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Deixei de lado o iTunes em favor do Spotify - uma opinião e uma sugestão
Chrono postou um tópico em Multimídia
O título do tópico é auto explicativo. A opinião lançada aqui é feito com uma base subjetiva muito grande. A intenção do tópico é fomentar o debate com base nestes pontos e outros mais que eventualmente possam surgir. Não é um review, portanto. Rapidez O Spotify é rápido. O iTunes é lento. Enquanto no primeiro para ouvir uma música qualquer leva milisegundos, para ouvir algo que não está na sua biblioteca no segundo é impossível. Para fazer isso é preciso comprar na iTS, o que toma mais tempo ainda. Sem falar que mais do que ser rápido e leve, o Spotify parece ser realmente ligeiro. Jeito de ser Convenhamos, o iTunes é intimidante. Sua aparência neoclássica é dura, bonita, mas como muitas vezes acontece com prédios assim, por dentro é deficiente. É datado. Polir e polir uma pedra não vai faze-la deixar de ser pedra. Novamente anos e anos de coisas entupidas no iTunes tornara-se um desfavor. O iTunes é muitos: player de música, vídeos (separados em filmes e TV), podcasts, gerenciador de itrecos. Por mais que tenha implementado uma busca global, ela se limita ao seu quarto, a biblioteca. Por qual razão esconder os resultados da iTS no gigantesco “ buscar na iTunes Store”? Mas o principal não são os defeitos do iTunes, mas as qualidades do Spotify. Ir direto ao ponto, ser muito fácil para descobrir as coisas, ser um canal que te liga a tudo a partir de tudo. Um é móvel, outro imóvel. Ilha e continente O iTunes é uma ilha, o Spotify é um continente inteiro. Integração a serviços e miniapps que expandem o Spotify, sociabilidade feito certo (não apenas um link pra compra), música ilimitada, um Ping (alguém lembra?) feito certo para acompanhar lançamentos. O iTunes isola a pessoa no mundo composto pela sua própria biblioteca e pela iTS. Existem, claro, coisas se integram ao iTunes. Mas só pelo fato de que são apps a serem instalados no sistema operacional e não como extensões mostra o como a Apple ignora qualquer coisa que não seja ela mesma. E pensar que a extensibilidade foi algo que a própria Apple inventou muito tempo atrás com AppleScripts no iTunes. Pena que não evoluiu desde então. Modelo de negócio Música talvez seja a forma mais banal de arte. Arte é abstrata, e em um mundo de bits e bytes a música adquiriu este contorno. Não faz sentido cobrar pela forma física o mesmo que pela digital, muito menos o contrário. A cobrança do digital como pelo físico é o que torna o iTunes fadado a morrer ou mudar. Por mais que a qualidade seja maior e que a música esteja no seu aparelho, no fim são apenas 0 e 1. Sendo objetivo, não para competir com o barato da assinatura e com o gratuito dos anúncios não intrusivos. Conclusão O Winamp era o típico player de primeira geração com seu jeitão caipira e brega, com base no conceito ultrapassado de pastas e pastas e um design que lembra um rádio de carro antigo. O iTunes é um player de segunda geração, até trouxe a idéia de biblioteca, de ter músicas legais, playlists auto-geradas (smart playlists e genius). Não é ruim, mas o Spotify é algo de terceira geração. Como já disse, o modelo de negócios e a maneira continental de integração com o mundo fora dele são fantásticos. Existem alguns defeitos, notadamente a maneira como a biblioteca pessoal é tratada, a falta de controle remoto bom e nativo (se alguém tiver sugestões fale aqui) mas os pontos positivos são tantos em comparação com o iTunes. Eu consigo viver sem as playlists inteligentes no momento. Eu me sinto mesmo numa próxima geração. Sugestão para a Apple O iTunes atual é da época do iOS 6, a ultima interação de um tipo de design que a Apple está deixando de lado. E também de uma filosofia mais fechada. Está é minha esperança para o iTunes: maior abertura. Adoraria ter o iTunes recheado de extensões de fácil instalação (mesmo que a experiência atual do Safari perto do Firefox e do Chrome seja ridícula). E o modelo de negócio, então? Eu penso que oferecer streamings na qualidade atual e vender músicas a 24 bits e mais o iTunes LP seja uma solução de compromisso, como chamam os gringos. Inevitavelmente essa dupla mudança leva ao questionamento da interface. E já que o OS X vai sofrer uma reformulação, é a chance também do iTunes. PS: Pessoalmente me considero um usuário avançado do iTunes, que uso desde 2006. E ainda pretendo usa-lo para gerenciar podcasts e meus itrecos, além da obvia vantagem da minha biblioteca não estar sujeita a eventuais problemas de conexão.