurações de fábrica e nada da velocidade atingir 300MB, mesmo que por cabo. Posso concluir q o máximo de velocidade do TC de 4a geração é de 200MB? Penso em usar o TC apenas para backup mesmo e abandoná-lo como roteador.

Editado por Advanced23
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Em 23/01/2021 at 13:48, JEFFHD3D disse:

Qual é o modelo do seu modem Vivo?

Como você configurou o modem da Vivo? 

Você usa a linha VoIP da Vivo?


Modelo do Modem: Askey RTF3505VW-N2
Ele está configurado conforme foi instalado, não fiz nenhuma alteração.
Possuo linha VoIP também.

Minha ligação está: 

MODEM -> Roteador -> Switch -> pontos de acesso conectados via cabo.

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  • 1 mês depois...
Em 02/07/2020 at 15:13, matheusconst disse:

Possuo um AirPort Extreme há mais de 4 anos. Nunca tive problema com ele, sempre funcionou perfeitamente.

Porém estou passando por uma situação agora, que não sei qual a verdadeira fonte do problema. Se são os devices (iPhone, Mac), ou se é o AirPort.

Eu tinha internet de 100mb e até aí tudo bem. Sempre alcançava essa velocidade, tanto no iPhone quanto no Mac.

Porém, essa semana, fiz um upgrade para 240mb.
Tanto no Mac quanto no iPhone, a velocidade não passa de 180mb. Isso na rede 5Ghz, pois na rede 2.4Ghz só chega até 80mbs.

Isso seria problema no AirPort? Qual a velocidade que o AirPort comporta?
Alguém poderia me ajudar? obrigado desde já

Estou com exatamente o mesmo problema. Internet NET virtual de 240 mb, no airport não passa de 180mb

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Boa tarde pessoal,

Por curiosidade, que versão de Airport Extreme vocês usam por aí ? Eu pergunto pois até um tempo atrás eu estava com 3 Airports Extreme de 6th Geração modelo A1521 e não tenho nada do que reclamar.

No "papel", o modelo A1521 é padrão AC1750 embora a Apple nunca tenha "marketado" como tal. Os 1750 se referem a taxa total combinada dos rádios de 2.4GHz e 5GHz que são respectivamente 450Mbit/s e 1300Mbit/s. Os rádios do A1521 são 3x3 MIMO por banda, ou seja, suportam até 3 streams de 150Mbit/s na banda de 2.4GHz totalizando 450Mbit/s e 3 streams de 433Mbit/s na banda de 5GHz totalizando 1300Mbit/s. No mais, é igual a todos os outros routers AC do mercado (Beamforming, WPA2-AES, WDS Bridging and Repeting, modos automático ou manuais de WiFi inclusive modo misto, rede de convidados, etc..etc...)

Lembrando que, nem todos dispositivos clientes suportam MIMO 3x3, ou seja, nesses casos as taxas máximas nunca serão atingidas realmente. Por exemplo, os iPhones mais novos suportam MIMO 2x2, então a taxa máxima de conexão é de 866Mbit/s (isso no melhor cenário e condições de sinal possíveis).

O A1521 assim como os Extremes das gerações passadas possui 4 portas Gigabit Ethernet sendo 1 WAN e 3 LAN ou 4 LAN quando em modo AP. Porém, devemos lembrar que há muitos outros fatores que afetam a velocidade nas redes WiFi, tamanho do imóvel, tipo de construção, posição dos equipamentos e muitos outros fatores. Mas voltando a falar sobre as capacidades do A1521, é importante mencionar que a capacidade de roteamento de LAN para WAN e WAN para LAN que combinadas atingem em média 580Mbit/s, ou seja, bem abaixo das especificações do produto, já que nesse cenário o esperado seriam taxas próximas de 800Mbit/s, porém ele impressiona quando falamos em número de conexões simultâneas atingindo 32.360 sessões (referência ao modelo OSI).

Mas chega de teoria e vamos à prática e aqui compartilho com vocês um pouco da experiência que tinha no meu ambiente com esses roteadores. Antes de mais nada, devo dizer que sou Arquiteto de Infraestrutura, portanto, Redes para mim é assunto cotidiano e ao menos no meu caso "em casa de ferreiro o espeto é de ferro mesmo."

Minha Internet é NET/Claro de 240Mbit/s, por razões óbvias configurei o roteador da operadora do (meu jeito), comecei desabilitando o IPv6 (não vejo vantagens práticas no ambiente doméstico e algumas operadoras ainda configuram errado o protocolo degradando e muito a performance da rede), alterei os DNS padrão da operadora para os do Google (não são os mais rápidos mas são os mais robustos), desativei completamente os 2 rádios (2.4 e 5GHz), desabilitei o serviço DHCP interno e por último mas não menos importante, coloquei o Roteador em Modo Bridge. (Deste ponto em diante, eu tenho controle integral da minha rede, nada sai ou entra sem meu consentimento explícito e é assim que deve ser).

Agora, qualquer configuração é inteira e exclusivamente na minha LAN, munido de 3 Airport Extremes 6th Geração (A1521) configurei o primeiro como gateway da minha rede, esse foi configurado em modo router (NAT/DHCP ativados), defini o range de IP privados para minha rede e ativei os dois rádios, a porta WAN está fisicamente conectada à porta LAN Ethernet do roteador da operadora que está "bypassando" o endereço "IP público" da operadora para o meu Airport Extreme. Um detalhe, no meu caso a NET/Claro está usando CG-NAT, então meu endereço IP não é tão público assim (rsss), afinal, ele está dentro de um NAT criado na infraestrutura da operadora, no entanto, pra mim tanto faz, isso não causa o famigerado Double-NAT e eu também não hospedo serviços internos na minha LAN que precisam estar acessíveis na Internet.

Testes realizados e tudo funcionando como esperado, é hora de ativar os outros dois Airport Extremes. O segundo foi instalado no meu escritório e atua "apenas" como Ethernet Bridge, neste caso ele se conecta sem fio ao principal mas não estende a rede WiFi, apenas permite que eu conecte dispositivos cabeados em qualquer porta LAN do Airport, dentro do escritório tenho toda uma infra para trabalhar e fazer meus laboratórios. No Airport Extreme do escritório tenho conectado um Switch Gigabit gerenciável e todos os meus equipamentos estão conectados no Switch, caso a Internet "caia" eu ainda continuo trabalhando na minha LAN normalmente com acesso aos servidores, storage, máquinas virtuais, etc. do meu laboratório.

O terceiro Airport Extreme foi posicionado estrategicamente na suíte principal, assim como o segundo, ele também foi configurado para estender a rede WiFi do principal e neste caso além de atuar como Ethernet Bridge ele também repete o sinal de WiFi, neste eu tenho conectado via cabo Ethernet minha Smart TV, a posição equidistante em relação ao Airport principal permite uma distribuição simétrica de sinal com apenas 2 Airports. Por este motivo e também para evitar sobremodulação de RF (channel overlap) e por estar fisicamente entre os outros dois Airports, o Airport do Escritório propositalmente não repete o sinal de WiFi para os clientes.

Na topologia acima, eu tenho Internet rápida em praticamente todos os cômodos, a média geral é de 180Mbit/s e nos pontos mais remotos (área de serviço e parte da cozinha) eu tenho entre 30-70Mbit/s. Meus equipamentos cabeados no Airport localizado no Escritório sempre atingem a banda total da operadora, 240Mbit/s com picos de 250Mbit/s. No Airport da sala (gateway) também consigo as taxas máximas da operadora. E no quarto, há uma perda maior, mas normalmente com taxas acima dos 90Mbit/s. Eu observo através do Airport Utility que a conexão entre os Airports (de Airport para Airport) varia entre 750Mbit/s e 1300Mbit/s, no do escritório normalmente a taxa fica entre 1000-1300Mbit/s, no da suíte principal fica entre 750 e 100Mbit/s e ambos se conectavam sem fio ao Airport da sala (gateway) através da rede de 5GHz (eu tive que usar técnicas ninja para forçar essa configuração já que por padrão eles as vezes se conectavam usando a banda de 2.4GHz reduzindo a velocidade de toda a rede). Eu poderia também usar técnicas ninja para forcá-los em daisy chain, dessa forma os Airports se conectariam ao Airport mais próximo, mas não observei ganhos significativos empregando essa topologia.

Explorando um pouco mais as conexões entre os Airports eu poderia também conectá-los através de cabos Ethernet em topologia estrela ou daisy chain, mas passar cabos, furar paredes, instalar conduítes, no meu caso não é uma opção digamos "patroa compliance". Independente de usar cabos Ethernet ou WiFi para interconectar os Airports, o ponto fundamental é que na minha rede não haviam vários SSIDs para cada Airport, em todos eles eu usava apenas 2 SSIDs, um para a rede de 2.4GHz e outro para 5GHz, como os Airports não suportam Band Steering, essa é a melhor forma de garantir que cada dispositivo use a melhor rede sem fio possível. Com o mesmo SSID sendo propagado por todos os Airports é também possível o famoso roaming, ou seja, meus dispositivos sempre mudaram de roteador de acordo com a intensidade de sinal sem eu ter que forçar uma desconexão/reconexão do WiFi. Importante mencionar que o Roaming não é exclusivo das redes Mesh (embora os fabricantes façam parecer que é) e é perfeitamente possível em redes legadas, só não é tão rápido e seamless como no Mesh pois os Airports não suportam os protocolos modernos de roaming (802.11k/v/r). Aliás, uma rede Airport WiFi estendida, não se comporta muito diferente de uma rede Mesh, exceto por alguns algoritmos de roteamento, canal dedicado para backhaul e pelos já mencionados protocolos de roaming, há muito mais semelhanças do que diferenças, isso demonstra como a Apple realmente sempre esteve a frente de seu tempo inclusive na tecnologia dos Airports.

Nos dispositivos (iPhone, Android, Tablets, notebooks e um dongle Android) normalmente atingem as taxas máximas da minha Internet, principalmente quando estou na sala (próximo do Airport gateway) e no Escritório. Os 2 iPhones de casa por serem MIMO 2x2, normalmente se conectam a 866Mbit/s, as vezes oscila um pouco a depender do local, mas dificilmente tenho conexões abaixo dos 450Mbit/s. Os Android, a mesma coisa, os top se conectam a 866Mbit/s os mais antigos que só suportam a rede 2.4GHz se conectam a 300Mbit/s, e os dispositivos mais antigos se conectam a 56Mbit/s, 75Mbit/s e 150Mbit/s, nesses, obviamente, não consigo passar muitos dos 20-30Mbit/s de Internet.

A Apple infelizmente abandonou de vez os Airports, há muito não vemos qualquer novidade nas novas versões de firmware, somente remendos de segurança e ainda sim, acho que faz mais de 1 ano que não vejo um update novo de firmware para os Airports. Uma pena, pois o hardware dos Airports até hoje são robustos, são baseados na plataforma Broadcom, usam componentes de rádio da Skyworks, rádios MIMO 3x3, 512MB de RAM, 128MB de Flash, ou seja, daria ainda para a Apple trazer muita coisa nova de software para os Airports e arrisco a dizer inclusive alguns recursos das redes mesh modernas.

Minha rede sempre foi estável e robusta, mas principalmente por ser da área e entusiasta de tecnologia,  não buscava apenas maior velocidade ou performance mas sim por tecnologia atual, recursos mais novos e principalmente um gerenciamento mais avançado e eficiente da minha rede. Depois de mais de 13 anos usando exclusivamente roteadores da Apple, chegou a hora e é com muito pesar que os aposentei e me rendi as maravilhas das redes Mesh modernas, mas isso é um assunto para outro post !

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  • 2 semanas depois...
Em 18/03/2021 at 20:37, pollaris disse:

Boa tarde pessoal,

Por curiosidade, que versão de Airport Extreme vocês usam por aí ? Eu pergunto pois até um tempo atrás eu estava com 3 Airports Extreme de 6th Geração modelo A1521 e não tenho nada do que reclamar.

No "papel", o modelo A1521 é padrão AC1750 embora a Apple nunca tenha "marketado" como tal. Os 1750 se referem a taxa total combinada dos rádios de 2.4GHz e 5GHz que são respectivamente 450Mbit/s e 1300Mbit/s. Os rádios do A1521 são 3x3 MIMO por banda, ou seja, suportam até 3 streams de 150Mbit/s na banda de 2.4GHz totalizando 450Mbit/s e 3 streams de 433Mbit/s na banda de 5GHz totalizando 1300Mbit/s. No mais, é igual a todos os outros routers AC do mercado (Beamforming, WPA2-AES, WDS Bridging and Repeting, modos automático ou manuais de WiFi inclusive modo misto, rede de convidados, etc..etc...)

Lembrando que, nem todos dispositivos clientes suportam MIMO 3x3, ou seja, nesses casos as taxas máximas nunca serão atingidas realmente. Por exemplo, os iPhones mais novos suportam MIMO 2x2, então a taxa máxima de conexão é de 866Mbit/s (isso no melhor cenário e condições de sinal possíveis).

O A1521 assim como os Extremes das gerações passadas possui 4 portas Gigabit Ethernet sendo 1 WAN e 3 LAN ou 4 LAN quando em modo AP. Porém, devemos lembrar que há muitos outros fatores que afetam a velocidade nas redes WiFi, tamanho do imóvel, tipo de construção, posição dos equipamentos e muitos outros fatores. Mas voltando a falar sobre as capacidades do A1521, é importante mencionar que a capacidade de roteamento de LAN para WAN e WAN para LAN que combinadas atingem em média 580Mbit/s, ou seja, bem abaixo das especificações do produto, já que nesse cenário o esperado seriam taxas próximas de 800Mbit/s, porém ele impressiona quando falamos em número de conexões simultâneas atingindo 32.360 sessões (referência ao modelo OSI).

Mas chega de teoria e vamos à prática e aqui compartilho com vocês um pouco da experiência que tinha no meu ambiente com esses roteadores. Antes de mais nada, devo dizer que sou Arquiteto de Infraestrutura, portanto, Redes para mim é assunto cotidiano e ao menos no meu caso "em casa de ferreiro o espeto é de ferro mesmo."

Minha Internet é NET/Claro de 240Mbit/s, por razões óbvias configurei o roteador da operadora do (meu jeito), comecei desabilitando o IPv6 (não vejo vantagens práticas no ambiente doméstico e algumas operadoras ainda configuram errado o protocolo degradando e muito a performance da rede), alterei os DNS padrão da operadora para os do Google (não são os mais rápidos mas são os mais robustos), desativei completamente os 2 rádios (2.4 e 5GHz), desabilitei o serviço DHCP interno e por último mas não menos importante, coloquei o Roteador em Modo Bridge. (Deste ponto em diante, eu tenho controle integral da minha rede, nada sai ou entra sem meu consentimento explícito e é assim que deve ser).

Agora, qualquer configuração é inteira e exclusivamente na minha LAN, munido de 3 Airport Extremes 6th Geração (A1521) configurei o primeiro como gateway da minha rede, esse foi configurado em modo router (NAT/DHCP ativados), defini o range de IP privados para minha rede e ativei os dois rádios, a porta WAN está fisicamente conectada à porta LAN Ethernet do roteador da operadora que está "bypassando" o endereço "IP público" da operadora para o meu Airport Extreme. Um detalhe, no meu caso a NET/Claro está usando CG-NAT, então meu endereço IP não é tão público assim (rsss), afinal, ele está dentro de um NAT criado na infraestrutura da operadora, no entanto, pra mim tanto faz, isso não causa o famigerado Double-NAT e eu também não hospedo serviços internos na minha LAN que precisam estar acessíveis na Internet.

Testes realizados e tudo funcionando como esperado, é hora de ativar os outros dois Airport Extremes. O segundo foi instalado no meu escritório e atua "apenas" como Ethernet Bridge, neste caso ele se conecta sem fio ao principal mas não estende a rede WiFi, apenas permite que eu conecte dispositivos cabeados em qualquer porta LAN do Airport, dentro do escritório tenho toda uma infra para trabalhar e fazer meus laboratórios. No Airport Extreme do escritório tenho conectado um Switch Gigabit gerenciável e todos os meus equipamentos estão conectados no Switch, caso a Internet "caia" eu ainda continuo trabalhando na minha LAN normalmente com acesso aos servidores, storage, máquinas virtuais, etc. do meu laboratório.

O terceiro Airport Extreme foi posicionado estrategicamente na suíte principal, assim como o segundo, ele também foi configurado para estender a rede WiFi do principal e neste caso além de atuar como Ethernet Bridge ele também repete o sinal de WiFi, neste eu tenho conectado via cabo Ethernet minha Smart TV, a posição equidistante em relação ao Airport principal permite uma distribuição simétrica de sinal com apenas 2 Airports. Por este motivo e também para evitar sobremodulação de RF (channel overlap) e por estar fisicamente entre os outros dois Airports, o Airport do Escritório propositalmente não repete o sinal de WiFi para os clientes.

Na topologia acima, eu tenho Internet rápida em praticamente todos os cômodos, a média geral é de 180Mbit/s e nos pontos mais remotos (área de serviço e parte da cozinha) eu tenho entre 30-70Mbit/s. Meus equipamentos cabeados no Airport localizado no Escritório sempre atingem a banda total da operadora, 240Mbit/s com picos de 250Mbit/s. No Airport da sala (gateway) também consigo as taxas máximas da operadora. E no quarto, há uma perda maior, mas normalmente com taxas acima dos 90Mbit/s. Eu observo através do Airport Utility que a conexão entre os Airports (de Airport para Airport) varia entre 750Mbit/s e 1300Mbit/s, no do escritório normalmente a taxa fica entre 1000-1300Mbit/s, no da suíte principal fica entre 750 e 100Mbit/s e ambos se conectavam sem fio ao Airport da sala (gateway) através da rede de 5GHz (eu tive que usar técnicas ninja para forçar essa configuração já que por padrão eles as vezes se conectavam usando a banda de 2.4GHz reduzindo a velocidade de toda a rede). Eu poderia também usar técnicas ninja para forcá-los em daisy chain, dessa forma os Airports se conectariam ao Airport mais próximo, mas não observei ganhos significativos empregando essa topologia.

Explorando um pouco mais as conexões entre os Airports eu poderia também conectá-los através de cabos Ethernet em topologia estrela ou daisy chain, mas passar cabos, furar paredes, instalar conduítes, no meu caso não é uma opção digamos "patroa compliance". Independente de usar cabos Ethernet ou WiFi para interconectar os Airports, o ponto fundamental é que na minha rede não haviam vários SSIDs para cada Airport, em todos eles eu usava apenas 2 SSIDs, um para a rede de 2.4GHz e outro para 5GHz, como os Airports não suportam Band Steering, essa é a melhor forma de garantir que cada dispositivo use a melhor rede sem fio possível. Com o mesmo SSID sendo propagado por todos os Airports é também possível o famoso roaming, ou seja, meus dispositivos sempre mudaram de roteador de acordo com a intensidade de sinal sem eu ter que forçar uma desconexão/reconexão do WiFi. Importante mencionar que o Roaming não é exclusivo das redes Mesh (embora os fabricantes façam parecer que é) e é perfeitamente possível em redes legadas, só não é tão rápido e seamless como no Mesh pois os Airports não suportam os protocolos modernos de roaming (802.11k/v/r). Aliás, uma rede Airport WiFi estendida, não se comporta muito diferente de uma rede Mesh, exceto por alguns algoritmos de roteamento, canal dedicado para backhaul e pelos já mencionados protocolos de roaming, há muito mais semelhanças do que diferenças, isso demonstra como a Apple realmente sempre esteve a frente de seu tempo inclusive na tecnologia dos Airports.

Nos dispositivos (iPhone, Android, Tablets, notebooks e um dongle Android) normalmente atingem as taxas máximas da minha Internet, principalmente quando estou na sala (próximo do Airport gateway) e no Escritório. Os 2 iPhones de casa por serem MIMO 2x2, normalmente se conectam a 866Mbit/s, as vezes oscila um pouco a depender do local, mas dificilmente tenho conexões abaixo dos 450Mbit/s. Os Android, a mesma coisa, os top se conectam a 866Mbit/s os mais antigos que só suportam a rede 2.4GHz se conectam a 300Mbit/s, e os dispositivos mais antigos se conectam a 56Mbit/s, 75Mbit/s e 150Mbit/s, nesses, obviamente, não consigo passar muitos dos 20-30Mbit/s de Internet.

A Apple infelizmente abandonou de vez os Airports, há muito não vemos qualquer novidade nas novas versões de firmware, somente remendos de segurança e ainda sim, acho que faz mais de 1 ano que não vejo um update novo de firmware para os Airports. Uma pena, pois o hardware dos Airports até hoje são robustos, são baseados na plataforma Broadcom, usam componentes de rádio da Skyworks, rádios MIMO 3x3, 512MB de RAM, 128MB de Flash, ou seja, daria ainda para a Apple trazer muita coisa nova de software para os Airports e arrisco a dizer inclusive alguns recursos das redes mesh modernas.

Minha rede sempre foi estável e robusta, mas principalmente por ser da área e entusiasta de tecnologia,  não buscava apenas maior velocidade ou performance mas sim por tecnologia atual, recursos mais novos e principalmente um gerenciamento mais avançado e eficiente da minha rede. Depois de mais de 13 anos usando exclusivamente roteadores da Apple, chegou a hora e é com muito pesar que os aposentei e me rendi as maravilhas das redes Mesh modernas, mas isso é um assunto para outro post !

Olá onde consegui tantas informações sobre o seu modelo de AirPort ? O meu modelo é o A1470 

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Boa tarde pessoal,
Por curiosidade, que versão de Airport Extreme vocês usam por aí ? Eu pergunto pois até um tempo atrás eu estava com 3 Airports Extreme de 6th Geração modelo A1521 e não tenho nada do que reclamar.
No "papel", o modelo A1521 é padrão AC1750 embora a Apple nunca tenha "marketado" como tal. Os 1750 se referem a taxa total combinada dos rádios de 2.4GHz e 5GHz que são respectivamente 450Mbit/s e 1300Mbit/s. Os rádios do A1521 são 3x3 MIMO por banda, ou seja, suportam até 3 streams de 150Mbit/s na banda de 2.4GHz totalizando 450Mbit/s e 3 streams de 433Mbit/s na banda de 5GHz totalizando 1300Mbit/s. No mais, é igual a todos os outros routers AC do mercado (Beamforming, WPA2-AES, WDS Bridging and Repeting, modos automático ou manuais de WiFi inclusive modo misto, rede de convidados, etc..etc...)
Lembrando que, nem todos dispositivos clientes suportam MIMO 3x3, ou seja, nesses casos as taxas máximas nunca serão atingidas realmente. Por exemplo, os iPhones mais novos suportam MIMO 2x2, então a taxa máxima de conexão é de 866Mbit/s (isso no melhor cenário e condições de sinal possíveis).
O A1521 assim como os Extremes das gerações passadas possui 4 portas Gigabit Ethernet sendo 1 WAN e 3 LAN ou 4 LAN quando em modo AP. Porém, devemos lembrar que há muitos outros fatores que afetam a velocidade nas redes WiFi, tamanho do imóvel, tipo de construção, posição dos equipamentos e muitos outros fatores. Mas voltando a falar sobre as capacidades do A1521, é importante mencionar que a capacidade de roteamento de LAN para WAN e WAN para LAN que combinadas atingem em média 580Mbit/s, ou seja, bem abaixo das especificações do produto, já que nesse cenário o esperado seriam taxas próximas de 800Mbit/s, porém ele impressiona quando falamos em número de conexões simultâneas atingindo 32.360 sessões (referência ao modelo OSI).
Mas chega de teoria e vamos à prática e aqui compartilho com vocês um pouco da experiência que tinha no meu ambiente com esses roteadores. Antes de mais nada, devo dizer que sou Arquiteto de Infraestrutura, portanto, Redes para mim é assunto cotidiano e ao menos no meu caso "em casa de ferreiro o espeto é de ferro mesmo."
Minha Internet é NET/Claro de 240Mbit/s, por razões óbvias configurei o roteador da operadora do (meu jeito), comecei desabilitando o IPv6 (não vejo vantagens práticas no ambiente doméstico e algumas operadoras ainda configuram errado o protocolo degradando e muito a performance da rede), alterei os DNS padrão da operadora para os do Google (não são os mais rápidos mas são os mais robustos), desativei completamente os 2 rádios (2.4 e 5GHz), desabilitei o serviço DHCP interno e por último mas não menos importante, coloquei o Roteador em Modo Bridge. (Deste ponto em diante, eu tenho controle integral da minha rede, nada sai ou entra sem meu consentimento explícito e é assim que deve ser).
Agora, qualquer configuração é inteira e exclusivamente na minha LAN, munido de 3 Airport Extremes 6th Geração (A1521) configurei o primeiro como gateway da minha rede, esse foi configurado em modo router (NAT/DHCP ativados), defini o range de IP privados para minha rede e ativei os dois rádios, a porta WAN está fisicamente conectada à porta LAN Ethernet do roteador da operadora que está "bypassando" o endereço "IP público" da operadora para o meu Airport Extreme. Um detalhe, no meu caso a NET/Claro está usando CG-NAT, então meu endereço IP não é tão público assim (rsss), afinal, ele está dentro de um NAT criado na infraestrutura da operadora, no entanto, pra mim tanto faz, isso não causa o famigerado Double-NAT e eu também não hospedo serviços internos na minha LAN que precisam estar acessíveis na Internet.
Testes realizados e tudo funcionando como esperado, é hora de ativar os outros dois Airport Extremes. O segundo foi instalado no meu escritório e atua "apenas" como Ethernet Bridge, neste caso ele se conecta sem fio ao principal mas não estende a rede WiFi, apenas permite que eu conecte dispositivos cabeados em qualquer porta LAN do Airport, dentro do escritório tenho toda uma infra para trabalhar e fazer meus laboratórios. No Airport Extreme do escritório tenho conectado um Switch Gigabit gerenciável e todos os meus equipamentos estão conectados no Switch, caso a Internet "caia" eu ainda continuo trabalhando na minha LAN normalmente com acesso aos servidores, storage, máquinas virtuais, etc. do meu laboratório.
O terceiro Airport Extreme foi posicionado estrategicamente na suíte principal, assim como o segundo, ele também foi configurado para estender a rede WiFi do principal e neste caso além de atuar como Ethernet Bridge ele também repete o sinal de WiFi, neste eu tenho conectado via cabo Ethernet minha Smart TV, a posição equidistante em relação ao Airport principal permite uma distribuição simétrica de sinal com apenas 2 Airports. Por este motivo e também para evitar sobremodulação de RF (channel overlap) e por estar fisicamente entre os outros dois Airports, o Airport do Escritório propositalmente não repete o sinal de WiFi para os clientes.
Na topologia acima, eu tenho Internet rápida em praticamente todos os cômodos, a média geral é de 180Mbit/s e nos pontos mais remotos (área de serviço e parte da cozinha) eu tenho entre 30-70Mbit/s. Meus equipamentos cabeados no Airport localizado no Escritório sempre atingem a banda total da operadora, 240Mbit/s com picos de 250Mbit/s. No Airport da sala (gateway) também consigo as taxas máximas da operadora. E no quarto, há uma perda maior, mas normalmente com taxas acima dos 90Mbit/s. Eu observo através do Airport Utility que a conexão entre os Airports (de Airport para Airport) varia entre 750Mbit/s e 1300Mbit/s, no do escritório normalmente a taxa fica entre 1000-1300Mbit/s, no da suíte principal fica entre 750 e 100Mbit/s e ambos se conectavam sem fio ao Airport da sala (gateway) através da rede de 5GHz (eu tive que usar técnicas ninja para forçar essa configuração já que por padrão eles as vezes se conectavam usando a banda de 2.4GHz reduzindo a velocidade de toda a rede). Eu poderia também usar técnicas ninja para forcá-los em daisy chain, dessa forma os Airports se conectariam ao Airport mais próximo, mas não observei ganhos significativos empregando essa topologia.
Explorando um pouco mais as conexões entre os Airports eu poderia também conectá-los através de cabos Ethernet em topologia estrela ou daisy chain, mas passar cabos, furar paredes, instalar conduítes, no meu caso não é uma opção digamos "patroa compliance". Independente de usar cabos Ethernet ou WiFi para interconectar os Airports, o ponto fundamental é que na minha rede não haviam vários SSIDs para cada Airport, em todos eles eu usava apenas 2 SSIDs, um para a rede de 2.4GHz e outro para 5GHz, como os Airports não suportam Band Steering, essa é a melhor forma de garantir que cada dispositivo use a melhor rede sem fio possível. Com o mesmo SSID sendo propagado por todos os Airports é também possível o famoso roaming, ou seja, meus dispositivos sempre mudaram de roteador de acordo com a intensidade de sinal sem eu ter que forçar uma desconexão/reconexão do WiFi. Importante mencionar que o Roaming não é exclusivo das redes Mesh (embora os fabricantes façam parecer que é) e é perfeitamente possível em redes legadas, só não é tão rápido e seamless como no Mesh pois os Airports não suportam os protocolos modernos de roaming (802.11k/v/r). Aliás, uma rede Airport WiFi estendida, não se comporta muito diferente de uma rede Mesh, exceto por alguns algoritmos de roteamento, canal dedicado para backhaul e pelos já mencionados protocolos de roaming, há muito mais semelhanças do que diferenças, isso demonstra como a Apple realmente sempre esteve a frente de seu tempo inclusive na tecnologia dos Airports.
Nos dispositivos (iPhone, Android, Tablets, notebooks e um dongle Android) normalmente atingem as taxas máximas da minha Internet, principalmente quando estou na sala (próximo do Airport gateway) e no Escritório. Os 2 iPhones de casa por serem MIMO 2x2, normalmente se conectam a 866Mbit/s, as vezes oscila um pouco a depender do local, mas dificilmente tenho conexões abaixo dos 450Mbit/s. Os Android, a mesma coisa, os top se conectam a 866Mbit/s os mais antigos que só suportam a rede 2.4GHz se conectam a 300Mbit/s, e os dispositivos mais antigos se conectam a 56Mbit/s, 75Mbit/s e 150Mbit/s, nesses, obviamente, não consigo passar muitos dos 20-30Mbit/s de Internet.
A Apple infelizmente abandonou de vez os Airports, há muito não vemos qualquer novidade nas novas versões de firmware, somente remendos de segurança e ainda sim, acho que faz mais de 1 ano que não vejo um update novo de firmware para os Airports. Uma pena, pois o hardware dos Airports até hoje são robustos, são baseados na plataforma Broadcom, usam componentes de rádio da Skyworks, rádios MIMO 3x3, 512MB de RAM, 128MB de Flash, ou seja, daria ainda para a Apple trazer muita coisa nova de software para os Airports e arrisco a dizer inclusive alguns recursos das redes mesh modernas.
Minha rede sempre foi estável e robusta, mas principalmente por ser da área e entusiasta de tecnologia,  não buscava apenas maior velocidade ou performance mas sim por tecnologia atual, recursos mais novos e principalmente um gerenciamento mais avançado e eficiente da minha rede. Depois de mais de 13 anos usando exclusivamente roteadores da Apple, chegou a hora e é com muito pesar que os aposentei e me rendi as maravilhas das redes Mesh modernas, mas isso é um assunto para outro post !

Excelente relato! Trabalho com Infra de redes (meu pai tem uma empresa na área) e tenho um Provedor de Internet.

Posto isso, queria discorrer sobre um fato que vem ocorrendo nos últimos meses. A topologia da minha rede é bem parecida com a sua (logo acima postei um print do aplicativo do AirPort Utility). Entre o meu Time Capsule, que faz a comunicação com o modem da vivo, e a minha rede, possuo um Switch Gigabit gerenciável também.

No entanto, nos últimos meses, venho percebendo um “LAG” na rede que através de um teste de velocidade não é possível identificar devido ao QoS que as operadoras fazem com o serviço para “mascarar” problemas de conexão. As vezes tenho a impressão de que o Time Capsule não está suportando a quantidade de tráfego que estou tendo na rede (falta de memória cache talvez).

Entre dispositivos ativos e de automação, o número de conexões simultâneas flutua por volta dos 50/60 endereços IPs.

Agora como estou com um MacBook M1, o Wireshark está meio inconsistente, mas estou para realizar alguns testes com o software pra tentar identificar possíveis pacotes drops/errors nesses momentos que são visíveis estes LAGs.

Há um tempo, imaginei que pudesse ser até a questão de utilizar o mesmo nome de rede em todos os equipamentos e por algum motivo estava apresentando falhas, hoje dividi minha casa em 3 zonas e cada uma com seu próprio SSID, para testar, no entanto o problema persiste.

Já passou por algo parecido alguma vez com a Rede AirPort?

BTW, optou por qual solução Mesh? Gostaria muito de usar a solução da Netgear Orbi, mas não temos no Brasil e foi a melhor que vi até hoje. Os Deco M5 acho interessante, funcionam relativamente bem mas não fez meus olhos brilharem kkk.


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23 horas atrás, Paulo Magrani disse:

Olá onde consegui tantas informações sobre o seu modelo de AirPort ? O meu modelo é o A1470 

Bom dia Paulo,

Na Internet tem tudo que você precisa, normalmente em sites de teardown como o iFixit eles desmontam o equipamento exibindo um passo-a-passo e vão identificando todos os componentes. Você pode ainda com a identificação dos componentes ir atrás dos datasheets e obter maiores detalhes bem como informações mais técnicas. Isso ajuda a entender melhor o que se têm em mãos e como aproveitá-lo melhor.

Abraço !!!

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22 horas atrás, Vinicius95 disse:


Excelente relato! Trabalho com Infra de redes (meu pai tem uma empresa na área) e tenho um Provedor de Internet.

Posto isso, queria discorrer sobre um fato que vem ocorrendo nos últimos meses. A topologia da minha rede é bem parecida com a sua (logo acima postei um print do aplicativo do AirPort Utility). Entre o meu Time Capsule, que faz a comunicação com o modem da vivo, e a minha rede, possuo um Switch Gigabit gerenciável também.

No entanto, nos últimos meses, venho percebendo um “LAG” na rede que através de um teste de velocidade não é possível identificar devido ao QoS que as operadoras fazem com o serviço para “mascarar” problemas de conexão. As vezes tenho a impressão de que o Time Capsule não está suportando a quantidade de tráfego que estou tendo na rede (falta de memória cache talvez).

Entre dispositivos ativos e de automação, o número de conexões simultâneas flutua por volta dos 50/60 endereços IPs.

Agora como estou com um MacBook M1, o Wireshark está meio inconsistente, mas estou para realizar alguns testes com o software pra tentar identificar possíveis pacotes drops/errors nesses momentos que são visíveis estes LAGs.

Há um tempo, imaginei que pudesse ser até a questão de utilizar o mesmo nome de rede em todos os equipamentos e por algum motivo estava apresentando falhas, hoje dividi minha casa em 3 zonas e cada uma com seu próprio SSID, para testar, no entanto o problema persiste.

Já passou por algo parecido alguma vez com a Rede AirPort?

BTW, optou por qual solução Mesh? Gostaria muito de usar a solução da Netgear Orbi, mas não temos no Brasil e foi a melhor que vi até hoje. Os Deco M5 acho interessante, funcionam relativamente bem mas não fez meus olhos brilharem kkk.


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Bom dia Vini,

Vamos lá, esse LAG que você comenta é como uma congelamento momentâneo da rede, dura poucos segundos e logo em seguida tudo parece voltar ao normal, correto ?  Você vai lá, roda o speedtest e a velocidade da sua Internet atinge o máximo contratado do plano ? É claro que qualquer coisa que eu disser aqui vai ser mero achismo, afinal, são muitos fatores que podem causar esse sintoma.

Já vim sim esse comportamento e é muito mais comum do que muitos possam imaginar, sobretudo, em redes domésticas onde os equipamentos são limitados sem muitos recursos de gerenciamento. Em pelo menos 2 oportunidades distintas eu me deparei com esse exato comportamento anômalo e consegui identificar a causa raiz sem qualquer margem de dúvida, mas observe que eles tinham origens diferentes.

Na primeira ocasião, eu percebi que o IPv6 estava ativo no meu provedor e o roteador da operadora estava configurado para propagá-lo em minha rede. Como comentei no meu post anterior, já identifiquei por diversas vezes configurações de roteamento IPv6 inválidas propagadas pelo provedor e isso estava causando a perda de conectividade momentânea em muitos dispositivos da minha rede. Como não vejo ainda nenhuma vantagem prática em manter o IPv6 ativo na minha rede, preferí nesse caso desabilitar completamente o IPv6 no roteador do provedor.  Depois disso, praticamente não tive mais os problemas descritos.

Na outra ocasião em que presenciei o tal LAG, o mesmo estava associado a um problema inerente das redes domésticas chamado bufferbloat. O BufferBloat é o resultado da limitação dos equipamentos domésticos (routers e gateways) em enfileirar (Queue) corretamente os pacotes e gerenciar adequadamente o buffer local do roteador, isso aumenta drasticamente a latência da rede degradando a performance a ponto da rede inteira ficar instável. Eu disse que é muito comum em redes domésticas por que os roteadores domésticos não possuem algorítmos especializados no controle de tráfego e priorização/schedule de pacotes para enfileiramento. Alguns poucos roteadores do mercado hoje suportam algum tipo de algorítmo AQM (Active Queue Management) como o SQM (Smart Queue Management), Cake e Codel. Pra quem conhece, as versões recentes do OpenWRT já suportam SQM baseado em Codel, alguns outros equipamentos mais avançados como os EdgeRouter da Ubiquiti e equipamentos da Mikrotik também suportam alguma variante de SQM. Algumas soluções Mesh modernas também já trazem algum tipo de SQM embutido, é o caso dos Eero da Amazon por exemplo.

Existem algumas ferramentas online que executam testes de BufferBloat na rede, não chega a ser nada científico mas de repente pode te dar uma luz do que está acontecendo ou mesmo excluir o bufferbloat como possibilidade dos seus problemas.

O Wireshark pode ter dar alguma pista se o seu problema estiver no mesmo domínio de colisão da sua rede (subnet local), fora isso, talvez ele não seja muito útil. Outra coisa, rode o Wireshark com o pacote WinPCAP no Windows, para o Wireshark funcionar 100% ele precisa da interface de rede totalmente em modo promíscuo e o MacOS pode estar impedindo/limitando devido algum controle de segurança implementado na kext da placa. Eu focaria principalmente na análise de tráfego dos devices IoT, esses dispositivos normalmente não são muito otimizados em controle de banda por serem muito simples, isso também sugere que eles sejam mais suscetíveis a ataques de vulnerabilidades e isso pode estar sendo explorado na sua rede.

Uma técnica muito útil para identificar problemas numa rede é justamente isolar dispositivos de rede, dependendo do tamanho da rede é trabalhoso mas funciona.

Você comentou que separou sua rede em 3 SSIDs, mas você também fez isso em nível físico / lógico de rede, separando por VLANs ou subnets ? Caso contrário você terá apenas broadcasts de SSID diferentes para um mesmo domínio de colisão, ou seja, qualquer problema prévio como um broadcast storm, um loop local continuarão afetando e degradando a performance da sua rede como um todo.

Pelo descrito acima, é difícil afirmar que o culpado é o Airport. Infelizmente a Apple nas últimas versões de firmware removeu o protocolo SNMP dos Airports, sem isso, fica praticamente impossível determinar a condição de uso do Airport como tráfego por interface, consumo de CPU e RAM entre outros fatores que poderiam degradar a performance da rede. Os Airports são equipamentos estáveis e robustos mas carecem de recursos básicos de gerenciamento de tráfego como controle de banda, QoS, SQM, esse foi um fator determinante para eu aposentar meus Airports.

Em relação ao Mesh, hoje estou usando 3 nodes Deco M9 Plus. Não é exatamente o que eu procurava, afinal ainda é WiFi 5 (802.11ac) e faltam alguns recursos digamos mais avançados para o meu gosto. Mas por outro lado, é uma solução robusta, funcional, facilmente encontrada no Brasil e com um custo atrativo (não necessariamente barato). Eu escolhi o M9 Plus principalmente por ser Triband, portanto, ele possui um canal de 5GHz adicional dedicado à backhaul, no meu caso que não tenho como passar cabos Ethernet isso se torna essencial para a performance da rede. Também gosto do fato das unidades serem intercambiáveis, ou seja, não há distinção do node router e node satellite como nos Orbi e nos Eeros de geração passada.

Os Orbi da Netgear são muito bem elogiados mesmo (talvez a melhor solução Mesh atualmente de acordo com os reviews), mas são extremamente caros, e os satélites são diferentes do roteador, não acho que vale o investimento. Os Velop da Linksys são interessantes também, mas custam caro e se fosse pra pagar uma fortuna, ainda acho o Orbi mais negócio. Há ainda os Ubiquiti AmpliFi e AmpliFi Alien mas aí já estamos falando de soluções ainda mais caras que os Orbi e que aqui no Brasil podem beirar os R$ 20K !!!!!

Avaliando apenas especificações técnicas, recursos, frequência de release de novos firmwares e custo, ou seja, o conjunto da obra, eu iria de Eero Pro 6. São equipamentos WiFi 6, triband, não tem a palhaçada de roteador e satélite (todos podem operar ou como roteador ou satélite), suportam SQM e praticamente tem releases de firmware a cada 15 dias. Infelizmente não há a venda no Brasil e também custam muito caro mas bem menos que os Orbi.

Voltando a nossa realidade com os TP-Link, O Deco M5 é reconhecidamente uma solução Mesh robusta e de custo atrativo tem funcionalidades interessantes, o HomeCare com licença vitalícia é um plus a ser considerado, está num estágio de firmware maduro e funciona bem.

Não existe solução Mesh perfeita mas posso dizer que estou satisfeito com a performance e estabilidade do M9 Plus, vêm me atendendo perfeitamente bem, sobretudo nesses tempos de alta demanda devido ao trabalho quase que exclusivamente home office, motivo pelo qual eu também decidi investir numa solução de rede mais moderna. Minha única ressalva é que a TP-Link demora muito pra liberar novos releases de firmware com novas funcionalidades, nisso a TP-Link sempre deixou muito a desejar em relação aos outros fabricantes e é um ponto importante a ser considerado.

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  • 1 mês depois...

Aqui acontece a mesma coisa, internet de 240mega e no wifi a.c do Time Capsule a velocidade não passa de 180 mega,  já no modem da Net bate 250. 

como levei um cabo de rede modem da Net até o Time Capsule, consigo a velocidade máxima com tudo que conecto nas portas do Time Capsule, já no wifi... 

Engraçado que antes não era assim, esse problema começou a acontecer tem uns 6 meses no máximo.

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  • 4 semanas depois...

A solução é desativar o IPV6 nos AirPort, deixando na configuração "Somente link-local". Consegui bater os 240mbps pelo Wi-Fi tranquilamente, antes disso só chegava em 180 e a conexão ficava oscilando.

Desativei o Wi-Fi do modem Virtua/NET/Claro e coloquei em modo Bridge, funciona perfeitamente com o AirPort Extreme ac, mas somente desativando o IPV6 deste...

Editado por Afonso Tesch Moussaoni
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  • 6 meses depois...
  • 1 ano depois...

Atualizando, após colocar o time capsule como bridge, a velocidade ficou normal. Porém eu devolvi a compra (via mercado livre) pois não achei a velocidade de transferencia de disco boa o suficiente, e o meu TP-Link Archer c7 tem um alcance de sinal melhor... uma pena. Bem provavel que eu invista em um ax/wifi6 e um nas robusto.

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