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To Trim or not to Trim? Quais cuidados com o SSD?


leomkt

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Em relação ao TRIM ENABLER...

Vejam o que aconteceu comigo: http://goo.gl/MURwJW

Caso aconteça novamente, pode seguir o tutorial que postei acima. Funciona 100%.

 

 

Sim, seu raciocínio é válido. A não ser que a PF tenha equipamentos especializados para isso em SSDs como tem para HDDs. Eles conseguem recuperar dados em HDDs em um nível ninja.

Creio que o procedimento de limpeza realizado pelo TRIM seja semelhante ao zero fill. Se for, não seria impossível recuperar dados de uma unidade que tenha passado por um zero fill?

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Leia bastante mesmo, e não compre o Kingston V300, modelo cheio de problemas. Compre um Samsung EVO, Sandisk Extreme ou um Corsair GTX, esses não têm dado dor de cabeça.

 

Mas não é esse V300 que o próprio Macmagazine está vendendo?

Tinha encontrado um na minha cidade pra comprar, mas agora vou esperar um pouco

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Mas não é esse V300 que o próprio Macmagazine está vendendo?

Tinha encontrado um na minha cidade pra comprar, mas agora vou esperar um pouco

Esse mesmo. Inclusive eu cheguei a entrar em contato com a loja para alertar sobre os recorrentes problemas que já ocorreram com esse modelo, mas pelo visto não levaram em consideração o risco de problemas.

 

Faça uma breve busca sobre esse modelo, de preferência busque reviews no Anand Tech. Vai entender o problema.

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Caso aconteça novamente, pode seguir o tutorial que postei acima. Funciona 100%.

 

 

Creio que o procedimento de limpeza realizado pelo TRIM seja semelhante ao zero fill. Se for, não seria impossível recuperar dados de uma unidade que tenha passado por um zero fill?

O processo não é só de gravar zeros, até porque zero seria um dado ocupando as células. As células são efetivamente limpas, sem zero nem um.

 

Depois que o colega levantou a dúvida abri o Disk Drill aqui para ver se achava arquivos apagados e a mensagem que recebi foi esta:

 

JZGWy2.png

 

O tal do Guaranteed Recovery nada mais é do que criar uma pasta oculta onde todos os arquivos apagados são armazenados.

 

Parece que usar um SSD para operações críticas onde confidencialidade é importante é a melhor idéia!

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Então Adalberto,

 

Eu até tentei realizar esse tutorial mas meu Macbook está com FileVault habilitado o que acabou impedindo de acessar o sistema

 

 

Já aconteceu o mesmo comigo, quando tive problemas no meu MagSafe o primeiro reflexo foi realizar o reset da PRAM, nem lembrei de desativar o TRIM antes.

 

Mas não é necessário reinstalar toda a bagaça, basta seguir os passos do tutorial abaixo, mais precisamente a sessão "Recovering from stop sign on boot screen".

 

http://www.cindori.org/trim-enabler-and-yosemite/

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O processo não é só de gravar zeros, até porque zero seria um dado ocupando as células. As células são efetivamente limpas, sem zero nem um.

 

Depois que o colega levantou a dúvida abri o Disk Drill aqui para ver se achava arquivos apagados e a mensagem que recebi foi esta:

 

JZGWy2.png

 

O tal do Guaranteed Recovery nada mais é do que criar uma pasta oculta onde todos os arquivos apagados são armazenados.

 

Parece que usar um SSD para operações críticas onde confidencialidade é importante é a melhor idéia!

Quando se fala em armazenamento de dados binários não existe um terceiro estado, apenas 2, 0 e 1, onde 0 equivale ao setor limpo. O processo do TRIM consiste em "escrever" 0 em todos os setores não utilizados, o que seria exatamente a mesma coisa que um 0 fill nos setores designados.

 

Esse tal Guaranteed Recovery parece interessante! Mas pelo que li no site do Disk Drill, ele cria uma cópia de tudo que for movido para a lixeira. Isso pode ser um problema para SSDs com 120gb.

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Acho que me expressei mal Adalberto. Concordo, em eletrônica digital como um todo, incluindo a computação atual, só existem dois estados lógicos, um estado com valor que referenciamos como Zero e outro estado com valor que referenciamos como Um. Ambos tem valor.

 

A afirmação de que Zero é representativo de espaço livre está incorreto. Ambos são estados que ocupam espaço porque precisam ser representados. Quando o sistema grava Zeros em todo um disco o que está acontecendo é a ocupação da unidade com o valor que referenciamos como Zero. Uma sequencia de Zeros do início ao fim de uma unidade é um grande arquivo do tamanho da unidade gravada, todo composto de estado lógico Zero que não forma informação válida, no entanto o espaço está ocupado pelo estado lógico Zero. Por curiosidade, qualquer SSD novo, (vazio) vem de fábrica com todas as células em estado Um, portanto confirma que a lógica de que Zero é espaço livre não está correta.

 

Observe que os valores Zero em arquivos não são tratados como espaços livres senão todos os arquivos ficariam corrompidos quando se gravasse valor Um no lugar dos Zeros e o disco só teria bits Um ocupando espaço. Quem trata o que é ou não é espaço livre é o sistema operacional através da tabela de alocação do sistema de arquivos e este espaço livre em HDDs pode ser tanto Zero quanto Um caso a região onde esses dados - estados lógicos Zero e Um - estiverem armazenados forem marcadas como espaço livre. No momento de entrar com novos dados basta mudar o estado lógico da região de acordo com a necessidade, através da reorganização magnética.

 

A função "zero fill" (preencher com zeros) é para diminuir a possibilidade de recuperação de dados em unidades que serão descartadas. Essa função geralmente está associada à formatação (por isso a grande confusão levando a acreditar que Zero é sinônimo de espaço livre) e grava o valor Zero, ocupando o disco todo e repetindo o processo o número x de vezes que foi configurado, para sobrescrever os dados existentes nessa unidade. Quanto mais vezes isso é feito, menor a chance de recuperar as informações originais. Isso se faz necessário porque o método de operação do HDD (reorganização magnética) permite ler o estado lógico anterior. A superfície magnética pode ser reorganizada porém deixa vestígios do seu estado lógico anterior. Se ele sobrescreve tudo com Zero, então é dado válido ocupando espaço. Observe que não chamei de informação. Há também de esclarecer que formatar uma unidade não é apagar ela, mas sim (re)organizar ela para receber dados de acordo com uma estrutura definida pelo sistema de arquivos escolhido, marcando em sua tabela toda a unidade como espaço livre. Uma formatação completa é apenas uma gravação de zeros uma vez na unidade inteira.

 

Como vimos, o Zero não é representação de espaço livre, então nos SSDs, o TRIM não deve gravar Zero onde os arquivos são apagados porque Zero é um dado binário válido e se no lugar for preciso escrever Um, outro dado binário válido, o sistema teria que primeiro apagar o Zero para escrever Um. Observe que nos SSDs não existe sobrescrever dados, primeiro eles precisam ser apagados (vamos chamar de operação 1) e depois gravados (vamos chamar de operação 2) ao contrário do HDD que somente precisa mudar o estado lógico (uma única operação).

 

Agora vem o grande problema: o que o TRIM faz com o SSD então?

 

Para entender isso, precisamos entender como funciona o SSD. Um SSD SLC (Single Level Cell) tem uma célula composta de um transistor chamado de Control Gate e um Transistor chamado de Floating Gate e armazena apenas um bit por célula. Já em um MLC (Multi-Level Cell) a célula é composta de um Control Gate e dois (ou mais) Floating Gates, armazenando pelo menos dois bits por célula. Um SSD SLC é muito mais rápido para gravar dados, porém é muito mais caro que um SSD MLC. Um SSD SLC também tem vida útil muito maior e quando uma célula atinge o final da vida útil, apenas um bit se torna somente leitura ao contrário de um SLC onde todos os Floating Gates da célula se tornam somente leitura ou seja, pelo menos dois bits. Observe que o fim da vida útil de um SSD é ele tornar-se somente leitura. Isso acontece porque para gravar uma célula é preciso um nível de corrente elétrica de gravação e ao longo do tempo esse nível de corrente passa a ser maior dado o desgaste (decaimento) do Floating Gate que muda a sua resistência a cada gravação e chegará no ponto que não será possível aumentar a corrente para acionar esse transistor em modo de gravação porque sua resistência será alta demais. A leitura não compromete a vida útil porque o nível de corrente de leitura é apenas para verificação e não altera a resistência do transistor. Quem permite a leitura e controla a gravação do Floating Gate é o Control Gate.

 

Pesquisei bastante antes de escrever esse texto porque percebi que eu também tinha muitas dúvidas sobre como funcionava o TRIM em um SSD. Inclusive cometi um erro ao dizer que a célula não teria nenhum estado. Na verdade, o TRIM antecipa o momento de “apagamento” dos Floating Gates (operação 1) convertendo todos eles em estado lógico Um. Porque o estado lógico Um? Pelo mesmo motivo que todos os SSDs vem de fábrica nesse estado: é mais rápido mudar o estado do Floating Gate para Zero do que Um. Faz sentido e trata-se de uma característica dos transistores polarizarem-se mais rápido para saturação (tensão do emissor em 0 volts, aterrando o mesmo) do que para corte (corrente do coletor em 0 amperes). Como pelo projeto um SSD sempre executa uma operação de apagamento para depois executar uma de gravação em uma célula que já foi usada, mesmo que o valor a ser gravado seja o mesmo que está gravado, ele sempre “apaga” a célula gravando Um para depois gravar o valor desejado. O TRIM só adianta a gravação do estado Um para que no momento que o usuário vá fazer a gravação de algum arquivo todo o SSD já esteja nesse estado, restando apenas entrar em modo de gravação (operação 2).

 

Agora vem a grande dúvida do amigo: essa lógica de sobrescrever os dados antes de descartar a unidade é muito válida para HDDs onde os dados nunca são apagados, somente sobrescritos (através de mudança de estado lógico com reorganização magnética) durante o uso. Como fica essa lógica para SSDs, onde o método padrão de trabalho é sempre gravar Um nas células assim que possível para torná-las “livres” e manter a performance de escrita desse tipo de unidade? Esse é o questionamento: Será que essas unidades além de muito mais rápidas são também mais seguras nesse quesito? Um arquivo apagado é recuperável levando em consideração que o sistema efetivamente apaga o arquivo quando usando um SSD? Pelo que pude perceber, pelo menos para ferramentas comuns que temos acesso no mercado, não é possível recuperar esses dados, mas em centros especializados seria possível recuperar dados apagados acidentalmente de um SSD?

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Bela explicação Alan. Confesso que desconhecia a possibilidade de se obter o estado anterior de um setor em discos magnéticos.

 

Me expressei mal também quando disse que o TRIM "escreve 0", foi uma tentativa de tornar a informação mais simples aos demais. O que eu quis dizer é que o TRIM retornaria o estado dos setores não utilizados para o seu estado padrão, no caso "1". Claro que, contato que os setores "escritos" pelo TRIM não estejam na tabela de alocação do sistema de arquivos, esses não serão considerados como espaço em uso. Da mesma forma que quando apagamos um arquivo, o conteúdo dele não é de fato apagado, apenas os seus registros na tabela de alocação.

 

Obrigado pela explicação sobre o funcionamento dos setores de um SSD, simples e esclarecedora.

 

A partir da analise das informações podemos concluir que quando o TRIM está ativado o processo de gravação é acelerado por 2 fatores:

 

1. O tempo de operação menor para alterar o estado de 1 para 0.

2. A possibilidade de skip de operação de um setor que deveria receber 1, visto que este já é o estado dele.

 

Não fosse o fato de que pessoas vão continuar a criar novos tópicos com o assunto, seria bacana se tivéssemos um tópico fixo com informações desse tipo, para fins de consulta e centralização da discussão.

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Um SSD SLC também tem vida útil muito maior e quando uma célula atinge o final da vida útil, apenas um bit se torna somente leitura ao contrário de um SLC onde todos os Floating Gates da célula se tornam somente leitura ou seja, pelo menos dois bits.

Corrigindo o texto: ...ao contrário de um MLC onde todos so Floating Gates...

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Bela explicação Alan. Confesso que desconhecia a possibilidade de se obter o estado anterior de um setor em discos magnéticos.

 

Me expressei mal também quando disse que o TRIM "escreve 0", foi uma tentativa de tornar a informação mais simples aos demais. O que eu quis dizer é que o TRIM retornaria o estado dos setores não utilizados para o seu estado padrão, no caso "1". Claro que, contato que os setores "escritos" pelo TRIM não estejam na tabela de alocação do sistema de arquivos, esses não serão considerados como espaço em uso. Da mesma forma que quando apagamos um arquivo, o conteúdo dele não é de fato apagado, apenas os seus registros na tabela de alocação.

 

Obrigado pela explicação sobre o funcionamento dos setores de um SSD, simples e esclarecedora.

 

A partir da analise das informações podemos concluir que quando o TRIM está ativado o processo de gravação é acelerado por 2 fatores:

 

1. O tempo de operação menor para alterar o estado de 1 para 0.

2. A possibilidade de skip de operação de um setor que deveria receber 1, visto que este já é o estado dele.

 

Não fosse o fato de que pessoas vão continuar a criar novos tópicos com o assunto, seria bacana se tivéssemos um tópico fixo com informações desse tipo, para fins de consulta e centralização da discussão.

Faria sentido manter o estado lógico Um e ganhar performance no skip mas não posso afirmar que isso acontece. As literaturas que consultei dizem que os Floating Gates são gravados sempre que o Control Gate é acionado. Deduzo que, como o Control Gate "não sabe" o que será escrito, o estado lógico é gravado mesmo que igual ao já gravado.

 

Quanto a fixar um tópico sobre isso é só um administrador solicitar que escrevo algo e fazemos uma revisão conjunta. Uma série "como funciona" seria muito interessante de escrever e disponibilizar!

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Faria sentido manter o estado lógico Um e ganhar performance no skip mas não posso afirmar que isso acontece. As literaturas que consultei dizem que os Floating Gates são gravados sempre que o Control Gate é acionado. Deduzo que, como o Control Gate "não sabe" o que será escrito, o estado lógico é gravado mesmo que igual ao já gravado.

 

Quanto a fixar um tópico sobre isso é só um administrador solicitar que escrevo algo e fazemos uma revisão conjunta. Uma série "como funciona" seria muito interessante de escrever e disponibilizar!

Minha dedução quanto ao skip foi baseada na suposição de que o control gate obtêm o estado do floating gate antes de enviar o comando para alterá-lo, mas é claro que isso é apenas uma suposição.

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Minha dedução quanto ao skip foi baseada na suposição de que o control gate obtêm o estado do floating gate antes de enviar o comando para alterá-lo, mas é claro que isso é apenas uma suposição.

Vou dar uma olhada em mais algumas literaturas para saber se o skip é um recurso dos SSDs.

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Ta gostoso ler esse tópico. Eu que sou totalmente leigo não me vejo totalmente perdido. Alto nível.

Em algum lugar nesse mesmo topico foi dito que, de fato, nao precisa formatar a maquina, que o TRIM uma vez ativado utiliza o tempo ocioso para fazer a limpeza dos espaços não utilizados.

Seria interessante então se programar para deixar o TRIM desabilitado por padrão, e habilita-lo de tempo em tempo (1 vez por mês durante 2 dias ou quando sentir baixa de performance)  só pra fazer essa "fachina", e não correr riscos de atualizar sem querer antes de desabilitar o TRIM? Minha preocupação é que eu gerencio 4 macs com ssd. O meu to tranquilo, mas tem o de minhas sócias e meu pai, que podem acabar esquecendo de desligar.

Editado por leomkt
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Ta gostoso ler esse tópico. Eu que sou totalmente leigo não me vejo totalmente perdido. Alto nível.

Em algum lugar nesse mesmo topico foi dito que, de fato, nao precisa formatar a maquina, que o TRIM uma vez ativado utiliza o tempo ocioso para fazer a limpeza dos espaços não utilizados.

Seria interessante então se programar para deixar o TRIM desabilitado por padrão, e habilita-lo de tempo em tempo (1 vez por mês durante 2 dias ou quando sentir baixa de performance)  só pra fazer essa "fachina", e não correr riscos de atualizar sem querer antes de desabilitar o TRIM? Minha preocupação é que eu gerencio 4 macs com ssd. O meu to tranquilo, mas tem o de minhas sócias e meu pai, que podem acabar esquecendo de desligar.

 

Leo, acho que o mais prudente seria desativar as atualizações automáticas e definir um dia por mês para fazer manualmente. Considero melhor do que deixar o TRIM desabilitado.

 

O objetivo do fórum como um todo é compartilhar informações de forma clara e rápida proporcionado o desenvolvimento de todos. Seu comentário mostra que estamos todos conseguindo e executando um excelente trabalho! Parabéns a todos os envolvidos nas discussões!

Minha dedução quanto ao skip foi baseada na suposição de que o control gate obtêm o estado do floating gate antes de enviar o comando para alterá-lo, mas é claro que isso é apenas uma suposição.

Adalberto, fiz uma pesquisa e consegui encontrar a informação no how stuff works. Não há skip. Uma vez que o Control Gate é comandado para gravar os Floating Gates a gravação ocorre mesmo que o estado lógico a gravar seja o mesmo que o gravado. Acho que assim concluímos a pesquisa sobre o assunto.

Editado por Alan Leitão
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Ta gostoso ler esse tópico. Eu que sou totalmente leigo não me vejo totalmente perdido. Alto nível.

Em algum lugar nesse mesmo topico foi dito que, de fato, nao precisa formatar a maquina, que o TRIM uma vez ativado utiliza o tempo ocioso para fazer a limpeza dos espaços não utilizados.

Seria interessante então se programar para deixar o TRIM desabilitado por padrão, e habilita-lo de tempo em tempo (1 vez por mês durante 2 dias ou quando sentir baixa de performance)  só pra fazer essa "fachina", e não correr riscos de atualizar sem querer antes de desabilitar o TRIM? Minha preocupação é que eu gerencio 4 macs com ssd. O meu to tranquilo, mas tem o de minhas sócias e meu pai, que podem acabar esquecendo de desligar.

Lembrando que a atualização do sistema não causa problemas no TRIM, pelo menos não comigo e , segundo relato, com o Alan também não. O que fez com que ocorresse problema no meu foi reset da PRAM, atualização sempre rodou de boas.

 

De qualquer forma, acho que a dica do Alan é mais interessante do que habilitar o TRIM vez ou outra. Eu desabilitaria até mesmo a busca automática por novas atualizações, assim os usuários não receberão alertas para atualiza o sistema.

 

 

Adalberto, fiz uma pesquisa e consegui encontrar a informação no how stuff works. Não há skip. Uma vez que o Control Gate é comandado para gravar os Floating Gates a gravação ocorre mesmo que o estado lógico a gravar seja o mesmo que o gravado. Acho que assim concluímos a pesquisa sobre o assunto.

Pesquisei a mesma coisa. Pelo que entendi, quando o control gate recebe uma instrução de gravação ele simplesmente grava, independente dos estados atuais. A perda de desempenho em se obter o estado atual do setor parece ser maior do que o ganho obtido com o skip.

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Lembrando que a atualização do sistema não causa problemas no TRIM, pelo menos não comigo e , segundo relato, com o Alan também não. O que fez com que ocorresse problema no meu foi reset da PRAM, atualização sempre rodou de boas.

 

De qualquer forma, acho que a dica do Alan é mais interessante do que habilitar o TRIM vez ou outra. Eu desabilitaria até mesmo a busca automática por novas atualizações, assim os usuários não receberão alertas para atualiza o sistema.

 

 

Pesquisei a mesma coisa. Pelo que entendi, quando o control gate recebe uma instrução de gravação ele simplesmente grava, independente dos estados atuais. A perda de desempenho em se obter o estado atual do setor parece ser maior do que o ganho obtido com o skip.

Isso Adalberto, até porque para obter o estado teria que se fazer uma leitura dele, portanto um processo a mais executado pelo sistema. Compensa mais fazer a gravação direto.

 

Off topic: já repararam que o fórum está com problemas? Os e-mails informativos estão com dias de atraso e as citações não estão funcionando direito.

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Galera, me desculpem a ignorância, mas o que é PRAM?

 

Tenho um SSD no meu Macbook Pro e fiquei bolado com esta história de Trim. Já tinha ouvi do falar. Na verdade tenho instalado o MacOSX desde o Mountain Lion sem fazer da forma limpa, e tenho observado que o Yosemite está num nível de bug infernal, principalmente com o Safari, mas não somente. Vou ler os artigos e seguir o tutorial que o amigo postou, fazendo uma instalação limpa do Yosemite no Macbook Pro.

 

Já no Mini fiz instalação limpa e está significativamente mais estável...

 

Obrigado. 

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Galera, me desculpem a ignorância, mas o que é PRAM?

 

Tenho um SSD no meu Macbook Pro e fiquei bolado com esta história de Trim. Já tinha ouvi do falar. Na verdade tenho instalado o MacOSX desde o Mountain Lion sem fazer da forma limpa, e tenho observado que o Yosemite está num nível de bug infernal, principalmente com o Safari, mas não somente. Vou ler os artigos e seguir o tutorial que o amigo postou, fazendo uma instalação limpa do Yosemite no Macbook Pro.

 

Já no Mini fiz instalação limpa e está significativamente mais estável...

 

Obrigado. 

A PRAM (Parameter RAM) estava presente em Macs antigos, nos Macs mais atuais o termo correto seria NVRAM (Non-Volatile Random Access Memory), basicamente uma espécie de memória RAM que não perde os dados quando o Mac é desligado.

 

Em ambos os casos a função é a mesma, armazenar parâmetros / configurações relacionadas ao hardware do Mac. Ela armazena o volume, disco de inicialização, resolução da tela e informações sobre kernel panic, já notou que aquela música da inicialização do Mac toca sempre com o volume com que o Mac foi desligado?

 

http://support.apple.com/en-us/HT204063

 

Ela armazena também os parâmetros de inicialização, um Mac com Yosemite instalado precisa dos seguintes parâmetros de inicialização para o TRIM funcionar com um SSD de terceiros.

 

boot-args kext-dev-mode=1

 

O problema é que ao resetar a PRAM, esse parâmetro é perdido e o Mac voltará a verificar a assinatura das Kexts, o que será um problema visto que a "IOAHCIFamily.kext" foi modificada e a assinatura não será mais válida.

 

Lembrando que, como foi discutido acima, basta desativar o TRIM antes de resetar a NVRAM / PRAM para evitar problemas, depois de efetuado o reset, pode voltar a ativar normalmente.

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A PRAM (Parameter RAM) estava presente em Macs antigos, nos Macs mais atuais o termo correto seria NVRAM (Non-Volatile Random Access Memory), basicamente uma espécie de memória RAM que não perde os dados quando o Mac é desligado.

 

Em ambos os casos a função é a mesma, armazenar parâmetros / configurações relacionadas ao hardware do Mac. Ela armazena o volume, disco de inicialização, resolução da tela e informações sobre kernel panic, já notou que aquela música da inicialização do Mac toca sempre com o volume com que o Mac foi desligado?

 

http://support.apple.com/en-us/HT204063

 

Ela armazena também os parâmetros de inicialização, um Mac com Yosemite instalado precisa dos seguintes parâmetros de inicialização para o TRIM funcionar com um SSD de terceiros.

boot-args kext-dev-mode=1

O problema é que ao resetar a PRAM, esse parâmetro é perdido e o Mac voltará a verificar a assinatura das Kexts, o que será um problema visto que a "IOAHCIFamily.kext" foi modificada e a assinatura não será mais válida.

 

Lembrando que, como foi discutido acima, basta desativar o TRIM antes de resetar a NVRAM / PRAM para evitar problemas, depois de efetuado o reset, pode voltar a ativar normalmente.

 

 

Ok Adalberto, entendi. Penso em fazer o seguinte nome Macbook Pro:

 

- Faço a instalação limpa do Yosemite.

- Como a minha instalação é anterior a atualização 10.10.1, atualizo o sistema.

- Instalo o TRIMENABLER.

 

Pergunto:

 

Após estes passos, posso instalar meus APPS, normalmente sem problemas?

 

Somente antes de atualizações do Yosemite eu devo desabilitar o TRIM e habilitar novamente depois, ou essa providência tem que ser tomada em outras oportunidades?

 

Valeu pela ajuda!

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Ok Adalberto, entendi. Penso em fazer o seguinte nome Macbook Pro:

 

- Faço a instalação limpa do Yosemite.

- Como a minha instalação é anterior a atualização 10.10.1, atualizo o sistema.

- Instalo o TRIMENABLER.

 

Pergunto:

 

Após estes passos, posso instalar meus APPS, normalmente sem problemas?

 

Somente antes de atualizações do Yosemite eu devo desabilitar o TRIM e habilitar novamente depois, ou essa providência tem que ser tomada em outras oportunidades?

 

Valeu pela ajuda!

Faça a instalação do sistema e dos apps como bem entender, o TRIM pode ser ativado a qualquer momento... Claro que a instalação limpa é sempre a melhor opção.

 

Sobre quando desabilitar o TRIM, as atualizações não redefinem a NVRAM, portanto não devem provocar problemas com relação ao TRIM. Eu atualizei do 10.10 para o 10.10.1 sem desativar o TRIM e nada de anormal ocorreu, apenas precisei reativar o TRIM. Claro que, se por precaução, preferir desativar antes de qualquer atualização, não vai matar ninguém.

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