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A UE acionou o Brasil junto à Organização Mundial do Comércio, questionando a Política Tributária Brasileira em relação a produtos importados, o que inclui desde miudezas até automóveis.

 

 

 

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta quinta-feira (19) que o Brasil demonstrará na Organização Mundial do Comércio (OMC) que os tributos aplicados pelo Brasil a carros importados e os programas de incentivo à indústria nacional estão em "conformidade" com as regras internacionais.

A União Europeia (UE) comunicou nesta quinta que protocolou processo na OMC questionando os impostos brasileiros sobre importações de produtos, que vão de carros a computadores. No entanto, a organização declara que a disputa não deve ter qualquer influência sobre delicadas negociações de livre comércio em andamento entre o Mercosul e o bloco europeu.

 

O restante da Notícia está no http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/12/impostos-brasileiros-respeitam-regras-internacionais-diz-ministro.html

 

Segundo a Agência Reuters, os EUA podem entrar na jogada, questionando, igualmente, os abusos cometidos pelo governo Brasileiro:

 

 

The European Union launched a case against Brazil at the World Trade Organization on Thursday to challenge Brasilia's taxes on imports ranging from cars tocomputers, but insisted the dispute should have no bearing on delicate free-trade talks.

More than 10 rounds of talks with the Brazilian government have failed to resolve the issue and the European Commission, which handles trade issues for the EU's 28 members, said its only avenue was now the WTO's legal process.

EU officials said other major trading partners including the United States could join the case, but said there was no link between this row and Europe's efforts to wrap up lengthy talks with the South American trade bloc Mercosur early next year.

 

Interessante ver que um processo na OMC pode "forçar" o Brasil a repensar todos os abusos cometidos em sua política tributária. Agora, isso não quer dizer que se o país for condenado, os preços venham a cair, pois sabe-se como é o comércio no Brasil... a margem de lucro tem o céu como limite, se não houver outro.

Postado

Na pior das hipóteses, vai mostrar pras pessoas que o governo não é o único culpado pelos preços altíssimos.

Mas antes de postar falei com um amigo que é despachante aduaneiro aqui no Chuí. Ele me disse que o Brasil perde fácil na OMC, mas que o Governo vai usar o "protecionismo" dado pelos EUA ao setor agrícola (setor primário) como escusa de responsabilidade. Agora, que não sejamos tratados como burros: proteger o setor primário é bem diferente de impor barreiras comerciais. O Brasil, em números relativos, tem uma taxa de desemprego muito baixa e não são os automóveis e os eletrônicos (estes, quase que 100% oriundos de fora, seja montado ou desmontado) que vai gerar desemprego.

Postado

É triste dizer isso, mas tomara que o Brasil tome uma ferrada nessa.

 

Mas o Brasil tem que tomar uma boa lição. A política tributária protege a indústria nacional ao mesmo ponto que dificulta a instalação de novas indústrias, vindas do exterior, aqui.

Postado

Bom, se houver redução tributária já estará bom. Depois vemos como os lojistas irão reagir.

Postado

Pelo pouco que eu entendo de Comércio Exterior, caso os EUA entrem na briga junto da UE contra o Brasil, podemos ter, finalmente, uma carga tributária justa relacionada a produtos vindos do exterior. Será um primeiro passo.

 

 

Depois vemos como os lojistas irão reagir.

 

Eles vão dizer: vamos ganhar ainda mais!

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Pelo pouco que eu entendo de Comércio Exterior, caso os EUA entrem na briga junto da UE contra o Brasil, podemos ter, finalmente, uma carga tributária justa relacionada a produtos vindos do exterior. Será um primeiro passo.

 

 

 

Eles vão dizer: vamos ganhar ainda mais!

Mas aí o povo deve começar a questionar mais ainda os preços. Não é possível com redução tributária a gente ter um iphone custando 2800.

Postado

Mas aí o povo deve começar a questionar mais ainda os preços. Não é possível com redução tributária a gente ter um iphone custando 2800.

 

Com toda certeza.

Postado

Política brasileira é ignorante! Ao mesmo tempo que ela protege a indústria nacional, ela f*** a indústria nacional. Vamos analisar as indústrias têxteis como exemplo, depois da abertura de mercado aplicada pelo Collor lá em 90 e com a entrada do lixo Chinês que usa mão de obra sub humana o índice de crescimento é quase sempre irrisório, quando não negativo.

Postado

Política brasileira é ignorante! Ao mesmo tempo que ela protege a indústria nacional, ela f*** a indústria nacional. Vamos analisar as indústrias têxteis como exemplo, depois da abertura de mercado aplicada pelo Collor lá em 90 e com a entrada do lixo Chinês que usa mão de obra sub humana o índice de crescimento é quase sempre irrisório, quando não negativo.

 

E tem gente que idolatra o Collor. No ramo têxtil, posso dizer que testemunhei o apogeu e a queda de muitos representantes comerciais. Eu lembro bem que uma peça de roupa que o meu pai vendia custava, digamos, 10, a china vendia 100 unidades a 10. 

Postado (editado)

E tem gente que idolatra o Collor. No ramo têxtil, posso dizer que testemunhei o apogeu e a queda de muitos representantes comerciais. Eu lembro bem que uma peça de roupa que o meu pai vendia custava, digamos, 10, a china vendia 100 unidades a 10. 

 

Se não estou enganado, hoje em dia pode-se denunciar concorrência desleal à OMC. Nunca que um empresário que cumpre as obrigações trabalhistas com os funcionários vai poder competir com mão de obra semi-escrava.

 

Quanto à queda de preços em um corte de impostos, quero acreditar que as pessoas irão questionar mais se os preços não forem reduzidos na mesma proporção. Tenho esperança que isso aconteça, mas só acredito vendo.   

Editado por Maddo Garan
Postado

Se não estou enganado, hoje em dia pode-se denunciar concorrência desleal à OMC. Nunca que um empresário que cumpre as obrigações trabalhistas com os funcionários vai poder competir com mão de obra semi-escrava.

 

Aí entra um problema sério. O Brasil, logo no final do Governo FHC iniciou um processo que terminou durante o Governo Lula, o de Reconhecer a China como Economia de Mercado. 

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