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Haggen Kennedy

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Tudo que Haggen Kennedy postou

  1. Então. Algumas pessoas aqui nessa thread já explicaram algumas das causas. Muitos aqui, por exemplo, trabalhavam e não tinham a chance nem a disponibilidade de madrugar em algum ponto de venda pra conseguir o iPad 2. Outras pessoas moravam em cidades que realmente não têm acesso ao produto (pois as poucas unidades que vieram ao Brasil foram destinadas apenas a algumas capitais -- quem é do interior, ficou sem). Já outras pessoas chegaram a ficar na fila pra comprar o iPad e os aparelhos se acabaram ainda na metade do andar da fila. Esse último caso eu presenciei aqui no Shopping Iguatemi, em Salvador. Nesse Shopping, só na loja iTowen venderam o iPad, e quem estava no fim da fila teve que voltar pra casa de mãos abanando. Há muitos outros motivos, porque cada caso é um caso. Mas pode acreditar que motivo não falta. De qualquer forma, mesmo que, digamos, "não houvesse motivo", creio eu que o fato de realizar uma compra na AppStore não deveria ser fato censurável. Digo isso porque é uma loja como as outras, e deveria vender o produto como as outras. Isso é opinião muito pessoal minha, claro (ou seja, não há problema nenhum se alguém discordar). Mas eu vejo da seguinte forma: o cidadão não quer madrugar na fila de algum shopping. Muito mais prático e conveniente pra ele, que, sendo um trabalhador assíduo, tem que se deslocar de casa ao emprego de manhã cedo, naquela batalha cotidiana. Aí o cara (seja lá qual for o motivo, mas digamos que pela comodidade) compra pela Net. E é irrelevante se pelas Americanas, Submarino, FastShop ou AppStore. Todas são lojas online. Pra mim é um absurdo o cidadão chegar a essa conclusão aí que você explicitou na sua mensagem -- a mesma a que todos nós aqui terminamos chegando também, a muito custo, com um estresse inclemente: não poder comprar pela AppStore, porque a verdade é que quem compra por ela termina se decepcionando, pagando muito mais pelo que comprou (e às vezes não recebendo o aparelho). Absurdo! Digo que é um absurdo porque a AppStore deveria se adaptar à demanda dos clientes (ou seja, fazer o atendimento funcionar, fazer os clientes receberem a encomenda), mas ao invés disso são os clientes que têm que se adaptar à AppStore (tendo que tolerar o atraso, impostos não pagos, o atraso sem fim, o estresse, as ligações para a central de atendimento, a impossibilidade de cancelar o pedido, toda a chateação com o Procon, protocolada de documentos e essa coisa toda... e finalmente a conclusão trágica de que essa maratona rocambolesca a que nos submetemos não vale a pena por produto nenhum). Ou seja: o consumidor ter que se adaptar à loja (ao invés do contrário) pra mim é um absurdo sem tamanho. A AppStore deveria ser nivelada por cima, e não o contrário. É fogo. Mas bem, tirando o desabafo, minha resposta à sua pergunta é essa aí que ficou ali no primeiro parágrafo.
  2. Oi, Bruno e andrejm. Nossa, o que é isso! Daqui a pouco já vai fazer dois meses e vocês ainda não receberam o produto. Coisa de louco. Isso realmente é um absurdo. Eu que recebi com 33 dias já estava subindo pelas paredes, nem imagino como a coisa deve estar pra vocês. Só a título de curiosidade... quando vocês ligam para a Apple, o que é que eles dizem? Tá na mesma estória ainda? "Retido na fiscalização, não podemos fazer nada, nem cancelar. O jeito é esperar" ? @Gerson: se divertindo muito aí com o teu brinquedinho novo? Hehe.
  3. Hehe. Faz que nem o Gerson falou antes. Liga lá pra eles, briga lá com o povo e diz que esta no preju! Vai que você consegue. Eu ainda não tenho essa cara de pau, apesar de crer piamente que muita gente aqui merecia bem mais do que um teclado como prêmio... Gerson, como estão as coisas aí do teu lado da tela? Anda to meio que agoniado pela sua situação. Espero que seu iPad chegue logo! Sent from my iPad
  4. Fala, Cláudio! Bem-vindo ao fórum. Eu tinha ficado de digitar isso antes, mas como estava absolutamente sem tempo, não consegui. Só hoje consegui uma trégua do trabalho + faculdade, finalmente (e graças a Deus, porque estou esgotado). Mas então. Descobri algumas coisas que gostaria de compartilhar com todos, até pra que essa informação não fique restrita a alguns pequenos círculos. Um pouquinho antes de receber meu iPad, no mesmo dia de uma de minhas mensagens aqui no fórum, liguei para a Apple depois de postar aqui. Não só para a Apple. Liguei antes para a Sefaz aqui da Bahia (meu estado - moro em Salvador). Perguntei a eles se tinha como eu achar um iPad retido na fiscalização que tinha pedido com a Apple. O número para o qual eu havia ligado era uma central de relacionamento. "Central" mesmo, pois lá o atendente me disse que eu na verdade teria que falar com o posto de fiscalização em que o produto estava retido -- mas claro, essas informações não constavam no site da Rapidão Cometa. O atendente da Sefaz Central me deu 2 números de telefone, um para cada posto de fiscalização (ele disse que o iPad pararia num desses dois). Liguei para o primeiro e falei com um cidadão que me disse que, para achar meu iPad, era necessário um treco chamado "termo de apreensão" ou "número de apreensão". Isso porque quando a carga chega lá na Sefaz, e eles retêm, eles dão um recibo para o responsável (no caso, a transportadora) com um número (é o número de apreensão). Perguntei se não tinha como achar o pedido com a nota fiscal da Rapidão Cometa e o cara me lavou os ouvidos, deve ter ficado ofendido ("meu amigo, você tem ideia de quantos mil iPads e outras tantas milhares de encomendas amontadas têm aqui? Não existe fim, não tem como eu procurar nessa pilha toda blá blá blá..."). Bom, terminei desligando e indo atrás da Rapidão, que é quem ficou com a nota. Por procedimento padrão da Sefaz, é assim. Foi o sujeito quem em disse (pra quem mais eles dariam a nota?!). Telefonei pra Cometa e antes de eu terminar de falar, a atendente já estava me cortando dizendo que informações da Apple só podem ser vistas no site da Apple e fim da estória (o atendimento no Brasil vai de mal a pior). Disse para ela muito educadamente que eu já sabia disso, pois outros atendentes já me haviam dito a mesma coisa. E pedi a ela que por favor me deixasse terminar de explicar. E falei a ela a mesma coisa que o cara que está lá no meio da estrada, no posto de fiscalização da fronteira do Estado, me disse: é necessário o número da apreensão da carga, e quem tem isso é a transportadora, porque é a eles que a Fazenda entrega isso. Foi aí que a figura me contou a verdadeira estória. Realmente é um processo pra lá de brutal. Eu já tinha ouvido falar na sede por controle da Apple, mas Steve Jobs realmente não deixa nada ao sabor do destino. O motivo da rapidão cometa não ter absolutamente nenhuma informação da Apple é que eles assinam um contrato de confidencialidade com a Apple, e qualquer informação que a transportadora recebe NÃO entra no sistema deles. Entra no da Apple. Ou seja, quando a moça me disse que não tinha esse número de apreensão da carga, eu descasquei e disse a ela que tinha, sim, afinal, esse número foi pra transportadora. O problema é que esse número jamais entrará no sistema deles. Ou seja, a atendente jamais conseguirá achar esse número, já que ele não foi inserido no sistema. Ao contrário: ele foi enviado à Apple. Mas não é tão simples. Essa informação, com a nota de apreensão, foi enviada POR ESTRADA até a fábrica da Apple (salvo engano, fica em Jundiaí, que é de onde sai o produto para ser distribuído). Depois disso, a Apple aqui no Brasil mal fica sabendo do que aconteceu, pois a informação prossegue para a Apple USA. Lá eles tomam as decisões (p.ex., pagar os impostos) e enviam as decisões à Apple BR (e o dinheiro). Resumo da ópera: as informações passadas pelos atendentes da Apple BR (aquelas enrolações) eram +/- corretas (e também +/- falsas -- sendo que algumas são simplesmente erradas e falsas, mesmo, vide o argumento de que a Sefaz estaria em greve). Nossos iPads passaram tanto tempo de molho porque as informações eram repassadas aos responsáveis de forma muito lenta (por estrada!) e ainda por cima quem toma as decisões são a Apple USA (ou seja, são vários passos na transferência de informações, tanto na ida quanto na volta). Assim, os atendentes da Apple BR que falaram conosco (ouvidos por quem ligou pra lá desesperado ou fulo da vida querendo saber que diabos aconteceu com as encomendas que já estava 1 mês paradas) passaram informações meia-boca mesmo, porque ninguém sabia direito o que estava acontecendo. Quando falaram que o imposto havia sido pago, na verdade ele ainda estava no processo de ser pago (a transferência de dinheiro entre países/continentes pode demorar), e bem devagar, já que essa informação teve que percorrer as estradas interestaduais do Brasil (ou seja, sem esses deslocamentos teríamos recebido os iPads umas 2 semanas antes). Quando nos disseram que estavam enviando as informações à Apple USA, era verdade. Porque são eles lá que tomam as decisões. Só que o processo todo demorou por conta de tudo correr em total confidencialidade (nem mesmo a própria transportadora sabe que diabos está acontecendo, e tampouco a Apple BR!) e também por todas as decisões serem tomadas pela sede nos EUA (imaginem que eles lá têm que tomar decisões com tudo o que acontece em todo o globo). Resultado: somando-se a isso a lentidão do próprio servidor brasileiro, foi preciso um bom tempo pra que tudo fosse resolvido. Aposto que ainda tem iPads sendo liberados pouco a pouco, e a situação vai se continuar por certo tempo ainda. Há luz no fim do túnel. Mas é como você falou: é uma espera que deve ser carregada a muito maracujá. Foi realmente um conjunto de fatores que, somados, deixaram os consumidores esperando tanto tempo. Inclusive essa coisa que a Apple BR tem de dizer que o produto não pode ser cancelado se estiver retido -- isso acontece porque eles precisam informar a nota e o status do pedido à Apple USA (que, como já expliquei, é hiper controladora), e estando retido a Apple BR não tem o controle do produto (o que pra Apple USA é inaceitável). Mas bom, azar o deles, porque a vontade da empresa não pode prevalecer sobre a lei. Assim, eles devem aceitar que cancelemos os pedidos se quisermos, independentemente de onde ele estiver. Não é a lei que precisa se adaptar à vontade da Apple, e sim o contrário. Assim, no fim das contas, acho que foi todo mundo um pouco culpado. Os Estados por terem inventado essa porcaria de ICMS sobre vendas por internet/telefone, e também a Apple por essa mania tresloucada de controle e confidencialidade (que resulta num atendimento insatisfatório, sem informações concretas, até com mentiras, e ainda por cima se negando a cancelar pedidos -- uma verdadeira aberração). Ser consumidor exige muito maracujá, mesmo.
  5. POVO! Meu iPad chegou, finalmente!! "Benza Deus", como dizem aqui em SSA. Como já foi dito: no histórico da Cometa, diz ainda: 29/06/2011 NF LIBERADA PARA ENTREGA 13/06/2011 RETIDA NA FISCALIZACAO 10/06/2011 CHEGOU NA FILIAL DESTINO Ou seja, nem mostra que o produto saiu para entrega. Portanto, para quem tem ainda esse status, pode ser que o seu iPad já esteja sendo entregue! Em que pé estão as entregas de vocês? Gerson?
  6. Como se solicita isso? Liga pra lá e diz "quero solicitar um brinde"?! :-o
  7. Como diz o Gerson: "Caros!" Esses dias têm sido absurdamente corridos pra mim, estive sem tempo nenhum de postar no fórum, por isso me ausentei um pouco. Mas reservo agora esses minutinhos pra dizer que acabo de verificar no site da Lentidão Cometa, e diz lá: "NF LIBERADA PARA ENTREGA". Ufa!! Não sei quando chega o meu, mas só de ver que o treco foi liberado eu já posso respirar bem melhor! Gerson, qual a situação do teu iPad no rastreio? Cara, a minha invisible shield eu comprei na Zagg também. Detalhe: comprei UMA SEMANA depois do iPad... e chegou aqui uma semana ANTES do iPad (isto é, considerando que o meu chega essa semana ainda). Não é coisa de louco? Hehe.
  8. Muito legal tua dica! Gostei. Só não vou pedir porque na hora de calcular o frete, olha o que dizem: Já tô por aqui com essa estória de prazo de 1 mês pra entrega. Muito suspeito esse prazo, e vai que fica retido na fiscalização de novo! Prefiro não me estressar mais com esse tipo de coisa. Daí vou passar essa oferta (R$ 100 mais cara, inclusive). Mas a dica foi boa, mesmo assim!
  9. Lol x 2 É, eu lembro do teu post. É que muitas outras pessoas relataram problemas. Onde está todo mundo? Esse número é o mesmo que está no website? Ou é outro? Ele serve para rastreio do produto na Sefaz? Pensei que era código interno da Cometa (tanto que ele é inútil para a Apple, por exemplo, que utiliza o próprio código interno deles, aquele começando com W). Ruy, como você conseguiu cancelar a compra? Liguei hoje para a Apple e eles disseram que era impossível, sem qualquer exceção, fazer o cancelamento da compra enquanto o produto estivesse retido. Seu iPad chegou aí na porta de casa e você recusou, foi isso? Caso contrário, como você conseguiu, ele estando retido? Falei com dois atendentes e eles não me deixaram cancelar o pedido de jeito nenhum. A solução foi a mesma de outras pessoas do fórum: esperar o produto chegar para recusar. Como eles te deram um prazo? Teu iPad então já foi liberado da fiscalização? Conta essa estória pra gente! Vou resumir o que se "assucedeu" comigo hoje. Liguei para a Apple e conversei primeiro com o Charles. Ele me disse que meu iPad ainda continuava retido na fiscalização, apesar da Apple já ter pagado os tributos devidos. Expliquei a ele que não tinha como eu ficar aqui esperando ad eternum e que queria cancelar a compra. Falei, e não foi pouco. Falei muito mesmo. Mas ele foi inamovível. Disse que não tinha como cancelar o pedido estando retido na fiscalização. Realmente não abriu mão. Eu disse a ele que já tinha ouvido de outras pessoas que conseguiram cancelar, e ele disse que era impossível, não tinha como. Ele me pareceu muito seguro disso, por isso pergunto ao ruy como é que ele conseguiu a façanha. No meio da conversa com o Charles, a ligação convenientemente "caiu". Liguei de volta imediatamente, e quem atendeu foi o Lucas, com quem já tinha conversado antes. Ele me disse que o problema era uma nova tributação usada feita em alguns estados, do ICMS sobre produtos vendidos pela internet e por telefone. Mas ele me jurava de pés juntos que a Apple já tinha, sim, feito esse pagamento. O problema na verdade era que a Sefaz estaria atualizando a base de dados deles, em função dessa nova espécie tributária. E que finalmente, depois de um mês, e de acordo com as informações que ele recebeu, os iPads estavam por fim começando a ser liberados. Perguntei a ele qual a fonte dessas informações: quem é que tinha dito isso? Ele me disse que essa informação veio do contato entre o setor jurídico da Apple e a Sefaz. Assim, a Sefaz teria dito (ao setor jurídico, repassado para o setor de pós-vendas, o departamento desse rapaz que me atendeu) que o problema era que havia um acúmulo dos produtos em face dessa nova tributação e que havia demorado para computar e associar tudo, mas que as coisas estavam finalmente começando a se normalizar (nessa semana, dia 27, ele disse). Perguntei a ele se ele próprio (Lucas, não a Apple) já tinha visto algum caso de iPad liberado depois de haver sido retido na fiscalização. Ele me disse que o problema é que quando as pessoas recebem o produto, elas não ligam para o atendimento para dizer que receberam, por isso era difícil falar de casos do tipo. Mas que aconteceu com ele um caso assim: um sujeito ligou para o atendimento sem ter pesquisado antes o status do pedido na net. Aí o atendente verificou que o produto (que havia sido retido na fiscalização) já havia sido liberado e tinha data de entrega marcada para hoje (dia 28/06/11). Na mesma hora pensei que esse poderia ter sido o caso do Raul ali, que disse ter recebido um prazo para o dia 29. De qualquer forma, o atendente me assegurou (várias vezes) de que a informação era a de que os produtos já começavam a ser liberados, lentamente, e que as pessoas começavam a receber seus iPads. Aproveitei também para perguntar sobre o caso do dead pixel: caberia troca caso o iPad viesse com um pixel queimado? Ele me disse que sim, cabia, bastava ligar para o atendimento e digitar o número 3. Eles verificariam o número do iPad etc., e depois passariam ao setor do pós-vendas para concluir o reenvio e substituição do produto defeituoso. Não pude resistir à pergunta: e no caso de novo reenvio, para substituição do produto defeituoso, será que o novo iPad ficaria DE NOVO retido na fiscalização? Teria o comprador que passar por todo esse sofrimento mais uma vez? O atendente (Lucas) me disse que isso não deveria acontecer, já que na nota viria constando a nova situação do produto (substituição) e que também pelo próprio fato de a Sefaz já estar liberando normalmente os iPads retidos, isso não deveria voltar a acontecer. E é isso aí. Se toda essa conversa é verdade ou não, ninguém sabe. Mas já no final da ligação o atendente me disse que seria leviano da parte dele me dar um prazo para receber o iPad porque o problema todo era com o governo, estava fora das mãos da Apple (pela empresa já ter pagado os tributos). Assim, no final das contas a única certeza que eu tenho mesmo é a de que ninguém sabe de nada. Seria realmente muito bom se alguém aqui do fórum que teve seu iPad retido na fiscalização e já recebeu (ou até que mostre no rastreio que pelo menos já foi liberado) se pronunciasse. Seria uma baita ajuda, para que pudéssemos (o resto de nós mortais) ter algum parâmetro de comparação ou para vermos se a informação passada confere.
  10. Nossa senhora, perturbador esse teu relato! Realmente esse iPad jamais sairá da Sefaz. Agora, só gostaria de saber, sinceramente, qual afinal seria o problema para a Apple em nos dizer o número da encomenda para que pudéssemos encontrá-la junto a Sefaz. Dependendo desse valor devido, talvez eu mesmo pudesse pagá-lo (de novo: dependendo do valor). Não entendo qual o problema! Se foi a Apple USA que mandou, não há problema: ela deve ter os dados, é só pedir a ela e consegui-los. Não entendo o que há de difícil em nos repassar essa pequena informação. Coisa tão simples... Cara, que arrependimento não ter comprado isso aqui em SSA assim que saiu. Fódegas. Também, bem que a Apple USA poderia ter feito mais unidades. Isso é que estar com o ibope em alta: não é todo mundo que pode se gabar de não conseguir atender à demanda do mercado...
  11. Até agora: gersonlmartins (Natal/RN) Gutemjr (Fortaleza/CE) Haggen Kennedy (Salvador/BA) itsJhon raulnunes1987 (Fortaleza/CE) ruylobo --- Total: 6 Mwahahaha!! (rir pra não chorar)
  12. Oi, Raul. Bem-vindo ao fórum. Há várias pessoas na mesma situação que a sua. Até agora o que o pessoal anda fazendo é tentando pressionar a Apple com ligações diárias ou quase-diárias pra que o problema se resolva. Se quiser, pode usar o número geral 0800 761-0867 e seguir as opções da voz gravada (no meu caso, eu pressiono "2"). Sei que dá um trabalhão danado, mas tenta dar uma lida nas mensagens dessa thread desde o começo. Ela é longa, mas por outro lado tem informações bem interessantes espalhadas. Serve também pra ver que você não está sozinho.
  13. É essa minha posição também. A Apple é responsável. Os prazos (plural) que ela deu já se estouraram todos. O que eu gostaria é que as transações e o procedimento da Apple tivessem mais transparência, pois ficamos aqui sem saber o que está acontecendo, nem quando receberemos o produto. Creio eu que não estou pedindo nada demais. Eu também gostaria de ouvir um pouco mais das pessoas que se pronunciaram no começo da thread mas depois ficaram silentes. Acho que deve ter a ver com o São joão também. Muitos devem ter viajado, e aí só vão retomar as atividades aqui no fórum quando retornarem. Mas gostaria muito de saber também qual a situação de todo o pessoal que reclamou do produto retido na fiscalização. Quantas pessoas já receberam?
  14. Cara, essa é uma questão que ainda causa muita dor de cabeça. No Brasil ainda não existe norma regulando isso porque se trata de um fenômeno muito recente. Tão recente que nem a própria Apple tem diretrizes definidas quanto à política de substituição de equipamentos defeituosos por dead pixel ou stuck pixel. O que as empresas de televisores têm usado é o padrão internacional ISO 13406-2 Scan Guidelines. Sendo bem resumido, ele diz que em monitores de 15" (o menor por ele previsto), a quantidade aceitável de dead pixels é: 1) 2 dead pixels brancos; ou 2) 2 dead pixels negros; ou 3) 4 dead pixels mutáveis (dead pixels que se alternam entre vermelho, verde, azul ou negro); ou 4) 2 dead pixels com uma combinação dos itens 1, 2 ou 3 acima; ou 5) 2 dead pixels combinados de branco e preto (1 branco, 1 negro). Ou seja, por essa norma internacional ISO as empresas estariam obrigadas a realizar a troca do produto apenas se ultrapassassem essa margem de erro aí de cima. Isso vale, repito, para monitores LCD de 15". Monitores maiores possuem uma margem maior de falha aceitável. Como o iPad, entretanto, tem a tela menor, meu entendimento pessoal é o de que 1 dead pixel talvez possa ser considerado aceitável, dependendo do tipo e do quanto atrapalhe o uso do equipamento (alguns dead pixels são um terrível inconveniente, até por causa da localização). Num iPhone, 1 único dead pixel é inaceitável em minha opinião. Vale a pena dizer também: essa norma ISO é uma diretriz que dita o mínimo (e não o máximo) a que estão obrigadas as empresas de TV LCD. Ainda não há norma para tablets e telefones, justamente por ser algo muito recente. Também por isso nem a própria Apple US tem diretrizes ainda sólidas estabelecendo o que concordam em trocar e o que não concordam. Felizmente, nos EUA, já existem vários relatos de pessoas que chegaram a trocar iPads 4 vezes seguidas na mesma loja, depois de ver que em cada um deles havia um (1) dead pixel. Ou seja, temos notícia de que 1 dead pixel é causa para substituição (inclusive de mais de 1 aparelho, consecutivamente). Mas isso é lá nos EUA, onde mora Steve Jobbs. Aqui no Brasil tem problema até para receber por correio os iPads, que dirá para consertar e/ou trocar. Por causa dessa norma ISO, algumas empresas aqui no Brasil (principalmente a LG) têm se recusado a trocar TVs com dead pixels, dizendo que o "dead pixel não caracteriza defeito de fabricação" (a que ponto chega a audácia desse pessoal). Pela norma ISO lá que eu dei (pode clicar no link e ler), até 2 dead pixels podem ser aceitáveis num monitor ou numa TV de 15" (mas isso não implica dizer que dead pixels não possam ser defeito de fabricação). De qualquer forma, continua sendo válido o Código de Consumidor brasileiro, que diz, no art. 18, §6º: §6º. São impróprios ao uso e consumo: II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; Pela norma ISO, televisores de 15" com 2 dead pixels estariam a salvo da troca pela ressalva do fim do inciso (afinal, 2 dead pixels estariam de acordo com o tolerado pela norma). Mas torno a dizer que o ISO é coisa nova e não contempla tablets. Não há norma ainda quanto a isso. A meu ver, 1 dead pixel numa tela de 10" é motivo para trocar. mas isso é a meu ver. A empresa pode ver de outra forma. Brigando na justiça, dá pra argumentar que, por falta de lei específica, o dead pixel do iPad seria uma deteriorição, avaria do tablet etc. Com uma argumentação forte, dá pra vencer. E é isso. É, foi bem rápido! Esse teu dead pixel não é só um hot pixel, não?
  15. Gerson, Não sou advogado. Por profissão, sou tradutor e intérprete (já há bastante tempo), mas estou já no final do curso de Direito (espero me formar ano que vem). Daí eu ter algum parco conhecimento sobre as leis, incluindo-se aí o sistema tributário brasileiro. Quanto ao teto do Juizado de Pequenas Causas, ele é de 40 salários mínimos (Art. 3º, §1º, II da Lei 9.099/95). Quanto a deixar de ser educado ao telefone, eu na verdade desaconselho, mas isso é uma opção pessoal minha, mesmo (por saber que o cara que está ao telefone comigo está falando aqueles impropérios ali a mando de alguém de cima, ou seja, não é culpa dele diretamente, até porque o cara não quer perder o emprego dele). Assim, se o cara me trata bem, eu também vou tratá-lo bem (na verdade, via de regra, tento tratar bem até que é mal-educado comigo). Mas isso não significa que não vou demonstrar postura firme (educação não implica em ser capacho de ninguém). Até porque o serviço de atendimento da Apple tem que tomar conhecimento da insatisfação do cliente. Se ligarmos e dissermos que tudo vai as mil maravilhas, problema nenhum vai ser solucionado (já que eles vão achar que não existe problema). Tem que fazer uma pressão de algum modo, só que acho (opinião pessoal minha) que não é preciso ser mal-educado. Apenas firme. Quanto à liberação da Sefaz, realmente não há qualquer garantia de que isso aconteça na próxima semana, nem no próximo mês. Nem nesse ano. Ninguém da Apple dá qualquer garantia, o que, na minha visão, é realmente um absurdo. Ou melhor, a "garantia" (prazo) que eles deram, já se esgotou. Depois disso, já recebi mais uns outros 3 ou 4 prazos, e todos se esgotaram (primeiro foi "espere mais 3 dias", depois "espere mais 5 dias" e depois "ligue na próxima semana", e por aí vai). Nessa brincadeira, já tem um mês. Assim, concordo com sua posição quando você diz que temos que ligar pra lá pra fazer pressão, senão isso não se resolve nunca. Se o cliente não mostrar insatisfação, não é a Apple que vai verificar se existe algum problema com alguma encomenda. A gente procurando satisfação eles já desconversam, imagine se não formos procurar saber. Minha posição é a de que devemos sempre manter o contato com a Apple Store BR e ir comunicando nossa situção e exigindo uma posição deles. É "ficar de marcação", mesmo. Também concordo quanto às mensagens do pessoal aqui no fórum. É importante ouvir o feedback de todo mundo que se viu envolvido nessa situação, e até em situações diferentes também, para que saibamos o que está acontecendo, com quem e onde.
  16. Oi, Haru. O teu chegou a ficar retido na fiscalização? Aproveito para relembrar que, pelo Cód. do Consumidor, o prazo para reclamar nesse caso de dead pixel (vício aparente) é de 90 dias. O problema é pedir um outro e aí ter que encarar outro iPad retido na fiscalização. Dureza...
  17. Tem muita gente nessa mesma situação, André. Agora, pelo andar da carruagem, se as coisas continuarem nesse passo, quando você chegar, depois de ter passado a semana fora, nossos iPads ainda estarão retidos na fiscalização... [suspiro] Desejo sorte pra ti também. Vai que teu iPad chega junto contigo no portão de casa. :-)
  18. Hehe. O teu ficou retido na fiscalização também ou foi só atraso mesmo? O que você vai fazer com o seu iPad? Vai pedir uma substituição?
  19. Olá, lda. Talvez minha resposta tenha dado a entender que minha indignação era com você. Se você interpretou assim, peço desculpas. Não foi o caso. Minha indignação é com a Apple, com a transportadora e também com a Sefaz + esse sistema de tributação brasileiro. Mais do que tudo, com a Apple, pelos motivos que já estabeleci e que vou tornar a dizer aqui (ver adiante). Em princípio, não me parece algo tão "aleatório". Tenho quase certeza de que as remessas com valores altos (caso do iPad) chamam aos olhos dos fiscais. É fato que a fiscalização tenta dar conta de todas as remessas -- se alguma consegue passar sem ser fiscalizada, essas são as exceções. A regra mesmo é que as mercadorias sejam paradas e fiscalizadas. Se os documentos que a transportadora mostrar para os produtos não estiverem batendo com o que deve ser mostrado, a carga é retida. Não sei quanto aos outros estados, porque estou na Bahia. Aqui infelizmente o governo da Bahia, assim, sem mais nem menos, resolveu impor aos produtos incorrentes em ICMS que a tributação da alíquota interna deve vir para o Estado da Bahia (no caso de tributação a não-contribuintes de ICMS, pelo CTN, a alíquota interna estadual deveria ir para o Estado de origem da venda da mercadoria). Assim, há uma bitributação aqui na Bahia, que é algo inconstitucional. Contudo, ocorre o que eu já expliquei em mensagem anterior aqui no fórum: não importa a condição da lei -- ela exercerá todos os seus efeitos até que reste provada sua inconstitucionalidade. Ou seja, a empresa tem que pagar mesmo a bitributação, não tem jeito. Pelo menos até que o STF, que é o juízo competente, diga o que todo mundo já sabe: que essa lei é inconstitucional. Culpa da administração estatal? Sim. Culpa da empresa? Também. Porque torno a dizer: o consumidor não tem que esperar ações correrem na Justiça por sabe-se lá quantos anos. A prioridade é que o consumidor adquira seu produto, em função de já ter pago por ele (um treco que em Direito chamamos exceptio non adimpleti contractus). A empresa que busque ressarcir as despesas com bitributações inconstitucionais. "Publicidade" nunca é "eficaz" no Brasil. Quantas pessoas conhecem as leis do país, ainda mais se forem de outros Estados? Quando eu digo "publicidade", não digo que todo mundo já está sabendo. Quero dizer que pela lei já haver sido publicada, estando devidamente ao alcance de qualquer um, gratuitamente, até mesmo no website do planalto, ninguém pode dizer que desconhece a lei. Publicidade é isso. Agora, se os brasileiros sabem dela, isso é outra estória. Que ela é pública e deve ser conhecida, é. Ir ao judiciário dizendo que não se vai pagar tributo porque "não tinha ouvido falar da lei" não vai colar. O sistema é assim. Portanto, volto a dizer que a Apple tinha que saber disso, sim. Como é que uma empresa do porte da Apple pode se dar ao luxo de não saber disso, considerando-se o volume insano que devem movimentar no dia-a-dia? É simplesmente impossível que qualquer lei tenha "pegado a Apple de surpresa". Você disse lá em cima que a atendente "não teria razão para mentir dizendo que a mudança que foi feita pegou a empresa de surpresa". Ora: 1) Os atendentes da Apple JÁ mentiram para nós consumidores, mais de uma vez (vide diversos comentários anteriores relativos a: pagamento do tributo; greve da Sefaz; distribuição da Sefaz; culpa jogada na transportadora). Sinto muito, mas eu simplesmente não consigo acreditar nessa conversinha da atendente. Não é questão de "se teriam razão para mentir". Não há "se". Eles JÁ mentiram. Isso, via de regra, corroi toda a possibilidade de acreditar em desculpas futuras. 2) Mesmo que a atendente estivesse dizendo a verdade e o imposto os tenha pegado de surpresa. O que tem? Ora, que a Apple pague esse tributo que não pagaram, que cada consumidor receba seu iPad atrasadíssimo, já pago, e que busque a restituição depois. O que não se pode fazer é dizer "tem ação na Justiça. Quando ganharmos, vocês recebem os iPads". Aliás, nem isso eles dizem. Preferiram mentir, jogando a culpa na Sefaz, dizendo que está em greve... Aí é que está o problema. Não é questão de sentar e cruzar os braços esperando placidamente a coisa cair do céu. Você disse que precisamos de paciência. Concordo. Eu tive bastante paciência dentro dos limites que a Apple e a transportadora estabeleceram para a entrega da mercadoria. A partir do momento em que eles estrapolam o prazo e mentem pra mim, aí acho que eles já não têm direito a muita concessão de minha parte. Paciência tem limites, especialmente quando me fazem de otário. Mentir para o consumidor é uma coisa tão ofensiva, mas tão ofensiva... qual o problema em dizer "a culpa foi nossa, não pagamos o tributo"? Não vejo nada demais. Muito melhor do que ouvir que a Sefaz está em greve. Admitir a culpa nunca foi sinal de fraqueza. O problema é que eles mentem de lá, e ninguém sabe nem mesmo QUAL é o problema -- muito menos como solucioná-lo. A Sony Japão fez declaração pública dizendo "nós expomos os dados da sua conta a perigo por causa da invasão Hacker aos nossos servidores. Pedimos desculpas". Taí. Uma empresa que se desculpa pela má fé dos outros. A atitude que a Apple Brasil teve frente a seus consumidores NÃO é aceitável. É um absurdo, isso sim. Uma verdadeira ofensa a quem pagou mais de R$ 2.000 e anda as voltas com desculpas esfarrapadas, acreditando que a culpa é de terceiros. É falta de caráter. A justificativa é a que sempre foi: extrafiscalidade. Coibir a importação, estimular o consumo interno no país. Agora, no caso da bitributação da Bahia (estado para estado), a razão é outra e a conversa seguirá rumos de Direito Tributário que são muito extensos para se comentar aqui, e que ainda pro cima são off-topic. Se quiser, até conversamos por e-mail ou mensagem privada. Concordo que todos estão perdendo na questão. Concordo plenamente. O dinheiro, é verdade, recupera-se. Mas a confiança, uma vez abalada, é muito difícil voltar. O que está em jogo aqui não é só o dinheiro, mas o desgaste emocional de todos esses acontecimentos. Não é agradável ser submetidos a mentiras, desculpas esfarrapadas, enganos, ligações para a Sefaz, tentativas de saber o que aconteceu com a mercadoria, dar sentido aos atrasos etc. Tem gente que inclusive nem pode ficar em casa para receber a mercadoria e tem que arranjar um terceiro para ficar de plantão. São vários fatores aí, e eu, olha, vou dizer: vai ser muito, mas muito difícil comprar de novo na Apple Store, justamente por todo esse problema que deu. E quando digo "problema", não me refiro à retenção dos produtos. Refiro-me ao modo como a Apple Store escolheu para tratar os seus clientes: i.e., mentindo. Esse tipo de coisa certamente não me faz ser um cliente fiel. Digo mais: prefiro até pagar mais caro e receber o produto do que pagar mais barato e, quando der problema, ter que ouvir mentiras. É de enfurecer! Mwahahaha! Pensei a mesma coisa quando li a mensagem!
  20. Temos um problema nesse caso, pois a lei goza de publicidade. O momento de sua publicação já equivale, justamente, a sua publicidade, de forma que a ninguém é dado desconhecer a lei. Publicidade, frise-se, não é o mesmo que vigência. Assim, a lei pode ser publicada num mês, mas só viger 3 meses depois, ou até mesmo no próximo exercício financeiro (como é o caso do ICMS, que se sujeita à anterioridade e noventena). O problema, como vejo, é que como se trata de um tributo de competência estadual, seria difícil para as empresas saberem das novidades em cada um dos estados brasileiros. Mas isto não é desculpa, pois uma empresa do porte da Apple com certeza tem cacife para contratar administradores e advogados que podem estudar o que acontece no país, tomando precauções muito antes dessas leis entrarem em vigor. Não se está falando aqui de uma empresa de pequeno porte que alguém montou no fundo do quintal. É a Apple. Portanto, realmente não vejo desculpa. Além do que, se o produto chegou na fronteira do estado e o imposto é devido, ora, que se pague o tributo. Que há de fazer? Ficar esperando meses e nada? A lei gozará de todos os seus efeitos até que se prove sua inconstitucionalidade. Pelo argumento de que eu tenho que esperar nego provar que a lei está errada para eu receber meu produto, vou ficar aqui no sofá esperando 7 anos enquanto o STF julga a inconstitucionalidade de uma lei estadual. Isso não existe. Paga-se o tributo agora, porque o cliente está esperando, e então entra-se com uma ADIn. No fim, pede-se a restituição do valor pago. Agora, não pagar o tributo, deixar o cliente esperando e ainda se eximir da responsabilidade... isso aí não está certo. Não importa se o Estado tributou. Tem que pagar o imposto e brigar na justiça depois, não seguir a ordem inversa. Assim, nego ficaria esperando 10 anos para receber a mercadoria que já é sua por direito. Lembro também que o pessoal dessa instituiçãozinha chamada BANCO vai cobrar sem falta o valor no final do mês. Aí PAGAR pelo que não se tem, nem terá, é fogo! Concordo. O que discordo é ficar aqui esperando enquanto eles reclamam na Justiça. Ora, paguem o tributo e então busquem restituição. Tem graça todos nós já termos pagado pelo produto e esperarmos o desfecho de ações na justiça, que costumam levar anos. Logicamente, uma mentira, como já foi mostrado em mensagens anteriores aqui no fórum. Gostaria de relembrar que a transportadora pode ser, sim, responsável pelo pagamento do tributo, se a empresa não o fizer, pelo instituto chamado "subtituição tributária". Tá lá no Código Tributário Nacional, pra todo mundo ver: "Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o não recolhimento do tributo." Os "terceiros" a que se refere o CTN são justamente os transportadores. E têm direito à restituição: "Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar." Ou seja, a transportadora pode pagar pelo tributo e pegar com a empresa (Apple) o que se pagou no lugar dela. Qual o problema? É que transportadora nenhuma quer fazer isso, é lógico. Ninguém quer ter que pagar nada pra ser ressarcido depois, já que isso envolve mais custas, trabalho, dor de cabeça. Assim, mais fácil é deixar nossos iPads mofando num galpão da Sefaz enquanto um joga a culpa no outro e nós ficamos sem nada, apesar de já estarmos pagando pelo produto que não estamos utilizando. Falou, e está falado!
  21. Olá a todos. Descobri essa thread ao "googlar" o problema que quase todo mundo aqui parece estar enfrentando: retenção na fiscalização. Li TODAS as mensagens, desde a primeira página. Perguntaram se isso só estava acontecendo no DF. Eu sou de Salvador/BA, e o mesmo aconteceu comigo. É basicamente repetir o que já foi dito e re-dito aqui uma porção de vezes: comprei o iPad na Apple Store dia 27/05, com prazo para chegar no Brasil dia 10 e ser entregue aqui em SSA dia 16/06. Dia 06 ele já tinha chegado ao galpão da Apple (seja lá onde isso for), e dia 7 já havia sido despachado para SSA (3 dias antes do prazo oficial, portanto). Na página da Lentidão Cometa, o prazo para eu receber o produto era dia 14/06. Dia 10/06, entretanto, aconteceu: iPad chegou na filial de destino. E logo em seguida, o famoso "RETIDO NA FISCALIZAÇÃO". Não sabia como interpretar o fato. Achei que talvez fosse algo de praxe, o produto ficar retido 1 dia ou algo assim, e que logo estaria aqui. Como os dias passaram e nada mudou, liguei para a Lentidão Cometa. Quem me atendeu foi um sujeito bastante mal-educado, como já é comum nos SACs brasileiros, me dizendo que a Cometa não tinha nada com isso e que o problema era a Apple não ter pagado "algum tributo, provavelmente o ICMS". Achei muito suspeito, mas agradeci e desliguei. Passados mais uns dois dias, liguei para a Apple. Quem falou comigo foi Kátia, uma moça educadíssima que me disse que isso era perfeitamente normal acontecer, coisa da Receita mesmo, e que eu deveria esperar mais 3 dias e ver se a situação se normalizaria, e que se nada mudasse que eu "deveria ligar de novo para a Apple, pois teremos o maior prazer em lhe atender". 3 dias se passaram. Liguei de novo e quem me atendeu foi um cidadão, também muito educado, até jogando papo fora comigo dizendo que tinha passado as férias na Bahia. "Lá em Morro de São Paulo, conhece? Foi excelente!". Até fui na onda dele, pra não ser mal-educado, e joguei papo-fora falando de Morro de SP, mas queria mesmo era saber do status do pedido. Menos de 1min depois ele me diz que o iPad estava retido na fiscalização, que isso estava acontecendo principalmente em encomendas para o Norte e Nordeste (ou seja, deixou de fora o fato de isso estar acontecendo com um bocado de gente de BSB) e que era culpa da Sefaz, que estava em greve. Nenhuma informação nova, portanto, a julgar pelo relato de tanta gente que já postou nas várias páginas dessa thread. Continuarei o relato, sem fornecer informações novas, mas que com certeza irritam: falei com uma amiga minha cuja mãe trabalha na Sefaz (isso foi dia 20/06), e ela me garantiu que não há greve nenhuma, ela está indo trabalhar normalmente. Não contente, imaginando que talvez a seção dela não estivesse em greve, mas alguma outra seção ou outro departamento talvez estivesse, liguei para a Sefaz ontem (quarta, dia 22/06). Atendeu-me o porteiro, por já ser noite, que me disse não haver mais ninguém no local, mas que não havia greve alguma. O expediente seguia normalmente. Que ligasse na segunda-feira, quando os funcionários voltassem a trabalhar depois do São João. Resultado: a Lentidão Cometa diz que o problema é da Apple por não pagar o ICMS; a Apple diz que o problema é da Sefaz por estar em greve; quem é da Sefaz diz não haver greve. Ou seja, nada de novo. Trago apenas mais um relato para somar ao bando de reclamações já pululando por aqui. Simplesmente o maior descaso com o consumidor, aparentemente por todos os lados. Já nem importa mais onde seja o problema (Lentidão Cometa, Apple ou Sefaz) -- no final das contas, ninguém resolve o problema e teima em colocar a culpa no outro. Sinal claro de que o descaso é de todos os lados. Se não fosse, alguém já teria tomado alguma providência, mesmo não sendo o culpado. Que eu saiba, o diferencial nas empresas de valor está justamente aí. Eu no meu trabalho, resolvo uma saraivada de pepinos que nunca foram problema meu. Mas faço porque gosto sempre de dizer que meu serviço é de qualidade (em vez de culpar esse ou aquele, eu sempre tento fazer acontecer). No caso dos iPads, eu, como tantos outros aqui, também me arrependo amargamente de não haver comprado o tablet numa Americanas, Submarino, FastShop da vida. Na verdade, "amargamente" não chega nem a ter o cheiro do tamanho do meu desapontamento e da minha indignação com tudo nesse país. Caramba, viu. Retenção em fiscalização interestadual e demora de um mês, sem previsão de entrega? Tão de sacanagem, só pode ser. A imagem que me vem à cabeça é de alguem segurando o doce na frente da criança, que tenta alcançar e não consegue, abrindo o berreiro na frente de um pilantra que está adorando pirraçar o guri. Isso não se faz. Nem de brincadeira. É má-fé, mesmo. Indignação é pouco pro que eu tenho a dizer pra essa galera que não tá nem aí pra hora do Brasil. Vergonha, mesmo. Não vou descarregar mais da raiva aqui porque não é o local certo (ninguém deve ser obrigado a ouvir essa chuva de reclamações), mas que é uma ofensa aos consumidores, isso é. Entretanto, agradeceria, como já foi pedido aqui por mais de uma pessoa, se quem teve seu iPad RETIDO, mas já recebeu, se pronunciar!
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