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Por que os produtos Apple são tão caros no BR?


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1 hora atrás, Perene disse:

O que eu gostaria de entender é por que esses equipamentos não podem ser fabricados no Brasil e se dispensar totalmente a importação deles.

E deixar de cobrar quase 8 mil reais em um Netbook de 11 polegadas com uma maçã atrás? 

 

Ou quase 12 mil reais em outro com uma única porta USB-C e desempenho pífio? Porém "fininho", "douradinho" e tudo mais que os alienados prezam?

 

Jamais. Importa, anuncia e vende. Pelo preço que quiser. Tem quem compre, está provado. Leia qualquer discussão e verás pessoas defendendo a empresa e te mostrando cálculos. Ainda que seja para tentar provar como 1 mil dólares vire 11 mil reais e 2 mil dólares virem quase 20 mil. Ou 30 mil.

 

A empresa não ve motivos (com toda razão) para readequar sua política, pois pratica os valores mais altos e mais absurdos do mundo e continua vendendo bem. É uma mina de ouro, nem o Tim Cook deve acreditar. 

 

Infelizmente se os valores continuam nesse patamar absurdo, é porque tem gente comprando. Neste momento em algum lugar do Brasil, tem algum dedo gordo de geek burro que o papai colocou na empresa, clicando no site pra comprar um Netbook de R$ 11.399,00. Outros tantos se matando pra parcelar. Não tem o que fazer. 

 

A culpa é da mentalidade e da alienação dos consumidores. A empresa apenas cumpre com louvor a obrigação de se aproveitar disso. 

 

Editado por brn00
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9 horas atrás, Perene disse:

O que eu gostaria de entender é por que esses equipamentos não podem ser fabricados no Brasil e se dispensar totalmente a importação deles.

A montagem no brasil não isenta completamente a tributação de importação. Os componentes ainda serão importados. Os tributos sobre os componentes são muito menores do que sobre o produto final.

Não sei exatamente o motivo de terem parado, mas o iPhone 4s era montado na fábrica da FoxCon, em Jundiaí. 

Editado por Adalberto Taylor
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Há 2 décadas que eu escuto essa desculpa de que mesmo com representante no país, os componentes são importados.

Não sei se dá pra traçar paralelo com videogames, mas nas décadas de 1990/2000, quando a empresa possuía representante aqui, os aparelhos não eram tão caros. Mas acho que devia rolar pirataria de componentes, também.

Não sei a viabilidade de se fabricar tudo aqui, mas se isso não for feito, o que acontecerá é sim o encalhe, porque atualmente a situação econômica das pessoas é muito diferente de outros tempos. Muitas lojas que trabalham com importação diminuiram drasticamente seu estoque ou mesmo fecharam, e iPAD pelo menos é algo que deve vender 1000 vezes menos que iPhone (que se compararmos, custa caro, mas menos).

E sobre reclamar de preços, não se enganem, mesmo lá nos EUA a chiadeira é enorme, mesmo americanos podendo pagar, eles não se conformam com qualquer aumento. Claro que sempre tem os alienados que botam panos quentes, mas é só ver por ex. o caso do Kindle Oasis, ninguém está disposto a pagar por ele.

Sobre o ponto de que "podem cobrar o preço que quiserem, sempre haverá quem compre", me perdoe, mas isso não é verdade MESMO. Acredite no que quiser, menos nisso aí. 

Eu tenho aqui um iPAD 4 (64 GB) comprado em 2012 (época que o dólar não valia tanto) que custou uns R$ 2 mil, e coloquei pra vender por 1.000 e pouco. Até hoje não apareceu um cristão, agora quando eu maquiei o preço (colocando, por ex., produto a 800, 900, e frete a 300, 400, só pra ver as reações), apareceram vários interessados. E sempre aparecem os que tentam regatear.

Eu fico pensando, se com um equipamento que custa 1.500, 2.000, já é assim, imagina esse cenário:

iPAD Air 2 de 64 GB hoje sai a uns R$ 3 mil e pouco;

iPAD PRO 9.7 de 32 GB (de 64 não tem) custa quase 50% mais;
iPAD PRO 9.7 de 128 GB custa quase 90% a mais. De 3.300 pra 6.120.

E isso que estou falando só da versão wi-fi, não da wifi + celular.

Eu, por ex., tenho R$ 23 mil à minha disposição numa conta corrente HOJE, e estava pensando seriamente em comprar o Pro 9.7. Segurei a compra do Air 2 por conta de umas reclamações de pressionar a tela por trás, e fiquei bem frustrado quando lançaram aquele Pro de 12 polegadas, a preços bem caros, na hora vi que aquilo iria encalhar.

Aí (reparem só) a parada sai nos EUA, e 2 meses depois nem sinal no Brasil. Demoram quase 60 dias só pra obter um certificado da Anatel. E quando sair aqui, mesmo com dólar baixando um pouco (isso se não der pizza na votação de hoje), ainda não deve custar menos que na casa dos R$ 5 mil.

Eu decidi: 1) não comprar mais o Pro, 2) talvez comprar o Air 2 só quando vender meu 4.

Por quê? Se nem o 4 o pessoal compra, imagine eu tentando me desfazer de um equipamento que custa R$ 6 mil.

O negócio é esperar o tempo que for até que o preço despenque. Pode demorar 6 meses, 1 ano, mas até lá eu fico com meu 4 mesmo, que é um equipamento incrível, ainda depois de todos esses anos me serve perfeitamente.

Pagar pelas coisas com pouco tempo de lançamento é afobação típica de alienados. Não se trata de "eu tenho essa grana, vou comprar MESMO" e sim de você ser inteligente, uma questão puramente matemática de saber que você pode economizar (a não ser que vire peça de colecionador, porque velharias hoje custam mais que no passado) e de podar esse tipo de sacanagem da Apple.

Se até o momento os caras não se mexeram pra fabricar esses equipamentos no Brasil e baratear ao máximo possível, então meu filho, a solução é o boicote.

E não vejo a lógica de dizer que eles querem lucrar a qualquer custo, já que paga-se um imposto EXTREMAMENTE CARO quando se importa um item desses pro Brasil.

Eu diria que se um iPAD custa 6 mil, aposto que mais da metade desse valor vai pro governo. Então como isso pode ser bom pra Apple?

Só se for pra Receita Federal, pra Dilma e sua quadrilha.

Então, quando você aderir ao boicote, pense assim: eu não estou (com o perdão do palavrão) somente f0dendo os riquinhos da Apple, eu estou impedindo que esses larápios do Estado enriqueçam às minhas custas.

No passado eu comprava importados até do eBay, mas parei em definitivo, depois que peguei um cidadão que não quis declarar menor valor na encomenda. Ora, se eu não estou do lado de quem me explora, então não vou financiar empregadinhos do sistema também.

É preferível sempre comprar de uma loja do Brasil, justamente pela garantia (e algo como um CDC só tem por aqui), mas a um preço razoável. Justo.

Eu acho um iPAD um equipamento fenomenal, mas 2, 3 mil reais NO MÁXIMO é meu teto. É simples, eu não quero pagar mais do que isso, e as vendas de iPADs despencaram não só porque o povo quer mais iPhone e outras paradas, mas porque os que já compraram ainda servem.

Pretendo comprar um Pro de 9.7 sim, agora quando? Só Deus sabe.

A melhor coisa que o ser humano pode fazer é dizer NÃO.

Vamos aprender a dizer NÃO mais vezes.

Editado por Perene
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8 horas atrás, Perene disse:

Há 2 décadas que eu escuto essa desculpa de que mesmo com representante no país, os componentes são importados.

Não sei se dá pra traçar paralelo com videogames, mas nas décadas de 1990/2000, quando a empresa possuía representante aqui, os aparelhos não eram tão caros. Mas acho que devia rolar pirataria de componentes, também.

Não sei a viabilidade de se fabricar tudo aqui, mas se isso não for feito, o que acontecerá é sim o encalhe, porque atualmente a situação econômica das pessoas é muito diferente de outros tempos. Muitas lojas que trabalham com importação diminuiram drasticamente seu estoque ou mesmo fecharam, e iPAD pelo menos é algo que deve vender 1000 vezes menos que iPhone (que se compararmos, custa caro, mas menos).

E sobre reclamar de preços, não se enganem, mesmo lá nos EUA a chiadeira é enorme, mesmo americanos podendo pagar, eles não se conformam com qualquer aumento. Claro que sempre tem os alienados que botam panos quentes, mas é só ver por ex. o caso do Kindle Oasis, ninguém está disposto a pagar por ele.

Sobre o ponto de que "podem cobrar o preço que quiserem, sempre haverá quem compre", me perdoe, mas isso não é verdade MESMO. Acredite no que quiser, menos nisso aí. 

Eu tenho aqui um iPAD 4 (64 GB) comprado em 2012 (época que o dólar não valia tanto) que custou uns R$ 2 mil, e coloquei pra vender por 1.000 e pouco. Até hoje não apareceu um cristão, agora quando eu maquiei o preço (colocando, por ex., produto a 800, 900, e frete a 300, 400, só pra ver as reações), apareceram vários interessados. E sempre aparecem os que tentam regatear.

Eu fico pensando, se com um equipamento que custa 1.500, 2.000, já é assim, imagina esse cenário:

iPAD Air 2 de 64 GB hoje sai a uns R$ 3 mil e pouco;

iPAD PRO 9.7 de 32 GB (de 64 não tem) custa quase 50% mais;
iPAD PRO 9.7 de 128 GB custa quase 90% a mais. De 3.300 pra 6.120.

E isso que estou falando só da versão wi-fi, não da wifi + celular.

Eu, por ex., tenho R$ 23 mil à minha disposição numa conta corrente HOJE, e estava pensando seriamente em comprar o Pro 9.7. Segurei a compra do Air 2 por conta de umas reclamações de pressionar a tela por trás, e fiquei bem frustrado quando lançaram aquele Pro de 12 polegadas, a preços bem caros, na hora vi que aquilo iria encalhar.

Aí (reparem só) a parada sai nos EUA, e 2 meses depois nem sinal no Brasil. Demoram quase 60 dias só pra obter um certificado da Anatel. E quando sair aqui, mesmo com dólar baixando um pouco (isso se não der pizza na votação de hoje), ainda não deve custar menos que na casa dos R$ 5 mil.

Eu decidi: 1) não comprar mais o Pro, 2) talvez comprar o Air 2 só quando vender meu 4.

Por quê? Se nem o 4 o pessoal compra, imagine eu tentando me desfazer de um equipamento que custa R$ 6 mil.

O negócio é esperar o tempo que for até que o preço despenque. Pode demorar 6 meses, 1 ano, mas até lá eu fico com meu 4 mesmo, que é um equipamento incrível, ainda depois de todos esses anos me serve perfeitamente.

Pagar pelas coisas com pouco tempo de lançamento é afobação típica de alienados. Não se trata de "eu tenho essa grana, vou comprar MESMO" e sim de você ser inteligente, uma questão puramente matemática de saber que você pode economizar (a não ser que vire peça de colecionador, porque velharias hoje custam mais que no passado) e de podar esse tipo de sacanagem da Apple.

Se até o momento os caras não se mexeram pra fabricar esses equipamentos no Brasil e baratear ao máximo possível, então meu filho, a solução é o boicote.

E não vejo a lógica de dizer que eles querem lucrar a qualquer custo, já que paga-se um imposto EXTREMAMENTE CARO quando se importa um item desses pro Brasil.

Eu diria que se um iPAD custa 6 mil, aposto que mais da metade desse valor vai pro governo. Então como isso pode ser bom pra Apple?

Só se for pra Receita Federal, pra Dilma e sua quadrilha.

Então, quando você aderir ao boicote, pense assim: eu não estou (com o perdão do palavrão) somente f0dendo os riquinhos da Apple, eu estou impedindo que esses larápios do Estado enriqueçam às minhas custas.

No passado eu comprava importados até do eBay, mas parei em definitivo, depois que peguei um cidadão que não quis declarar menor valor na encomenda. Ora, se eu não estou do lado de quem me explora, então não vou financiar empregadinhos do sistema também.

É preferível sempre comprar de uma loja do Brasil, justamente pela garantia (e algo como um CDC só tem por aqui), mas a um preço razoável. Justo.

Eu acho um iPAD um equipamento fenomenal, mas 2, 3 mil reais NO MÁXIMO é meu teto. É simples, eu não quero pagar mais do que isso, e as vendas de iPADs despencaram não só porque o povo quer mais iPhone e outras paradas, mas porque os que já compraram ainda servem.

Pretendo comprar um Pro de 9.7 sim, agora quando? Só Deus sabe.

A melhor coisa que o ser humano pode fazer é dizer NÃO.

Vamos aprender a dizer NÃO mais vezes.

TL, DR;

Os video games naquela época tinham uma série de diferenças de hoje. Mas sim, os componentes são, praticamente, todos importados e boa parte deles, ou não temos condições de fazer, ou temos condições mas com qualidade final inferior. Fato é que, nos anos 90, muita coisa era diferente de hoje.

Mas levando esse comparativo, nos anos 90, video games eram presentes para crianças, não eram itens que todos queriam ter. Era o legítimo supérfluo. Mas ainda tinha o fato de a fiscalização ser bem menos eficaz do que era hoje. Eu realmente conheço pessoas que importavam essas coisas, em quantidade, buscando e trazendo 10 snes na mesma mala. 

Mas uma coisa que sempre influenciou essa questão de itens importados é o protecionismo. O protecionismo, pra quem não sabe, é a prática utilizada para proteger industrias nacionais, ou industrias estrangeiras que geram empregos locais, da concorrência "desleal" de produtos oriundos de países estrangeiros. Basicamente o seguinte, se existe simular produzido (ou montado) no Brasil, o imposto sobe. Isso porque a empresa que monta smartphones no Brasil, Motorola por exemplo, apesar de importar todos os componentes, gera empregos nas linhas de montagens e afins, portanto o imposto sobe para proteger essa empresa que gera empregos no país. 

Sobre a comparação com o público americano e a reclamação deles. Seu argumento faz TOTAL sentido, mas tem UM detalhe aqui. Os EUA são considerados um mercado maduro. Basicamente quer dizer que o povo americano, no geral, sabe exatamente quanto paga por um determinado item, se o preço subir de um ano pro outro (lançamento de iPhones por exemplo), eles vão saber e, a menos que esse aumento se justifique de alguma forma, eles DEIXAM DE COMPRAR.

O povo brasileiro não se recorda exatamente do preço que pagou na lata de Itaipava semana passada. Tá bom, talvez a cerveja seja um ponto fora da curva quando falamos de mercado brasileiro, mas a ideia é essa. Outra coisa é que o brasileiro não deixa de comprar, reclama do preço mais compra. Seja por necessidade, seja por ostentação, ele compra. Isso NÃO É EXCLUSIVIDADE DE IDEVICES, basta olhar para o exemplo do preço dos carros, por exemplo. Acho o exemplo dos carros muito mais gritante. Enquanto o público brasileiro não amadurecer e deixar de comprar o que quer, independente do preço, isso vai continuar assim.

Mas continuo na minha opinião que, com o câmbio como está, não tem como uma empresa vender um produto de primeira linha a um preço competitivo no Brasil. Basta olhar para os XPS da Dell, que são os reais "competidores" do Macbook PRO, alias, em alguns pontos (processador mais recente, tela touch (?) eles dão um belo rala nos Macbooks PRO. O preço deles não é nada barato também. XPS. O câmbio é o único vilão? Não, mas ele é o primeiro ponto de conversão, TODOS os impostos absurdos que pagamos são calculados após o câmbio, então eu acredito que é um efeito dominó.

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Tem outro ponto também: todos os componentes são feitos na China, não só porque saem mais baratos, mas porque somente lá existe toda uma estrutura pra tal:
http://www.businessinsider.com/you-simply-must-read-this-article-that-explains-why-apple-makes-iphones-in-china-and-why-the-us-is-screwed-2012-1

O quanto seria possível a Apple reduzir os preços aqui eu não sei, só sei que realmente é fantasia acreditar que esses equipamentos não sofrem encalhe no BR pelos altos custos. Talvez somente o iPhone não tenha esse problema.

Evidente que isso acontece, mas não divulgam.

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23 horas atrás, Perene disse:

Tem outro ponto também: todos os componentes são feitos na China, não só porque saem mais baratos, mas porque somente lá existe toda uma estrutura pra tal:
http://www.businessinsider.com/you-simply-must-read-this-article-that-explains-why-apple-makes-iphones-in-china-and-why-the-us-is-screwed-2012-1

O quanto seria possível a Apple reduzir os preços aqui eu não sei, só sei que realmente é fantasia acreditar que esses equipamentos não sofrem encalhe no BR pelos altos custos. Talvez somente o iPhone não tenha esse problema.

Evidente que isso acontece, mas não divulgam.

Justamente, como disse. Ou não temos tecnologia pra fazer, ou temos mas não temos qualidade suficiente.

Acho que nos iPhones a redução não seria tão grande, mas nos Macs essa diferença poderia ser bem grande.

Acredito que o encalhe não seja tão grande assim, afinal, eles só precisam mandar para cá a quantidade de produtos que sabem que tem condições de vender. Acredito que a empresa tem total conhecimento do mercado para saber quanto ela pode investir aqui.

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